Após atuação equivocada do último domingo, em Quito, a seleção brasileira voltou de viagem com uma esperança, a volta de Kaká.
Dunga sentiu-se alividado com a recuperação do atleta e já o escalou de ante-mão para o jogo contra o Peru, amanhã.
Como se o jogador do Milan fosse resolver todos os problemas do time, que não são poucos.
Apesar de todas as qualidades sabidas, Kaká não fará com que Luisão pule mais alto nas bolas cruzadas na área, nem que os alas consigam minar as jogadas laterais dos adversários, ou que Gilberto Silva recupere velocidade e consiga se antecipar na marcação, também não fará com que Ronaldinho Gaúcho volte a ser o jogador de 3 anos atrás, que a equipe entre com uma postura mais insinuante ou que as declarações da comissão técnica sejam coesas com a realidade.
Kaká não merece este peso; não participou do baile em Quito e, por isso, não pode ser colocado na mesma dança.
Dunga não pode transferir ao jogador, as frustrações de um vexame.
Claro que Kaká trará maior movimentação a equipe; quem sabe a bola chegue com mais qualidade ao ataque.
Mas não pense a comissão técnica, que uma vitória contra a pior equipe das eliminatórias esconderá as fragilidades de seu comando.
Antes fosse o problema da seleção resolvido pela entrada de um jogador.
terça-feira, 31 de março de 2009
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