Sem Renato e Mineiro, a equipe de basquete de São José dos Campos recebeu o Pinheiros pela NBB.
O jogo marcou o retorno da equipe à cidade após a conquista do Campeonato Paulista: a rivalidade estadual era perfeita para o time estancar as duas últimas derrotas seguidas, para Brasília e Minas.
A casa esteve cheia, não lotada, e se animou quando Paulão abriu o placar para o São José. Poucos segundos depois, era o supercílio do pivô que se abria.
Com Anderson “Tigrão” em quadra, foi Pinheiros quem colocou as garras de fora.
A quatro minutos do término do quarto, 16 a 09 para os visitantes.
São José pestanejava na defesa e mantinha um arremesso cego no ataque.
Desde 24 de janeiro de 2010, São José carrega no peito a faixa de Campeão Paulista. E o time não pode deixar o adversário se esquecer disto.
Para tanto, é preciso colocar em quadra, jogo após jogo, um basquete condizente com o feito.
Quando o cronômetro zerou nos 25 a 17 para o time da capital, a pergunta que entalava o garrafão era: quem vai chamar a responsabilidade e liderar o basquete joseense?
Wanderson se apresentou como candidato, e inaugurou o segundo quarto com uma cesta de três.
Paulão já de volta, acertou o ganho e diminuiu a vantagem adversária para cinco pontos.
Mas como uma sanfona, ela dilatou a 13.
Shamell deitou, rolou e pontuou com facilidade o quarto inteiro. E o intervalo esvaziou a quadra em 48 a 38 para os treinados de Mortari.
A primeira cesta do terceiro quarto foi de Paulo. A segunda, de Wanderson.
Mais atento em quadra, São José ficou a três pontos no placar em dois minutos de jogo.
E mais uma vez, com uma sucessão de erros do anfitrião e duas bolas de três certeiras, Pinheiros deslanchou 13 pontos no marcador.
São José oscilava mais que Nina, Pinta e Santa Maria.
A 43 segundos do término do quarto, Josuel, pivô reserva do Pinheiros, fora expulso. A muito custo e vaia, o atleta saiu de quadra.
O momento psicológico era do São José. Além do mais, Fúlvio tinha direito a seis arremessos da linha dos lances-livres e a posse de bola.
Ele converteu 4, e a equipe perdeu a posse de bola.
O último quarto teve início com 68 a 62 para o visitante.
E finalmente, alguém assumiu a pedida responsabilidade: Shamell.
Todas as bolas iam para suas mãos, e de lá, para a cesta. O norte-americano anotou 27 pontos na partida.
Quando a 3 minutos do fim Bruno Mortari e Olivinha acertaram da linha dos 3, o ginásio sentou-se e calou-se.
Placar Final: São José 79 x 100 Pinheiros
São José soma 3 vitórias em 10 jogos do Nacional; aproveitamento que o coloca na 12ª colocação dentre 14 concorrentes.
A liderança ainda é do Brasília, com apenas uma derrota.
O próximo compromisso do campeão paulista está marcado para sexta-feira, no Espírito Santo, diante do Saldanha da Gama.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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