Diante da fragílima Coreia do Norte, o time de Dunga foi coerente.
Mesmo que esta coerência não seja exatamente o desejo de um país que parou para ver a partida.
O Brasil não surpreendeu a ninguém, foi o de sempre: sem saída de bola, pouca mobilidade e refém de lampejos da categoria de alguns atletas.
Assim, os pentacampeões abriram o placar no segundo tempo com Maicon, que escapou pela direita e fuzilou o arqueiro nortista, quase sem ângulo.
Robinho era o melhor em campo, se movimentava por todos os lados do gramado.
E Kaká era o pior, se arrastando, incomodado em jogar futebol.
Pois quando Dunga preparava Daniel Alves para o lugar de Elano, o ex-santista recebeu lindo passe de Robinho e bateu seco, cruzado, para ampliar o marcador.
E mesmo assim saiu.
Como Kaká e Felipe Melo, que deram lugar a Nilmar e Ramires.
O primeiro teve chance mais clara de gol do que o apagado Luis Fabiano em toda a partida.
O mineiro foi mais truculento que o titular e recebeu o primeiro amarelo da equipe na competição.
No setor final da partida, a Coreia fez valer sua ida à África do Sul e Ji Yun-Nam anotou um tento nos maiores campeões.
Falha de Lúcio, de Júlio César, de todo o sistema defensivo brasileiro.
E assim, com o apertado 2 a 1, o Brasil rompeu a possível ansiedade da estréia.
Agora, espera-se menos coerência e mais futebol.
Foto: cbf.com.br
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