Apesar de ter feito a mais longa pré-temporada dentre os grandes, o Corinthians não demonstra a mesma sintonia que terminou a temporada 2008.
A defesa é ainda insegura; André Santos parece sentir o reforço Escudero ameaçar sua lateral; a ausência de Douglas no comando do meio-campo comprova a dependência que o time tem do atleta; e o ataque não inspira confiança à Fiel Torcida.
Esta situação, traduzida na partida contra o Paulista, muito se deve aos desfalques. Jorge Henrique, Douglas, Moraes e Ronaldo, o provável quarteto de ataque, ainda não atuou junto.
Escalado com Felipe, Alessandro, Chicão, William, André Santos, Fabinho, Túlio, Elias, Lulinha Otacílio Neto e Souza, o Corinthians deu início à partida contra o Paulista às 22 horas em Jundiaí.
O time da capital teve um início arrebatador. No primeiro ataque, Lulinha já invadia a área do Paulista. Aos 2:30, o meia achava a trave adversária. Aos 4:50, fazia uma espécie de corta-luz para deixar Elias na cara do gol e marcar 1 a 0 na saída do goleiro.
Este foi o Corinthians do primeiro tempo. Jogou apenas 5 minutos. Ao som de ...não para, não para, não para..., o time parou.
E viu o Paulista empatar aos 13, em vacilo de William, que não conseguiu cortar a bola dentro da área.
Corinthians passou a depender das defesas de Felipe e da pontaria do ataque Paulista. A defesa pouco fazia, o meio-campo assistia a defesa nada fazer e o ataque voltada para recuperar a bola no meio campo. O time não se encontrava em campo, do goleiro ao ponta-esquerda.
Merecidamente, Zé Carlos acha o empate. Em chute de fora da área, Felipe escorrega e não alcança a bola, que balança a rede.
E o primeiro tempo, aos 31, ficou nisso.
Na segunda etapa, o time da casa volta com uma proposta perigosa. Jogar nos contra-ataques.
Perigosa para as duas equipes, já que ao mesmo tempo em que pressionava, o Corinthians poderia ser surpreendido com um lance rápido do adversário.
Aos 21, Souza gira dentro da área e recebe o contato. O árbitro assinala penalti. Chicão, batedor oficial, converte e empata a partida.
A proposta de jogo do Paulista vai por água abaixo quando o árbitro manda Sabiá voar para o vestiário. O camisa 3 dá carrinho perigoso em Otacílio Neto na entrada na área e é expulso de campo.
Na cobrança de falta, Souza abaixa no chute de Chicão e a bola entra para o Corinthians devolver a virada Paulista aos 31 mintuos.
E, novamente aos 31, ficou nisso.
Final: Paulista 2 x 3 Corinthians
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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