Aos que reclamam do calendário do futebol brasileiro, incompatível com o Europeu e, provavelmente, responsável pelo acelerado número de lesões em nossos atletas, apresento-lhes o calendário de basquete.
A equipe de São José, atual campeã paulista, fez dois jogos em menos de 24 horas. E em cidades divididas por quase 500 quilômetros de asfalto.
Quinta feira, vinte horas, pelo campeonato estadual, o quinteto joseense enfrentou a fortíssima Franca, fora de casa, pela fase em que se define o posicionamento das equipes nos playoffs.
Jogo duro. De vitória para Franca.
Acaba o jogo, viagem para São José dos Campos.
Partida inaugural do NBB, basquete nacional, às 19 horas. E o anfitrião recebeu logo Brasília, campeão da última edição.
Inteiro, o time da capital brasileira fazia sua primeira exibição na temporada.
Visivelmente exausto, e com conseqüente desgaste psicológico, São José foi derrotado em casa.
Alguém dirá que na NBA, em fase de playoffs, as equipes jogam em sequência.
No entanto, fora a disparidade física entre a NBA e a NBB, há um agravante:
No jogo de quinta-feira, em Franca, a linha dos três pontos preservava a antiga regra da FIBA. No de sexta, 50 centímetros mais longe, a linha respeitava a nova regulamentação do basquete nacional.
São José poderia ter perdido para Franca e Brasília pela simples tradição dos rivais. Mas o calendário e a diferenciação de regras, obviamente, diminuíram a paridade entre as equipes.
sábado, 30 de outubro de 2010
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