São José vira série contra Palmeiras/Araraquara

Tapinha no alto e Paulão ganha a posse de bola para São José, às 19 horas, no Lineu de Moura.

E a torcida, que deixava poucos vazios na arquibancada, ficou de pé pela primeira vez com a enterrada do pivô, inaugurando o placar para a casa.

Quando São José abriu o 4 a 0, deu até para acreditar que a noite não seria de sofrimento; crença abalada pelo 11 a 4 imposto pelo visitante na sequência.

A marcação forte em toda a quadra, aliada ao ansioso ataque, freou a contagem de pontos, estacionada em 15 a 13 para São José ao fim do primeiro quarto.

O segundo quarto foi uma lástima. Um tapa na cara do esporte.

São José marcou apenas 6 pontos; Palmeiras foi "melhor", 14.

E o intervalo lamentou 27 a 21 para o visitante.

Na volta dos vestiários, desentupiu-se as cestas e o terceiro quarto registrou mais pontos que todo o primeiro tempo.

O ataque joseense voltou a conversar, principalmente na voz de Matheus, o melhor em quadra.

Com três minutos de quarto, o time do Vale já havia virado o jogo; os dez minutos derradeiros iniciaram com 52 a 54 para a torcida local.

O quarto final teve Mineiro em quadra. E o pivô esquentou um duelo nas alturas com Marcão, ao marcar três vezes seguidas sobre o gigante de Araraquara.

Fúlvio finalmente sintonizou seu talento ao jogo e , em alguns momentos, viu-se o basquete Campeão Paulista.

A vantagem de São José chegou a ser de 11 pontos.

Pois a dois minutos do fim era de apenas 3.

E a 28 segundos, de 2.

Naquele momento, Fúlvio pisava a tampa do garrafão para dois arremessos de lances-livres.

Acertar um, daria a chance do empate à cesta de três do Palmeiras.

Converter os dois, tranquilizava São José dos Campos.

E nas mãos de Fúlvio, a cesta ganhou as dimensões do banhado, e os dois arremessos entraram sem tocar o aro.

Vitória assegurada, 71 a 67 para a casa.

São José fez 2 a 1 na série e pode fechar o confronto na próxima sexta, em Araraquara.

Caso perca, a decisão vem para o Lineu de Moura, domingo.