Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo, Fluminense e Bahia querem que os títulos da Taça de Prata, Taça Brasil e Taça Roberto Gomes Pedrosa, disputadas entre 1959 e 1970, entrem para a contagem de títulos nacionais.
O pedido é justo, mas inútil.
Se hoje parece haver uma preguiça em contar o que ocorreu naqueles anos, esta prática não será extinta com a unificação.
Sempre que alguém disser que o Santos tem 8 títulos nacionais, terá que explicar, “São 5 títulos da Taça Brasil, 1 Roberto Gomes Pedrosa e 2 Campeonatos Brasileiros”
O asterisco não desaparecerá da história.
Ninguém minoriza estes títulos. Nem esquece o Santos de Pelé, o Botafogo de Nilton Santos, o Cruzeiro de Tostão ou o Palmeiras de Ademir da Guia. Muito menos nega que foram os melhores do país.
Mas acreditar que os torcedores irão comemorar estas conquistas, é marketing demais.
Crer que em uma canetada esqueceremos a realidade histórica, é homogeneizar e empobrecer ainda mais aquelas conquistas, que fazem parte de um capítulo particular em nosso esporte.
Deixemos o futebol ser contado bonito e tortuoso como ele é.
terça-feira, 24 de março de 2009
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