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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pesos e medidas

Setores da imprensa, torcedores, principalmente não corintianos, e a maioria dos palpiteiros da nação se esbaldam ao ver fotos de Ronaldo com um físico um tanto diferente dos outros colegas de profissão.



Mas isto não é novidade no futebol. Muitos outros jogadores sofreram ou ainda sofrem com a perseguição ao seu porte físico. Alguns conseguiram dar a resposta em campo. Segue a lista de alguns craques, outros nem tanto, que poderiam se solidarizar com o Fenômeno.

Comecemos com nossos vizinhos. Realmente, Maradona não era o exemplo de forma física atlética.





Assim como nosso melhor atacante na década de 90. Romário usava seu "formato" para manter a firmeza nas finalizações certeiras.





No mesmo estilo dos dois gênios anteriores está o húngaro Puskas. O "Major Galopante" marcou 84 gols em 85 jogos pela seleção de seu país, sendo periodicamente acusado de estar acima do peso.






Ainda na Europa, destaco Thomas Hassler, meio-campo alemão. Disputou todas as copas da década de 90.




De volta a América, outros dois "gordos". Cuauhtémoc Blanco Bravo, melhor jogador mexicano em 2004 e 2005...





... e o paraguaio Salvador Cabanãs Ortega, titular na lista dos melhores jogadores da América em 2007.



Tudo bem, talvez Ronaldo não se encaixe na categoria "baixinho com sobre-peso", mas ele é mais jogador que metade destes.

Djokovic vence torneio de Dubai


Após perder em 2007 para Roger Federer nas quartas-de-final, e cair em 2008 diante de Andy Roddick nas semifinais, Djokovic conquista o Torneio de Dubai 2009.


Com bons serviços em momentos importantes do jogo, o sérvio derrotou David Ferrer com parciais de 7/5 - 6/3.


Além do título, Djokovic leva o prêmio de de quase 720 mil dólares, somando as bonificações de todo o torneio.

Liverpool tropeça e fica distante do título

Sem conquistar o título do campeonato inglês desde 1990, o maior campeão do nacional, com 18 títulos, Liverpool perdeu a partida contra o Middlesbrough, neste sábado.

Com o revés de 2 a 0, os Reds ficam a 7 pontos do líder Manchester United (62) e veem distante a possibilidade de quebrar o jejum de títulos.

Após vitória do Chelsea sobre o Wigan, o time do técnico Hiddink empatou em pontos com Liverpool (55) e tomou a segunda posição na tabela, já que acumula melhor saldo de gols.

Manchester e Tottenham não jogaram nesta rodada, pois se enfrentam pela final da Copa da Liga Inglesa, amanhã.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

França fora da final em Dubai


Nenhum dos dois representantes franceses nas semifinais do Torneio de Dubai conseguiu chegar à final.
Gille Simon segurou Djokovic em quadra por 2 horas e 44 minutos. Com parciais de 3/6 - 7/5 - 7/5, o sérvio passou pelo francês.

Gasquet teve uma passagem mais rápida pela quadra. D. Ferrer precisou de 75 minutos para fazer 6/2 - 6/2 no adversário.

É a sexta vez que Djokovic e Ferrer se enfrentam. Cada um soma 3 vitórias.

Amanhã, o desempate valerá título e 383 mil dólares.

Foto: barclaysdubaitennischampionships.com

Ele voltou...


Profissionalmente a mais de 6 meses longe dos campos, devido a uma cirurgia no joelho, Tiger Woods está de volta.
E seu retorno durou apenas dois dias. Tiger foi eliminado do Accenture Match Play
Championship, torneio mata-mata, pelo sul-africano Tim Clark.
O golfista, ainda número 1 do mundo, eliminou o australiano Brendan Jones no primeiro dia.
Apesar da vitória, não se viu as velhas tacadas que o consagraram.
Mas já se notava o velho semblante de campeão.
No segundo dia, apesar da derrota, apareceram os primeiros lances mágicos, como a tacada que tirou a bola da banca e a levou direto para o buraco.
Sim, ele está de volta, mas em pequenas doses.
Foto: pga.com

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Noite de Kobe e LeBron na NBA


Apenas dois jogos foram disputados na Liga americana de Basquete esta noite. Por circuntâncias da tabela, a NBA parou para ver os jogos dos líderes da temporada regular.

Pela conferência oeste, o Los Angeles Lakers, de Kobe Bryant, enfrentou o Phoenix Suns.

Na leste, o líder Cleveland, de LeBron James, recebeu o Houston Rockets.

Melhor para Kobe, que levou o Lakers à vitória, acumula impressionantes 48 resultados positivos no campeonato.

E domingo tem São Paulo e Santos

São Paulo e Santos chegam em situações bem diferentes para o clássico de domingo, na Vila Belmiro.

O Tricolor passeou no Morumbi na reestreia de Rogério Ceni. O Oeste, mero expectador da festa sãopaulina, viu o placar mudar 3 vezes para o time da casa.

Com a vitória, o São Paulo mantém a terceira posição na tabela.

Já o Santos, subiu a serra e tomou um susto com o 2 a 0 aberto pelo Bragantino. Recomposto, o Peixe conseguiu, ao menos, o empate. Insuficiente para mantê-lo no G-4.

Apesar do favoritismo Tricolor, o Santos precisa aproveitar a possibilidade de o São Paulo não entrar com força máxima domingo, pois joga no meio de semana pela Libertadores.

Nessas circuntâncias, o Santos tem chances de tirar pontos do São Paulo.

Entretanto, o jogo pela Libertadores é apenas na quinta-feira, o que pode fazer com que Muricy não poupe ninguém; nem mesmo o Santos.

The Barclays Dubai Tennis Championships

O Torneio de Dubai chega às semifinais com três cabeças de chave.


A surpresa é Richard Gasquet, que eliminou Safin na primeira partida da competição e passsou pelas quartas-de-final após vencer, por WO., o número 4 do mundo, Andy Murray.



Gasquet enfrentará David Ferrer e poderá formar uma final francesa, caso seu compatriota, Gille Simon, vença Djokovic pela outra semi.



O torneio beneficia o campeão com prêmio de 383 mil dólares.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Palmeiras vence em noite de Keirrison

Mal entraram em campo K-9, São Marcos e o esquadrão líder do campeonato e o placar do Anacleto Campanella mudava duas vezes para o time da casa.

Em menos de 10 minutos, o São Caetano marcou 2 a 0 e impôs ritmo acelerado ao jogo.

Tudo acontecia tão rápido, que ao final do primeiro tempo, o jogo já estava 4 a 2 para o Palmeiras, em uma virada espetacular.

Placar digno de 90 minutos e duas prorrogações.

Mas ainda havia 45 minutos a serem jogados. Restava saber se o São Caetano continuaria a incomodar o Verdão e se o Palmeiras corrigiria o desequilíbrio entre defesa e ataque na segunda etapa.

Para a primeira dúvida a resposta é sim; o Azulão manteve boa posse de bola e chegou muitas vezes a área do time da capital.

Área dominada por Marcos e Edmilson, que não mostraram entrosamento. O goleiro ainda não inspira a confiança de outros campeonatos, desenhando um desequilíbrio entre os setores da equipe.

O Palmeiras continou a ser um time penso. Rápido, eficiente e envolvente no ataque, principalmente com Keirrison, mas deficiente na defesa.

A média de gols do São Caetano no campeonato não chegava a 1. Contra o líder, marcou 3.

Final: São Caetano 3 x 4 Palmeiras.

Este saldo palmeirense entre ataque e defesa pode funcionar para o Campeonato Paulista, mas na Libertadores da América, torna-se uma equação perigosa.

Noite inglesa na Champions

Mais dois times ingleses entraram em campo hoje pelas oitavas-de-final da Copa dos Campeões da Europa.

Liverpool voou para Madri com Gerard, voltando de contusão, no banco de reserva. Diante de um Real Madri em ascensão no Campeonato Espanhol, os Reds não sentiram tanta falta de seu capitão.

O meio-campo formado por Xabi Alonso e Mascherano deu conta de trazer a vitória mínima para a Inglaterra.

Em Stanford Bridge, o Chelsea recebeu a Juventus de Turim. Sem Felipão no comando da equipe, Drogba voltou a ter espaço entre os 11 titulares.

E o atacante não decepcionou Guus Hiddink. Sua boa atuação foi congratulada pelo gol da vitória.

Os dois times ingleses estão mais próximos das quartas, mas a situação está melhor para o Liverpool, que joga a segunda partida em casa.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O placar parou para ver Inter e Manchester


A Internazionale recebeu nesta terça-feira, em Milão, o Machester United pelas oitavas-de-final da Copa dos Campeões da Europa.

Pisaram no gramado do estádio Giuseppe Meazza os atuais melhores selecionados europeus. Ambos são líderes dos campeonatos nacionais e defendem uma sequência de títulos: a Inter é tri e o time inglês é bicampeão no país.

A expectativa era grande para o duelo, sendo, inclusive, um confronto prematuro na Copa.

De um lado a velocidade e a categoria de Cristiano Ronaldo e Giggs; de outro, a força e oportunismo de Ibraimovich e Adriano.

Apesar de o Manchester ter dominado o primeiro tempo e o goleiro Júlio César ter sido o melhor jogador milanês, nenhuma das equipes decepcionou.

Pelo contrário, ambas impuseram seu modo de jogar, sem trair suas características.

No segundo tempo, a Inter equilibrou a partida, ameaçando a invencibilidade de mais de 1000 minutos sem tomar gols de Van Der Sar.

Cristiano Ronaldo também tentou bater Júlio César, mas o brasileiro teve muita sorte e competência nos lances.

Um jogo de bons ataques, defesas consistentes e goleiros inspirados só poderia terminar em empate.
Nenhuma equipe mexeu no placar.

No dia 11 de março, o Oldtraford terminará de contar esta história, onde apenas uma equipe saíra classificada do estádio.
Outros resultados:
Atlético de Madri 2 x 2 Porto
Lyon 1 x 1 Barcelona
Arsenal 1 x 0 Roma
Foto: espn.com.br

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Doutor, eu não me engano, meu coração é corintiano


"Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô,
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô!"


Não era o deserto do Saara, mas o sol na tarde de Carnaval queimava a cara de Guaratinguetá e Corinthinas no Vale do Paraiba.

A partida válida pelo Campeonato Paulista começou às 16 horas em ponto.

Mas com que roupa? Enquanto o Guara ostentava inúmeros patrocinadores em seu uniforme vermelho, o Corinthians estampava apenas o tradicional distintivo no peito.

Em menos de um minuto de jogo, Jorge Henrique interceptava um recuo de bola e sofria o contato do goleiro dentro da área. Pênalti!

Cristian bate, o goleiro defende, mas no rebote, o corintiano assinala.

"Ô abre alas, que eu quero passar!
Ô abre alas, que eu quero passar!"

Corinthians abre o marcador e faz a folia com a torcida.

O jogo reiniciou equilibrado, com bons lances de ambos os lados.

"Dá a chupeta, dá a chupeta, dá a chupeta pro nenê não chorar!"

Mas não era a chupeta que Nenê queria; era o gol. Em cobrança de falta aos 21', o camisa 10 Nenê empatava a partida.

Após empate, o Guará melhora na partida, e a torcida alvinegra pede Dentinho. Mas é dos carecas que elas gostam mais.

A bola preferiu desfilar macia na entrada da área, e em passe de Souza, Elias acertou um lindo chute próximo à meia-lua. Era o 2 a 1 para fechar o primeiro tempo.

Na segunda etapa, continou a festa do Corinthians. Em ritmo de Carnaval, a torcida improvisava:

"Caiu na rede é peixe, lê-lê-á
O Timão vai golear!"

E neste ritmo, Elias driblou o marcador e fez o bis do primeiro tempo. Mais um chute de fora da área e o terceiro gol corintiano.

O Guará já estava cansado daquela dança e não perdeu por placar maior porque Morais e Otacílio Neto tiraram nota zero em harmonia.

Se recusavam a passar a bola um para o outro. A torcida deixou de festejar, pelo menos, mais 2 gols.

E a matinê de sábado acabou assim, Guaratinguetá 1 x 3 Corinthians.

Foto: gazetaesportiva.net

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

São Paulo só empata no Morumbi

Em seu primeiro jogo pela Libertadores da América, o Tricolor ficou no 1 a 1 contra o Independiente de Medelin.

O tricampeão da competição chutou quase 30 bolas ao gol, mas não conseguiu vencer a inspiração do goleiro adversário.

Sob a máxima de "quem não faz, toma" o time de Muricy viu o desperdício no ataque ser castigado com um gol do rival.

A torcida, que já não fazia tanto barulho, calou-se.

Para diminuir o prejuízo, Borges achou as redes, enfim, aos 47 do segundo tempo.

O gol levantou as arquibancadas e tirou a equipe paulista de uma posição incômoda no grupo.

Apesar de ter um time consistente e o favorito, dentre os brasileiros, na competição, o São Paulo é ainda muito dependente das bolas paradas de Jorge Wagner ou de um momento de brilho de Hernanes.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Palmeiras não passa no primeiro teste

Apesar de apresentar bom futebol, a equipe brasileira perdeu sua primeira partida na fase de grupos da Libertadores da América.

O Palmeiras perdeu de 3 a 2 para a equipe da LDU, atual campeã da América.

A invencibilidade de 9 jogos do time paulista na temporada não foi suficiente para bater a invencibilidade de 16 jogos em casa pela Libertadores do selecionado equatoriano.


O Verdão correu atrás do placar durante toda a partida, o que demonstra a eficiência do ataque e a instabilidade da defesa, setor que merece maior atenção de Luxemburgo.

Apesar da altitude, o Palmeiras lutou até o fim e enfrentou a LDU de igual para igual. Mesmo assim, não trouxe pontos para casa.

Gols: 1º Tempo - Calderón aos 24' e 34'; Willians aos 28'.

2º Tempo - Edmilson aos 3' e Manso aos 12'.

O próximo adversário do Palmeiras na competição é o Colo Colo do Chile, no Palestra Itália, dia dia 3 de março.

Foto: globo.com

Fim de semana de violências

A semana que passou e se encerrou no clássico entre São Paulo e Corinthians foi marcada por diversas violências.

A primeira veio da diretoria do São Paulo, que deixando de lado o diálogo, reservou apenas 10% do Morumbi para a torcida corinthiana. O ato tinha amparo legal, entretanto, a forma arrogante com que foi conduzida a decisão, causou o primeiro atrito com a diretoria rival.

Os poucos ingressos liberdaos demoraram para sair do Morumbi e chegar ao Parque São Jorge. Foi a segunda violência; cerca de 300 torcedores que aguardavam na fila para adquirir as entradas foram avisados que a venda se iniciaria menos de 60 horas antes da partida.

A terceira violência foi o preço dos ingressos. Fora a parcela reservada às organizadas, o torcedor "comum" teve que desembolsar 90 reais para presenciar o duelo.

A quarta violência veio dentro de campo, entre os jogadores. Socos, truculência e jogadas maldosas, eram intercaladas entre gestos e xingamentos entre atletas e árbitro (9 cartões amarelos e 3 vermelhos). Descontrole reflexo do clima criado nos dias antes do jogo.

O quinto ato violento foi o despreparo da polícia em lidar com multidão. Uma incompetência que desencadou a violência inata das organizadas, resultando em muita confusão, enfrentamento entre torcida e polícia e 40 pessoas feridas.

A sexta violência foi a ausência da Federação Paulista no controle de todos os itens anteriores.

Fins de semana como este escancaram a frágil organização do futebol brasileiro. Um país que se propôs a organizar a Copa do Mundo de 2014 e é incapaz de realizar um clássico numa tarde de domingo.

Libertadores testa bom futebol do Palmeiras

O Palmeiras estreia hoje na fase de grupos da Libertadores da América e enfrenta seu primeiro grande desafio na temporada 2009.

O jogo contra a LDU, em Quito, é o primeiro teste da equipe sensação do Campeonato Paulista.

Além de enfrentar o atual campeão da competição, o Palmeiras deverá subir quase 3 mil metros de altitude para disputar a partida, situação semelhante à encontrada na Pré-Libertadores, contra o Real Potosi da Bolívia.

Na ocasião, o alviverde não encontrou dificuldades. Entretanto, a LDU é mais time que a equipe boliviana e deverá impor um ritmo mais desgastante. Trazer um empate para casa pode ser um bom resultado.

O time de Luxemburgo, que soma 9 vitórias em 9 jogos no Campeonato Paulista, precisa mostrar sua força no torneio, prioridade do clube e da torcida.

Uma fraca atuação no campeonato continental pode encobrir o 100% de aproveitamento no estadual.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Muita ansiedade e pouco futebol

São Paulo e Corinthians fizeram um jogo difícil no Morumbi. Difícil de assistir.

O Tricolor poupou alguns de seus titulares e apresentou um futebol reserva na tarde de domingo.

Já o Corinthians, não apresentou futebol, principalmente no primeiro tempo, quando os reservas são-paulinos dominaram a partida.

O time de Mano entrou nervoso e desarrumado em campo. Parecia ter ensaiado uma música e tocado outra. Parecia ter esquecido como se disputa um clássico.

O saldo do primeiro tempo foi um Corinthians assustado e com um jogador a menos, Túlio expulso por agredir André Dias, e um São Paulo sem capacidade para tirar o zero do placar.

Na etapa final, o técnico alvinegro conseguiu afinar o time, que passou a jogar de igual para igual com o rival. A situação melhorou para o Timão depois da expulsão de Wagner Diniz, que levou o segundo amarelo.

Atento ao equilíbrio, Muricy colocou Hernanes e Borges. E os dois mostraram porque estavam sendo poupados para a partida da Libertadores no meio de semana.

Após drible, Hernanes estica a bola para Dagoberto na esquerda, que em seguida toca para Borges, livre na área, vencer Felipe. Uma triangulação espetacular.

Espetacular como lance em que o novato Boquita enfia a bola para André Santos sair cara a cara com Bosco e igualar o clássico.

Antes do apito final, houve tempo ainda para o autor do gol corintiano ser expulso de campo.

Se a partida não registrou futebol condizente com a história do clássico, serviu para extravasar a rivalidade entre os clubes, reprimida durante a passagem do Corinthians pela Série-B.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Corinthians vence, é líder, mas não apresenta bom futebol

Apesar de ter feito a mais longa pré-temporada dentre os grandes, o Corinthians não demonstra a mesma sintonia que terminou a temporada 2008.

A defesa é ainda insegura; André Santos parece sentir o reforço Escudero ameaçar sua lateral; a ausência de Douglas no comando do meio-campo comprova a dependência que o time tem do atleta; e o ataque não inspira confiança à Fiel Torcida.

Esta situação, traduzida na partida contra o Paulista, muito se deve aos desfalques. Jorge Henrique, Douglas, Moraes e Ronaldo, o provável quarteto de ataque, ainda não atuou junto.

Escalado com Felipe, Alessandro, Chicão, William, André Santos, Fabinho, Túlio, Elias, Lulinha Otacílio Neto e Souza, o Corinthians deu início à partida contra o Paulista às 22 horas em Jundiaí.

O time da capital teve um início arrebatador. No primeiro ataque, Lulinha já invadia a área do Paulista. Aos 2:30, o meia achava a trave adversária. Aos 4:50, fazia uma espécie de corta-luz para deixar Elias na cara do gol e marcar 1 a 0 na saída do goleiro.

Este foi o Corinthians do primeiro tempo. Jogou apenas 5 minutos. Ao som de ...não para, não para, não para..., o time parou.

E viu o Paulista empatar aos 13, em vacilo de William, que não conseguiu cortar a bola dentro da área.

Corinthians passou a depender das defesas de Felipe e da pontaria do ataque Paulista. A defesa pouco fazia, o meio-campo assistia a defesa nada fazer e o ataque voltada para recuperar a bola no meio campo. O time não se encontrava em campo, do goleiro ao ponta-esquerda.

Merecidamente, Zé Carlos acha o empate. Em chute de fora da área, Felipe escorrega e não alcança a bola, que balança a rede.

E o primeiro tempo, aos 31, ficou nisso.

Na segunda etapa, o time da casa volta com uma proposta perigosa. Jogar nos contra-ataques.

Perigosa para as duas equipes, já que ao mesmo tempo em que pressionava, o Corinthians poderia ser surpreendido com um lance rápido do adversário.

Aos 21, Souza gira dentro da área e recebe o contato. O árbitro assinala penalti. Chicão, batedor oficial, converte e empata a partida.

A proposta de jogo do Paulista vai por água abaixo quando o árbitro manda Sabiá voar para o vestiário. O camisa 3 dá carrinho perigoso em Otacílio Neto na entrada na área e é expulso de campo.

Na cobrança de falta, Souza abaixa no chute de Chicão e a bola entra para o Corinthians devolver a virada Paulista aos 31 mintuos.

E, novamente aos 31, ficou nisso.

Final: Paulista 2 x 3 Corinthians

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

São Paulo não sabe perder

Bastou uma derrota na quarta rodada do Campeonato Paulista para encerrar a "lua-de-mel" de Muricy Ramalho com a imprensa.

Ao final do campeonato brasileiro do ano passado, conquistado pelo Tricolor, o técnico campeão pediu desculpas aos jornalistas pela rispidez oferecida durante as coletivas pós-jogo.

Mas no último domingo, Muricy resgatou a falta de educação.

Talvez o título deste texto seja injusto com o clube. Devo diferenciar instituição, atletas e treinador.

Os atletas terão que mostar espírito esportivo e profissionalismo em campo, provando que não se abalam com derrotas.

Quanto ao clube, claro que sabe lidar com situações negativas; caso contrário, não teria tornado-se grande em seus quase 80 anos.

Quem mostra desequilíbrio em situações adversas é Muricy Ramalho. O destempero ao lidar com a mídia pode barrar a ascensão do melhor técnico da atualidade, no futebol nacional, à seleção brasileira.

Como ele tratará a imprensa internacional diante de uma derrota em amistoso, eliminatórias ou, até mesmo, Copa do Mundo?

Despreparado. Muricy é despreparado. E cabe ao São Paulo, conter o mau-humor do técnico, pois ele é capaz de instituir uma crise no clube tricampeão brasileiro, ainda na quarta rodada do Paulista.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Super Bowl XLIII



Tampa Bay foi a casa do Super Bowl 2009. Tampa Bay foi a casa do Pittsburgh Steelers. O Arizona Cardinals parecia o visitante da grande final.

Esta atmosfera favorável ao time da Pensilvânia desenhou o primeiro quarto do jogo.

Os Steelers começaram no ataque e invadiam o campo dos Cardinals com facilidade suficiente para abrir 10 a 0 no placar.

O primeiro quarto foi um susto para o Cardinals, que disputava seu primeiro Super Bowl.

No segundo quarto, começou efetivamente a final para o time de Arizona. A equipe acordou e enfrentou o pentacampeão Steelers como um verdadeiro campeão de conferência.

Restando 30s, o Cardinals estava a 10 jardas da end zone e com chances de virar o primeiro tempo à frente no marcador. Entretanto, o quarterback Kurt Warner é surpreendido com um turnover.

A defesa do Pitsburgh intercepta a bola e corre para o outro lado do campo. Ao invés de fazer 7 pontos, o Cardinals sofre 7 tentos. Um prejuízo de 14 pontos.

Final de primeiro tempo: Steelers 17 x 7 Cardinals

O Cardinals volta morno do intervalo, ficando 3 pontos mais distante do Steelers.

O quarto decisivo veio para colocar o Super Bowl XLIII na lista das finais mais emocionantes da NFL.

O Cardinals entra em campo decidido a levar o título para Arizona. Com passes inspirados de Kurt Warner, a equipe passa pela primeira vez à frente no placar e faz aparecer sua torcida nas arquibancadas.

O jogo parecia decidido. Restava pouco mais de 1 minuto. E os Steelers se preparavam para tentar atravessar o campo pela última vez. O time da Pensilvânia dependia do quarterback Roethlisberger. E ele não decepcionou.

Os Steelers voaram com a mesma força do primeiro quarto. A defesa do Cardinals não conseguia conter o ataque que contagiava a torcida no Raymond James Stadium.

Roethlisberger acha Santonio Holmes espremido no canto direito da end zone. O receiver encaixa a bola e confirma o touchdown.

A partida não estava acabada, mas já havia um campeão.

Os 72 mil torcedores em Tampa e 230 países pelo mundo viram o Pittsburgh Steelers levantar o sexto título de Super Bowl.

Final: Steelers 27 x 23 Cardinals
Fotos: nytimes.com

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ao vencedor...

...as batatas. A célebre frase da obra de Machado de Assis, "Memórias Póstumas de Brás Cubas", pode ser resgatada para o primeiro Grand Slam de 2009, o Aberto da Austrália.

Os troféus foram erguidos por aqueles que o mereceram. Sem diminuir os adversários de Serena Williams e Rafael Nadal.

A adversária da americana tetracampeã do torneio, Safina, não teve frieza e experiência suficientes para evitar o 6/0 - 6/3. Serena fez jus ao nome e manteve-se tranquila durante toda a partida de menos de 60 minutos.

Na final masculina, repetiu-se o duelo Nadal - Federer de outras ocasiões.

Após partida histórica (a mais longa do torneio, desde 1905) entre os compatriotas Nadal e Verdasco na semifinal, o título não poderia ficar fora da Espanha.

Federer tentou, mas em jogo de 5 sets, o número 1 do mundo mostrou que é o mais competitivo tenista do circuito.


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