A Holanda bateu a Espanha, na final da Copa do Mundo da África.Ou melhor.
A Holanda bateu na Espanha, na final da Copa do Mundo da África.
Era para ser o duelo entre duas equipes objetivas e que gostam da posse de bola. Sendo a Espanha, um tanto mais prolixa.
No entanto, a Holanda, o polvo e o mundo sabiam que os ibéricos tinham mais repertório. Por isso, os laranjas optarampela rispidez, na hora de jogar.
A ideia era quebrar o passa-passa espanhol e surpreender Piqué e Puyol, que gostam de atravessar a linha central.
Quando a falta beirou a violência, o árbitro Howard Webb sacou os amarelos do bolso. Foram nove para a Holanda. E cinco para a Espanha, que em alguns momentos, tentou revidar a truculência.
Heitinga não foi o mais violento, mas com dois amarelos, acabou expulso.
A Espanha tem o time mais técnico, o melhor conjunto e o melhor meio campo do mundo.
E quando estes ingredientes se juntam no momento certo, o sucesso é inevitável.
Como em toda a Copa, os comandados de Vicente Del Bosque ficaram com a bola a maior parte do jogo, o que não é pouco, em uma partida que pediu dois tempos de prorrogação. Mas a dificuldade para finalizar às vezes soou como preciosismo e até desinteresse.
Havia sempre um toque, um breque, uma pisada, um giro a mais.
Tanto que a chance de gol mais clara da partida esteve com Robben, que cara a cara com Casillas sentiu não ter mais que uma calibrada perna direita.
Não se pode dizer que Sneijder tremeu na final. Mas o meia esteve mais nervoso do que o normal.
E como a Holanda é Robben, Sneijder e o competente goleiro Stekelenburg, que fez uma boa final, o gol salvador e heróico de Iniesta, já na iminência das penalidades, deu um justo rumo à taça.
A Espanha ficou 57% do tempo com a bola, deu cinco chutes a mais que a Holanda e cometeu 9 faltas a menos do que as 28 do adversário.
Enquanto a Holanda chegava à final pela terceira vez, e com o pior time dentre elas, a Espanha debutava com a melhor equipe de sua história.
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