
Neste sábado deu-se a final do Mundial Interclubes da FIFA, em Abu Dhabi.
Mais uma vez, frente a frente uma equipe latina contra uma potência do Velho Continente.
Confronto, que a determinado ponto de vista, pode extrapolar o âmbito da esportividade.
Na sociologia de botequim, há um revanchismo colonial nestas quatro linhas.
Em campo, Estudiantes desafiava o poderoso Barcelona, que havia ganho tudo o que disputara na temporada.
Por ironia, o time Catalão contava com a potente arma argentina Lionel Messi, o melhor boleiro da atualidade.
Que por sinal, não esteve bem no início da partida, pois o time sul-americano mordia cada naco de grama que aparecia.
E o jogo era de igual para igual.
Com entrosamento e empenho, o Estudiantes conseguia neutralizar a grande arma espanhola: a posse de bola.
O jogo do Barcelona não corria limpo; havia sempre uma canela argentina para desvirtuar a pelota.
O campeão da Libertadores impôs seu jogo e cozinhou o vencedor da Champions League até o minuto 36, quando Boselli, entre dois zagueiros, chocou a testa contra a bola.
1 a 0 latinos. E o bobo era a corte.
Se o Barça jamais deixou de ser perigoso, na segunda etapa também foi determinado. Henry e Ibrahimovic reinaram na ala direita da defesa adversária e domaram o início do jogo.
O Estudiantes ficou recuado, e ali, escondido, pôs-se a contar as horas no relógio. Uma estratégia um tanto arriscada, mas que funcionara com o São Paulo de Mineiro, diante do Liverpool, e com o Internacional de Gabirú, contra o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho.
Ao abdicar da iniciativa do jogo, em nome do placar, a equipe de Verón cedeu toda a posse de bola ao Barcelona, que utilizava os melhores profissionais disponíveis para transpor a trincheira de Estudiantes.
E quando os latinos estavam perto, muito perto da segunda maior conquista do clube, aos 43 minutos, Pedro deixou tudo igual.
Quer dizer, igual no placar, pois o Estudiantes, que tanto se doara para manter a vitória, não aparentava ânimo para uma prorrogação.
Messi, que fora severamente marcado durante toda a partida, escolheu o segundo tempo extra para certificar o prêmio de melhor do mundo.
Com um gol de peito, ou de coração, como definiu o jornal “Marca”, da Espanha, o argentino amargurou parte de seus conterrâneos.
A estratégia do Estudiantes funcionou quase todo o jogo, mas a do técnico Guardiola era melhor, pois consistia em jogar bola o tempo inteiro, ou melhor, os quatro tempos inteiros.
Hoje, o Barcelona pode dizer que é campeão de tudo e pratica o mais vistoso futebol de todos os campos.
Foto: marca.com
Mais uma vez, frente a frente uma equipe latina contra uma potência do Velho Continente.
Confronto, que a determinado ponto de vista, pode extrapolar o âmbito da esportividade.
Na sociologia de botequim, há um revanchismo colonial nestas quatro linhas.
Em campo, Estudiantes desafiava o poderoso Barcelona, que havia ganho tudo o que disputara na temporada.
Por ironia, o time Catalão contava com a potente arma argentina Lionel Messi, o melhor boleiro da atualidade.
Que por sinal, não esteve bem no início da partida, pois o time sul-americano mordia cada naco de grama que aparecia.
E o jogo era de igual para igual.
Com entrosamento e empenho, o Estudiantes conseguia neutralizar a grande arma espanhola: a posse de bola.
O jogo do Barcelona não corria limpo; havia sempre uma canela argentina para desvirtuar a pelota.
O campeão da Libertadores impôs seu jogo e cozinhou o vencedor da Champions League até o minuto 36, quando Boselli, entre dois zagueiros, chocou a testa contra a bola.
1 a 0 latinos. E o bobo era a corte.
Se o Barça jamais deixou de ser perigoso, na segunda etapa também foi determinado. Henry e Ibrahimovic reinaram na ala direita da defesa adversária e domaram o início do jogo.
O Estudiantes ficou recuado, e ali, escondido, pôs-se a contar as horas no relógio. Uma estratégia um tanto arriscada, mas que funcionara com o São Paulo de Mineiro, diante do Liverpool, e com o Internacional de Gabirú, contra o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho.
Ao abdicar da iniciativa do jogo, em nome do placar, a equipe de Verón cedeu toda a posse de bola ao Barcelona, que utilizava os melhores profissionais disponíveis para transpor a trincheira de Estudiantes.
E quando os latinos estavam perto, muito perto da segunda maior conquista do clube, aos 43 minutos, Pedro deixou tudo igual.
Quer dizer, igual no placar, pois o Estudiantes, que tanto se doara para manter a vitória, não aparentava ânimo para uma prorrogação.
Messi, que fora severamente marcado durante toda a partida, escolheu o segundo tempo extra para certificar o prêmio de melhor do mundo.
Com um gol de peito, ou de coração, como definiu o jornal “Marca”, da Espanha, o argentino amargurou parte de seus conterrâneos.
A estratégia do Estudiantes funcionou quase todo o jogo, mas a do técnico Guardiola era melhor, pois consistia em jogar bola o tempo inteiro, ou melhor, os quatro tempos inteiros.
Hoje, o Barcelona pode dizer que é campeão de tudo e pratica o mais vistoso futebol de todos os campos.
Foto: marca.com
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