
O último GP de F-1 do ano dividiu o Brasil em dois grupos: os que acreditavam que Massa sairia campeão e os descrentes de um título brasileiro, após quase duas décadas.
O primeiro grupo se apoiava na emoção; se agarrava na pequena probabilidade que previa o brasileiro como dono do título.
O segundo era sustentado pela racionalidade, pela análise de tudo o que ocorreu na temporada. Sem deixar de torcer para o brasileiro, seguiam o seguinte raciocínio: Massa precisava chegar em primeiro, provável. Hamilton terminar pelo menos na sexta colocação, pouco provável. A McLaren quebrar, improvável.
A situação do brasileiro não era fácil, mas a de Hamilton também não era confortável, sobretudo depois de Massa fazer a pole position, no sábado.
Entretanto, o GP decisivo era no Brasil. O circuito de Interlagos nunca foi generoso com os brasileiros da F-1; sempre representou um tabu, um fardo, um desafio.
O traçado que faz a escola do automobilismo brasileiro, teima em ser traiçoeiro com nossos pilotos que tentam vencê-lo.
E neste ano, Massa precisaria dele mais do que qualquer outro piloto brasileiro precisou na história da categoria.
A corrida começou, e a torcida mantinha-se dividida. Volta a volta, crentes e ímpios defendiam seus prognósticos.
No final da corrida, Massa preservava a primeira colocação e Hamilton garantia a quarta. Posição que o tornava campeão. A maioria já se conformava com a situação.
Então, a magia de Interlagos pairou sobre o circuito. A chuva e a cautela de Hamilton fizeram-no cair para a sexta colocação. Inacreditável, após 17 anos, um brasileiro conquistaria o Mundial de Pilotos; e o título viria com um primeiro lugar no Brasil.
Naquele momento não havia prognóstico, todos acreditavam e comemoravam o título que cruzava a linha de chegada.
Mas esta história seria demais para Interlagos, ele não permitiria. Registraria mais uma lembrança traumática para os brasileiros.
Restando 500 metros, Hamilton ultrapassou Glock e transformou em tristeza toda aquela chuva que lacrimava do céu de São Paulo. Nem os incrédulos escaparam da decepção.
O que aconteceu com a Toyota de Glock? Inútil saber.
Hamilton terminou a prova em quinto e escreveu uma história inglesa no circuito de Interlagos, para que ninguém se esqueça e deixe de velar esse finados do automobilismo brasileiro.
O primeiro grupo se apoiava na emoção; se agarrava na pequena probabilidade que previa o brasileiro como dono do título.
O segundo era sustentado pela racionalidade, pela análise de tudo o que ocorreu na temporada. Sem deixar de torcer para o brasileiro, seguiam o seguinte raciocínio: Massa precisava chegar em primeiro, provável. Hamilton terminar pelo menos na sexta colocação, pouco provável. A McLaren quebrar, improvável.
A situação do brasileiro não era fácil, mas a de Hamilton também não era confortável, sobretudo depois de Massa fazer a pole position, no sábado.
Entretanto, o GP decisivo era no Brasil. O circuito de Interlagos nunca foi generoso com os brasileiros da F-1; sempre representou um tabu, um fardo, um desafio.
O traçado que faz a escola do automobilismo brasileiro, teima em ser traiçoeiro com nossos pilotos que tentam vencê-lo.
E neste ano, Massa precisaria dele mais do que qualquer outro piloto brasileiro precisou na história da categoria.
A corrida começou, e a torcida mantinha-se dividida. Volta a volta, crentes e ímpios defendiam seus prognósticos.
No final da corrida, Massa preservava a primeira colocação e Hamilton garantia a quarta. Posição que o tornava campeão. A maioria já se conformava com a situação.
Então, a magia de Interlagos pairou sobre o circuito. A chuva e a cautela de Hamilton fizeram-no cair para a sexta colocação. Inacreditável, após 17 anos, um brasileiro conquistaria o Mundial de Pilotos; e o título viria com um primeiro lugar no Brasil.
Naquele momento não havia prognóstico, todos acreditavam e comemoravam o título que cruzava a linha de chegada.
Mas esta história seria demais para Interlagos, ele não permitiria. Registraria mais uma lembrança traumática para os brasileiros.
Restando 500 metros, Hamilton ultrapassou Glock e transformou em tristeza toda aquela chuva que lacrimava do céu de São Paulo. Nem os incrédulos escaparam da decepção.
O que aconteceu com a Toyota de Glock? Inútil saber.
Hamilton terminou a prova em quinto e escreveu uma história inglesa no circuito de Interlagos, para que ninguém se esqueça e deixe de velar esse finados do automobilismo brasileiro.
Fonte: gazzetta.it
2 comentários:
Ímpios?
Cara....traduza!!!
lamentável...
nem tem o que dizer
tomar gol aos 45 do segundo tempo é duro!
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