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sábado, 14 de março de 2009

Após clássico, Liverpool ainda sonha com título


A máquina funcionava como de costume.

O estádio estava lotado; repleto de confiança.

Em campo, o Manchester fazia o de sempre. E o de sempre não é pouco.

O papel do Liverpool era contrariar este cenário que faz do Manchester uma locomotiva de vitórias.

O maior clássico da Inglaterra também significava um respiro do Liverpool no Campeonato Nacional.

Com 7 pontos a mais e um jogo a menos que os Reds e o Chelsea, o Manchester percorre decidido o trilho do título.

Se o Manchester era a confirmação do trabalho, o Liverpool teria que ser a superação.

Mas o jogo não começou fácil. Um pênalti cometido pelo goleiro Reina e convertido por Cristiano Ronaldo, abria a vantagem numérica em uma partida equilibrada.

O líder passou a ser mais incisivo, impondo um ritmo acelerado. Tentando fazer o mesmo, o visitante errava muitos passes.

Em uma jogada tipicamente inglesa, Fernando Torres recebe lançamento do campo de defesa e corre mais que Vidic, para ficar cara a cara com Van Der Sar.

O atacante não falha e empata a partida.

Com o placar igual, o Liverpool ousa mais, e no final do primeiro tempo, sofre falta dentro da área.

Pênalti que Gerrard coloca nas redes.

É a virada. Situação pouco comum para jogadores e torcedores do Manchester.

Saberiam lidar com a situação?

Não.

Fábio Aurélio e Dossena não deixariam. 4 a 1 para o Liverpool.

O placar não representa o futebol jogado.

O time de Benitez não fora 4 vezes superior ao de Ferguson.

Mas o Liverpool usou a melhor arma do rival: soube ser implacável.

Com 4 pontos atrás, os Reds ainda sonham com o título que não vem há quase 20 anos.
Foto: guardian.co.uk

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