Como costume, nos últimos dias, São José e Bauru novamente se enfrentaram.
Desta vez, pelo jogo 4 da semifinal do Campeonato Paulista de Basquete.
Jogando fora de casa, o time do Vale do Paraíba tinha a faca e o queijo nas mãos para chegar à final do estadual.
Mas a faca esteve sem corte.
Logo no quarto inicial, a equipe joseense fora traída pelo tornozelo de Renato, que limitou o atleta ao banco de reservas.
Sem a cabeça em quadra, o resto do corpo perdeu a coordenação dos movimentos.
Ainda assim, o segundo quarto começou com São José apenas cinco pontos atrás do adversário, numa situação interessante para a recuperação.
Que veio, na metade do tempo, com uma sexta de 3 de Fúlvio.
No ataque seguinte, Guilherme retrucou para o time da casa na mesma moeda, sem saber que São José tinha a gorjeta, que veio das mãos de Paulo Nery, em mais três pontos aos visitantes.
O jogo seguiu equilibrado, com uma fortíssima marcação em todos os cantos da quadra.
Mas era no canto da torcida, que Bauru movia seu quinteto.
O intervalo interrompeu a partida com o placar igualado nos 41 pontos.
E o vestiário não fez bem ao jogo, que ficou brigado, feio, despido de técnica.
Na força, Bauru chegou a abrir 9 pontos, mas fechou o terceiro quarto com 60 a 56 a seu favor.
Era, ainda, um placar animador para São José.
Para a cidade, quem sabe, porque os atletas não quiseram saber de basquete.
Faltou acreditar.
Faltou o combate.
O time abusou da prerrogativa de que a pressão estava com o time da casa. A passividade tolheu as qualidades do time de Régis Marreli, que apequenou seu jogo diante da torcida e do quinteto bauruense.
No placar final: Bauru 86 x 74 São José.
Eddy foi o cestinha da partida com 21 pontos. Paulo Nery, substituto de Renato, liderou as melhores marcas visitantes, com 19 pontos e 8 rebotes.
Agora, a série volta para o Vale. É tudo ou nada; quem vencer crava o nome na final.
Se esta série mostrou duas equipes caseiras, que assim continue.
Pelo menos por mais um duelo.
domingo, 10 de janeiro de 2010
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