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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

São José teve o jogo nas mãos, mas o arremessou contra a tabela

A equipe de basquete de São José foi a Bauru enfrentar o time da casa, em partida válida pelo primeiro confronto da série melhor de cinco da semifinal do Campeonato Paulista.

E o confronto exibia sua importância nas arquibancadas lotadas, na imprensa presente e nos quintetos titulares colocados em quadra.

O anfitrião entrou com Larry, Alex, Jeff, Fischer e Eddy.

O elenco joseense era composto por Matheus, Mineiro, Fúlvio, Wanderson e Renato.

No papel, favoritismo visitante.

E nas quatro linhas também.

São José começou irretocável; foi um baile completo, sem notas fora do tom, nem pisadelas no sapato da dama.

Rapidamente, o time do Vale do Paraíba abriu extensa vantagem. Os passes estavam imantados, as jogadas soberbamente ensaiadas e os arremessos de três para lá de viciados: foram cinco só no primeiro quarto.

Para incredulidade da torcida presente, o placar ousava 25 a 7 aos visitantes.

E o quarto acabou nos 26 a 14.

Na sequência, o time da casa não teve tempo para se animar, Renato apunhalou logo duas bolas de três seguidas.

Quando São José já poupava titulares, Guerrinha, técnico adversário, declarou guerra aos seus jogadores. Mexeu com o brio dos atletas e gastou toda a saliva possível num pedido de tempo.

E na volta a quadra, cesta de três de Fúlvio. A equipe do Vale estava encantada.

A nova estratégia era gastar o tempo; no entanto, os arremessos, comprimidos no cronômetro que se esgotava, perdiam o rumo da cesta.

Bauru tentou se aproveitar da situação, mas o máximo que conseguiu foi levar aos vestiários o placar desfavorável de 45 a 32.

Guerrinha fez apenas um pedido no intervalo, que Bauru endurecesse a marcação nos garrafões, que dificultasse a aplicação da técnica superior joseense.

E assim se fez.
A disposição em quadra contagiou a arquibancada e acuou o experiente basquete de São José.

Preguiçoso no ataque e omisso na defesa, a equipe do Vale viu rapidamente o placar aproximar os números.

Toda a partida que a equipe havia construído, se dissolveu.

O quarto final teve início com 62 a 58 para São José.

Era a hora de acordar; de não deixar o pesadelo chegar.

Mas ele veio, com uma bola de três de Alex. Foi a cesta que encerrou o ânimo do time de Régis Marreli.

Daí em diante, um filme de terror mal enredado. São José era o oposto do primeiro tempo, e se desquitava do basquete.

Os primeiro pontos da equipe vieram quase nos quatro minutos finais de jogo.

Restando 37 segundos para o término da partida, o placar iluminava 78 a 76 para Bauru. E a posse de bola era da casa, em arremessos de lances-livres.

A chance de São José era conseguir o rebote, após Alex desperdiçar os dois tiros aos quais tinha direito.

E assim se fez. Ou quase. Alex errou as duas bolas, mas nenhum joseense conseguiu recuperar a posse.

Fim de jogo: Bauru 80 x 76 São José.

São José tem até quinta-feira para pensar no que fez no primeiro tempo e no que não fez no segundo.

A série vem para duas partidas no Vale do Paraíba. É a oportunidade para, diante da torcida, o São José se curar desta alternância de humor
.

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