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quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Copa começa para a coerência brasileira

Enfim, no quinto dia de Copa do Mundo, o Brasil estreou a camisa amarela.

Diante da fragílima Coreia do Norte, o time de Dunga foi coerente.

Mesmo que esta coerência não seja exatamente o desejo de um país que parou para ver a partida.

O Brasil não surpreendeu a ninguém, foi o de sempre: sem saída de bola, pouca mobilidade e refém de lampejos da categoria de alguns atletas.

Assim, os pentacampeões abriram o placar no segundo tempo com Maicon, que escapou pela direita e fuzilou o arqueiro nortista, quase sem ângulo.

Robinho era o melhor em campo, se movimentava por todos os lados do gramado.

E Kaká era o pior, se arrastando, incomodado em jogar futebol.

Pois quando Dunga preparava Daniel Alves para o lugar de Elano, o ex-santista recebeu lindo passe de Robinho e bateu seco, cruzado, para ampliar o marcador.

E mesmo assim saiu.

Como Kaká e Felipe Melo, que deram lugar a Nilmar e Ramires.

O primeiro teve chance mais clara de gol do que o apagado Luis Fabiano em toda a partida.

O mineiro foi mais truculento que o titular e recebeu o primeiro amarelo da equipe na competição.

No setor final da partida, a Coreia fez valer sua ida à África do Sul e Ji Yun-Nam anotou um tento nos maiores campeões.

Falha de Lúcio, de Júlio César, de todo o sistema defensivo brasileiro.

E assim, com o apertado 2 a 1, o Brasil rompeu a possível ansiedade da estréia.

Agora, espera-se menos coerência e mais futebol.


Foto: cbf.com.br

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