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domingo, 30 de novembro de 2008

A taça que me roubaram




Na semana que antecedeu o jogo contra o Fluminense, o São Paulo se deixou contagiar pela euforia, pela certeza de festa no Cicero Pompeu de Toledo.

Até mesmo Muricy Ramalho, que não é de exageros, comentava a façanha de se conquistar três títulos brasileiros seguidos, como se o troféu já estivesse no Morumbi.

Tamanha era a sensação de campeonato conquistado, que o empate contra o Fluminense parece ter roubado o título que já era do triclolor paulista.

Mas o campeonato não acabou.

Agora, a euforia sãopaulina deu lugar a dramaticidade. Será uma semana de ansiedade e explicações em que o líder do campeonato terá que trabalhar muito bem o emocional de seus jogadores, claramente abalados com o empate.

O São Paulo, com toda sua estrutura exaltada, é irretocável em campeonatos de pontos corridos. Entretanto, seu retrospecto recente em confrontos mata-mata não é tão indiscutível; nem Muricy é um técnico que se possa dizer copeiro.

Digo isso porque o São Paulo terá uma final de campeonato para disputar no Bezerrão, domingo próximo.

O time de Muricy, que tem a vantagem do empate contra o Goiás, não poderá entrar pensando na tabela, o risco pode ser muito alto.

Deve viajar à Gama em busca da vitória e encarar o adversário como um finalista.

Caso contrário, pode cair na mesma armadilha que derrubou o Flamengo no Maracanã, nesta rodada, quando o rubro-negro vencia o Goías por 3 a 0 e cedeu o empate.

Claro que a defesa do São Paulo é superior à do Flamengo, mas quando se trata de final, estatísticas e previsões são argumentos frágeis.

São Paulo continua favorito ao título, mas agora, sobrou apenas uma partida para o Tricolor recuperar o tricampeonato que o Flu roubou.
Foto: gazetaesportiva.net

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