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sábado, 12 de dezembro de 2009

Sophia Bardot

Ser ou não ser?

Essa não é mais a questão.

Shakespeare saiu quicando pela lateral.

A querela agora é outra, e corre todo o Brasil, de copo em copo, de caçapa em caçapa:

Pontos corridos ou mata-mata?

E a dúvida não é despropositada, pois se o primeiro é Sophia Loren, o segundo é Brigitte Bardot.

Cada um tem seu charme, seus argumentos incontestes.

Uns dirão com o riso da sabedoria: “O pontos corridos é mais justo. Privilegia o planejamento, o mais bem preparado. Dilui erros de arbitragem, dificilmente o apito decide o campeonato. Preenche a temporada dos clubes por igual, facilitando acordos comercias. E além do mais, ganha quem somar mais pontos. Reclamar de quê?”

Outros concluirão, com o dedo em riste: “Pois o mata-mata é muito mais emoção. Confronta as melhores equipes num funil imprevisível. Registra grandes jogos na memória. Cria rivalidades. Permite a recuperação, pois o oitavo colocado pode ser campeão. Favorece o time de “chegada”. E o campeão só aparece no último apito da temporada. Reclamar de quê?”

As duas defensorias têm razões legítimas, o que torna qualquer sentença arriscada.

Decisão adiada.

Ao menos, o Campeonato Brasileiro 2009 esvaziou a contenda por um gole, afinal, foi um belo Sophia Bardot.

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