No Palestra Itália, Palmeiras e São Paulo fizeram o clássico da rodada.O Tricolor pisou o gramado com a paz de quem venceu o primeiro desafio na Libertadores, o campeonato que realmente importa a sua torcida e diretoria.
O Verdão chegou ao gramado após uma semana negra, com goleada sofrida, demissão de técnico e de dirigente e protesto da torcida.
Antônio Carlos, novo técnico, escalou um time diferente de Muricy. Mas a mudança que valia, ali, era a de “ares”.
E o Palmeiras, que compreensivamente poderia estar em frangalhos, fazia uma partida equilibrada com o Morumbi.
Equilibrada, mas fraca tecnicamente, diga-se. Fato mais preocupante ao completo time Tricolor.
Na segunda etapa, Xandão deixou o São Paulo com um a menos em campo. Aos 6’, o zagueiro novato recebeu o segundo amarelo e o direito de acompanhar o clássico do vestiário.
O Verdão precisou de apenas um lance para inaugurar o placar. Cleiton Xavier invadiu a ala esquerda e cruzou para Robert. O camisa 20 tentou colocar a cabeça na bola, mas acertou-a de ombro/braço.
Na interpretação do árbitro, 1 a 0.
E a partida caminhava para o bolso da casa.
O São Paulo jogava com o ânimo, com o interesse que sua torcida e diretoria têm pela competição.
Pois ninguém reclame do segundo gol de Robert que, curiosamente, era o pior da primeira etapa: cobrança de escanteio pela direita na primeira trave, o artilheiro do jogo tenta desviar com a cabeça e, desta vez, consegue.
E nada mais ocorreu.
São Paulo acumula a segunda derrota em clássico, no campeonato.
E o Palmeiras começa a sacudir a poeira.
Nada como um técnico após o outro.
Foto: terra.com
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