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domingo, 24 de janeiro de 2010

São José fecha série em 3 jogos e é Campeão Paulista

Nesta manhã dominical, São José recebeu o Paulistano para o jogo 3 da série final do Campeonato Paulista.

A mesa armada com troféus e medalhas denunciava o caráter derradeiro do encontro. Claro, sem a ousadia de prever um São José campeão; mas amparada pela possibilidade de a equipe, que já vencera as duas primeiras partidas, também conquistar a terceira.

O ginásio Lineu de Moura, mais uma vez se viu repleto.

A equipe visitante contava com 19 torcedores. A da casa, com quantos coubessem nas arquibancadas e nos 28 anos de espera da cidade por mais um título estadual no basquete.

E não era só de torcedores que o ginásio se recheava. Além das figuras políticas da cidade e da Federação Paulista de Basquete, o novo técnico da Seleção Brasileira, Rubén Magnano, esteve presente.

E a torcida não perdeu a chance de evocar, ao argentino, o nome de Fúlvio à “amarelinha”.

Enquanto os atletas, devidamente uniformizados e perfilados, recebiam a unção patriótica do Hino Nacional Brasileiro, triste era ver Renato, fundamental em toda a campanha joseense, sentado do lado de fora; expectador do próprio triunfo.

Jogo - Às 10 horas em ponto, bola ao alto, posse para o Paulistano e cesta de Baby. Em 15 segundos, a realidade estava estampada no placar.

Com um minuto e meio de basquete, 6 a 0 visitante.

O Paulistano jogava leve, isento de pressão, mesmo precisando da vitória.

Foi quando São José engoliu toda sua ansiedade e, enfim, mergulhou na partida.

Sete pontos seguidos colocaram o anfitrião à frente. Mas outros 10 do rival, o fez disparar no placar.

Este foi o enredo de quase toda a contenda. São José pecava nas bolas importantes, que dão combustível ao bom momento.

Graças a uma suntuosa jogada de três pontos de Matheus, antes de o cronômetro zerar, o primeiro quarto terminou em 20 a 19 para o Paulistano.

E o mesmo atleta colocou São José em vantagem logo no início do segundo quarto, ao arremessar outra bola de longa distância.

No entanto, novamente, a equipe abandonou a boa ocasião e permitiu ao Paulistano abrir 6 tentos.

Mudo e Fabrício escalaram o placar mais uma vez ao São José, que empatou o jogo em 34 pontos, a dois minutos do intervalo.

E Wanderson virou o duelo para a casa em bela cesta de três.

Pois o Paulistano devolveu o arremesso sílaba por sílaba, evitando, outra vez, o crescimento joseense.

No terceiro quarto, 41 a 39 para a equipe paulistana e saída de bola ao Vale do Paraíba.

Então, Paulo acerta de três, e, nas já incontáveis vezes, a equipe não embala e permite ao visitante abrir 11 pontos.

O time de Régis Marreli era confuso nos ataques, lento nas transições e vacilante nos arremessos.

A vantagem conquistada pelo Paulistano cobrava caro sua diminuição; e o quarto derradeiro, teve início com 59 a 51 para o selecionado vermelho.

Apesar da coletividade afetada, São José registrava bons desempenhos individuais, principalmente com Matheus, 14 pontos e 5 assistências na partida, Fabrício, 18 pontos e 9 rebotes, e Fúlvio, 11 assistências.

A virada - Restavam os últimos 10 minutos para a redenção do time.

Que veio, mas a gotas.

A equipe reduziu a diferença do placar a cinco pontos;

A três;

E a um.

Mas, passar à frente, custou o sofrimento do torcedor.

A virada veio apenas a um minuto e meio do término do confronto, com uma bola roubada e convertida em bandeja por Matheus.

A esta altura, São José jogava bem.

O Paulistano ainda adotou a dianteira pela última vez, mas Fúlvio acertou da linha dos três e reassumiu a ponta para não mais soltar.

Campeão - No lance seguinte, Fabrício furtou a bola para Mineiro cravar. E enterrar de vez a oscilação de toda a partida, o fôlego paulistano e quase trinta anos de fila.

A 29 segundos do fim, o ginásio espalhava o grito de campeão por toda São José dos Campos.

E antes de o cronômetro zerar, a quadra já estava invadida pela euforia do título.

Placar final: São José 80 x 75 Paulistano.

Parabéns Régis Marreli, Ubiratan, Fúlvio, Matheus, Nilo, Wanderson, Renato, Edvar Simões, Zé Geraldo, Mineiro, Mudo, Carioquinha, Fabrício e tantos outros campeões.

Hoje, 24 de janeiro de 2010, São José resgata o passado e ratifica que as últimas 28 temporadas foram mero equívoco na tradicional história de seu basquete.

Um comentário:

FAS disse...

quero ver o Cury fazer o ginásio novo!



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