*Por Fábio NascimentoBengt Ronald Peterson nasceu em 14 de fevereiro de 1944 na cidade de Orebro, na Suécia.
O pai de Peterson era padeiro por profissão, mas tinha paixão por mecânica. Ronnie começou a correr com karts construídos de forma amadora pelo próprio pai. Aos 16 anos, porém, já era piloto de uma das equipes mais fortes do país e conquistou o título nacional.
O pai de Peterson era padeiro por profissão, mas tinha paixão por mecânica. Ronnie começou a correr com karts construídos de forma amadora pelo próprio pai. Aos 16 anos, porém, já era piloto de uma das equipes mais fortes do país e conquistou o título nacional.
Na segunda metade dos anos 1960, Peterson conseguiu ascender às categorias mais importantes e conquistou o título sueco de Fórmula 3. Daí em diante, as coisas aconteceram rapidamente: em 1970 já estava na Fórmula 2, e nesse mesmo ano estreou na Fórmula 1 com um March, terminando em 7º lugar no GP de Mônaco.
Peterson estreou na F 1 com um March, em 1970. Mas foi em 1971 que ele se consagrou. Foi o vice-campeão da temporada, mesmo sem vencer nenhum GP. E conquistou ainda o título europeu de Fórmula 2, na época um campeonato de altíssimo nível técnico.
Em 1972, a March teve um ano muito ruim na F 1. Peterson saciou sua sede de vitórias na Fórmula 2 (onde seus resultados não contavam pontos porque Peterson já era piloto graduado) e no Mundial de Marcas (esporte-protótipo), onde corria pela Ferrari. Neste último, venceu duas corridas (1000 Km de Buenos Aires e 1000 Km de Nurburgring, ambas em dupla com o australiano Tim Schenken) e ainda conseguiu quatro segundos lugares e um terceiro.
Em 1973, Peterson passou a defender a Lotus ao lado de Emerson Fittipaldi, de quem se tornara grande amigo, e a primeira vitória aconteceu em Paul Ricard, no GP da França. No final do ano, terminaria em 3º lugar na pontuação, atrás Fittipaldi e Stewart.
No ano seguinte, Peterson conseguiu três vitórias e terminou o campeonato em 5º lugar. Mas no final do ano seu relacionamento com a Lotus entrou em crise. No início de 1975, o clima era tão ruim que Peterson não escondeu de ninguém sua disposição de mudar de equipe tão logo fosse possível. Seria uma temporada para esquecer: apenas 6 pontos marcados com o velho Lotus 72, que deixara de ser competitivo.
Peterson ainda começou 1976 na Lótus e na corrida seguinte, em Kyalami (África do Sul), Peterson estava de volta à March, onde conseguiu uma vitória no circuito de Monza.
Para 77, Peterson assinou com a Tyrrell para andar no revolucionário carro de seis rodas, porém um ano que prometia muito acabou sendo mais um ano ruim, com o piloto marcando apenas 6 pontos.
Para 77, Peterson assinou com a Tyrrell para andar no revolucionário carro de seis rodas, porém um ano que prometia muito acabou sendo mais um ano ruim, com o piloto marcando apenas 6 pontos.
No final da temporada, Peterson era considerado um piloto acabado. Só conseguiu voltar à Lotus graças a um patrocínio de cerca de US$ 500.000 da Polar, uma fábrica sueca de trailers. Além de pagar para correr, Peterson teve que aceitar uma imposição de Chapman: ser o segundo piloto de Andretti, sem poder chegar à sua frente.

Ainda sim, mostrando que suas qualidades não estavam perdidas, Peterson obteve 3 vitorias até o dia 10 de setembro de 1978. Um acidente na largada em Monza, fez com que Peterson ficasse com ferimentos gravíssimos nas duas pernas. No dia seguinte, uma embolia (entrada de tecido na corrente sanguínea) agravou o quadro clínico e rapidamente levou Peterson à morte.
Classificações em campeonatos
1970: não pontuou (March)1971: vice-campeão, 33 pontos (March)1972: 9º, 12 pontos (March)1973: 3º, 52 pontos (Lotus)1974: 5º, 35 pontos (Lotus)1975: 12º, 6 pontos (Lotus)1976: 11º, 10 pontos (Lotus e March)1977: 14º, 7 pontos (Tyrrell)1978: vice-campeão póstumo, 51 pontos (Lotus)
Classificações em campeonatos
1970: não pontuou (March)1971: vice-campeão, 33 pontos (March)1972: 9º, 12 pontos (March)1973: 3º, 52 pontos (Lotus)1974: 5º, 35 pontos (Lotus)1975: 12º, 6 pontos (Lotus)1976: 11º, 10 pontos (Lotus e March)1977: 14º, 7 pontos (Tyrrell)1978: vice-campeão póstumo, 51 pontos (Lotus)
Um comentário:
não podemos esquecer do stirling moss, considerado o maior piloto da história a não conquistar um título
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