
Durou oito dias e seis minutos a vantagem do Bayern de Munique sobre o Manchester United.
O 2 a 1 de virada construído a tanto custo na partida de ida, na Allianz Arena, virava anedota nesta quarta-feira de Old Trafford.
Com seis minutos de bola rolando, o United tinha um avassalador 2 a 0.
A racionalidade alemã tentava entender o golpe e seguir o jogo.
Mas os “Diabos Vermelhos” jamais estiveram tão maus; e mesmo com o artilheiro Rooney se arrastando em campo, a equipe fez logo três, para decretar o fim do Bayern.
Mas alemão, assim como brasileiro, não desiste nunca.E antes do intervalo, Olic descontou.
É aquele tipo de gol que todo comentarista fala, “Esse gol colocou a equipe de volta na partida; veio na hora certa”.
E colocou mesmo, com precisão britânica.
Pois o Bayern, pelo critério de tentos fora de casa, só precisava de mais um na Inglaterra.
E claro, segurar o ímpeto do esquadrão de Ferguson.E assim se fez.
Aos 4 minutos da etapa final, Rafael, brasileiro, desistiu do jogo, ao puxar a carta vermelha do bolso do árbitro.
Era a carta coringa para Munique, que com Robben, aos 29’, fez canastra.
Desta vez, o Teatro Mágico conspirou contra o feiticeiro.
Não foi uma virada, como no primeiro jogo, mas quase isso; ou melhor, mais que isso. Um.a deliciosa derrota
O Bayern colocou a Alemanha dentro os quatro melhores clubes da Europa, junto da França, do Lyon, da Espanha, do Barça e da Itália, da Inter de Milão.
Um quarteto democrático e incrivelmente livre do idioma inglês, o mais falado do futebol atual.
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