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quarta-feira, 3 de março de 2010

Hoje no Esporte - Zico

Hoje, bem que poderia ser o dia do futebol.

Pelo menos os flamenguistas devem pensar assim, pois a 3 de março de 1953 nascia Arthur Antunes Coimbra, o Zico.

Para muitos, considerado o atleta dos campos que mais se aproximou de Pelé, “o Pelé branco”.

Não se trata de deslumbre, pois o Flamengo de Zico de 1981 foi a primeira equipe brasileira a conquistar a Libertadores da América depois do Santos de Pelé, em 1963.

E até a chegada de Romário, o meia rubro-negro foi o segundo maior artilheiro da Seleção Brasileira, atrás apenas do maior de todos.

Extremamente habilidoso, rápido, inteligente, exímio cobrador de falta: Zico agregava tantas qualidades singulares que era difícil torná-lo figurante em uma partida de futebol.

Era humilde, sim, mas astro.

Situação que o colocava em evidência diante dos marcadores. Em 1985, no retorno à Gávea, após passagem pela Itália, o atleta sofreu entrada dura de Márcio Nunes, do Bangu. Zico precisou de 3 intervenções cirúrgicas no joelho esquerdo e, por pouco, não abandonou os campos prematuramente.

Mas o gênio se reergueu, e no ano seguinte, vestia a faixa de Campeão Carioca.

Para tornar real, palpável o que fazia em campo, principalmente no Maracanã, Zico deixou muitos números, marcas impressionantes para que ninguém pudesse negá-lo:

-508 gols em 731 partidas pelo time profissional do Flamengo.
-56 gols pela Udinese da Itália, em 79 partidas disputadas.
-66 gols com a “Amarelinha”, em 88 jogos.

Ao todo, foram 826 gols na carreira em 1180 partidas.

O craque também é feito de títulos:

- Um Mundial Interclubes.
-Uma Libertadores da América.
-Quatro Campeonatos Brasileiros.
-Sete Campeonatos Cariocas.

E mais sete títulos com a Seleção Brasileira.



O atleta ficou marcado, também, por reveses. O craque indiscutível não conseguiu erguer a Copa do Mundo, e simbolizou os anos 80 da Seleção Brasileira, de futebol brilhante e de poucas conquistas.

Mas trata-se de uma questão menor, diante de um ídolo de tantas línguas. Zico não é só do Flamengo, mas da Itália e do Japão, que o idolatram na mesma proporção da Gávea.

Zico era conhecido como “Galinho de Quintino”, uma ironia, até certo ponto, para definir um dos maiores artistas da bola do mundo.


O vídeo abaixo não está em boa qualidade, só o vídeo...




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