A Baía de Guanabara subiu ao céu.
E desceu inteira sobre o gramado do Maracanã.
O Majestoso vivia noite inesquecível: Flamengo e Corinthians pelas oitavas de final da Libertadores da América.
Mas a beleza da festa parou quando se deu início ao futebol.
O campo alagado derramava a técnica das duas equipes pelo ralo.
As poças driblavam Leonardo Moura, Roberto Carlos e Elias.
Os jatos d'água ridicularizavam Ronaldo, Adriano e Vagner Love.
E o primeiro tempo ficou na tentativa da pratica esportiva.
Durante o intervalo, a drenagem trabalhou incansavelmente e permitiu que a bola rolasse sem maior esforço.
Àquela altura, o Corinthians tinha um jogador a mais, com Rômulo expulso, e um a menos, com Ronaldo sofrendo para correr em campo.
A posse de bola era alvinegra, e as melhores chances, rubro-negra.
Num contra-ataque carioca, Moacir, que fazia grande partida e vencia todos os duelos ofensivos contra Juan, caiu na armadilha do lateral da casa e cometeu pênalti.
Do purgatório ao mais profundo inferno.
Adriano, que fez partida sem brilho, cobrou e converteu.
E assim, dramático aos paulistas, encerrou o jogo de ida.
Próxima quarta, no Pacaembu, o Timão precisa de dois gols de diferença.
A Mengo vale todo empate e a derrota com gols.
sábado, 1 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário