Além do equilíbrio em campo, o que mais impressiona neste final de ano futebolístico é o desequilíbrio emocional dos protagonistas.
Não digo isto apenas pelas tresloucadas investidas do goleiro Marcos no ataque, nem pela toalha jogada por Luxemburgo, anunciando a desistência do título a apenas 4 pontos do líder, em 12 a serem disputados.
Aliás, o discurso do técnico Palmeirense parece ser alimentado pela vingança contra Marcos que o desobedeceu e contra a torcida que aprovou a atitude do ídolo.
Outras equipe também apresentam atitudes duvidosas:
O Botafogo continua a defender a versão conspiratória de que todos estão contra o clube; é o futebol brasileiro contra o "imbatível" selecionado alvi-negro, ilusão.
Cruzeiro e Grêmio também resíram a atmosfera do complô; estes lutam contra o implacável "eixo Rio-São Paulo", que une federações, árbitros e imprensa para derrotar sulistas e mineiros.
O Inter, carente, reclama atenção a sua participação na Sul-Americana, sentindo-se excluído pelos holofotes midiáticos.
O Flamengo, bipolar, ora se sente o maior clube do mundo, ora detesta seu técnico e invade treinos na Gávea.
O único clube que aparenta sanidade mental, nesta reta final, é o São Paulo. Não por acaso, está em primeiro lugar e não insinua qualquer variação de humor.
Se depender de atestado psicológico, o Tricolor Paulista é a única equipe apta a gritar "É Campeão".
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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