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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Barcelona martela, mas não acha o prego


O Barça foi à Rússia para enfrentar o Rubin Kazam pela quarta rodada da Champions League.

Em temperatura negativa, o time espanhol tentava devolver o 2 a 1 que levou do campeão russo no Camp Nou, quinze dias atrás.

E de luvas, cachecol e calças, o visitante começou assustando a casa; em dois minutos, dois escanteios e uma bola na trave, com Ibrahimovic.

Aos 20 minutos, Messi trocou passes rápidos com o sueco, mas abusou na retenção da bola dentro da área e o goleiro agarrou a tentativa de chute ainda nos pés do argentino.

E foi a última grande chance de gol do Barcelona. Mesmo tendo a equipe catalã média de 75% de posse de bola em toda partida.

O Rubin não queria a bola, pelo contrário, a desejava longe, distante de sua área, preferencialmente.

O anfitrião entrou escancaradamente disposto a não jogar. Com a remota esperança de que em uma bola pudesse, quem sabe, vencer a partida.

Mas não era esta a grande pretensão da equipe, que se pôs a povoar de pernas, carrinhos e chutões seu campo de defesa.

O Barça rodeava a área, trocava passes, tentava fintas, cruzamentos, disparos, impossível. Não havia caminhos para o tento.

O atual campeão europeu sofreu o destino das equipes que se deparam com adversários lacrados, preocupados em destruir.

E, infelizmente, está tática, na maioria das vezes, funciona.

É o jogo fácil mais difícil que existe.

Com o empate sem gols, o Rubin se igualou ao Barça em cinco pontos, embolados num grupo que ainda tem Inter de Milão e Dynamo de Kiev com três e quatro pontos cada um.

Breve, o resultado da partida entre o clube italiano e o ucraniano.
Foto: marca.com

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