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sábado, 30 de outubro de 2010

Calendário, regras e o basquete joseense

Aos que reclamam do calendário do futebol brasileiro, incompatível com o Europeu e, provavelmente, responsável pelo acelerado número de lesões em nossos atletas, apresento-lhes o calendário de basquete.

A equipe de São José, atual campeã paulista, fez dois jogos em menos de 24 horas. E em cidades divididas por quase 500 quilômetros de asfalto.

Quinta feira, vinte horas, pelo campeonato estadual, o quinteto joseense enfrentou a fortíssima Franca, fora de casa, pela fase em que se define o posicionamento das equipes nos playoffs.

Jogo duro. De vitória para Franca.

Acaba o jogo, viagem para São José dos Campos.

Partida inaugural do NBB, basquete nacional, às 19 horas. E o anfitrião recebeu logo Brasília, campeão da última edição.

Inteiro, o time da capital brasileira fazia sua primeira exibição na temporada.

Visivelmente exausto, e com conseqüente desgaste psicológico, São José foi derrotado em casa.

Alguém dirá que na NBA, em fase de playoffs, as equipes jogam em sequência.

No entanto, fora a disparidade física entre a NBA e a NBB, há um agravante:

No jogo de quinta-feira, em Franca, a linha dos três pontos preservava a antiga regra da FIBA. No de sexta, 50 centímetros mais longe, a linha respeitava a nova regulamentação do basquete nacional.

São José poderia ter perdido para Franca e Brasília pela simples tradição dos rivais. Mas o calendário e a diferenciação de regras, obviamente, diminuíram a paridade entre as equipes.

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