Ele era um ponta-de-lança típico.Aliás, o ponta-de-lança típico é que joga como Ademir Marques de Menezes: rápido, insinuante, à frente do marcador, goleador, campeão por onde passou.
O “Queixada”, como era conhecido o pernambucano, começou sua carreira no futebol defendendo as cores do Sport Clube do Recife, em 1941, aos 19 anos.
Apesar de ser Fluminense, no Rio de Janeiro, o clube carioca que primeiro se interessou pelo vigor físico e as arrancadas de Ademir foi o Vasco da Gama.
E em 42, Ademir levava seu queixo à capital federal.
Onde participaria, na década de quarenta, de uma verdadeira “locomotiva” de gols e de títulos, o “Expresso da Vitória”.
Por lá, em duas passagens, intermediadas por duas temporadas nas Laranjeiras, o “Queixada” atuou ao lado de Eli, Danilo e Jorge, Heleno de Freitas, Friaça e Chico, entre outros, que formavam a base da seleção brasileira à época.
Com a camisa amarelinha, o pernambucano disputou 41 partidas e marcou 35 gols, nove deles na Copa do Mundo de 1950, da qual ficou com a consolação da artilharia.
No Vasco foram 429 partidas e 301 gols; marca superada apenas por Roberto Dinamite nos anos de 1980.
Ademir deixou os gramados em 1956 e morreu a 11 de maio de 1996, no Rio de Janeiro.
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