
Os carros perfilados e aquele frio na barriga ansioso, que antecede as largadas na F-1.
Ao se apagarem as luzes vermelhas, outro vento gelava o estômago, a Brawn de Rubens Barrichello se recusava a iniciar a temporada.
Quando decidiu se movimentar, já havia sido ultrapassada; mudava a estratégia de prova do brasileiro.
Rubinho que largava de cara para o vento, agora teria que disputar asfalto na primeira curva do GP de Melbourne.
Para correr atrás do prejuízo, a estratégia era partir para cima. Mas Rubinho partiu outra coisa, o nariz de sua Brawn.
O piloto se chocou com adversário duas vezez na prova. A primeira sem querer, e a segunda de propósito, para dar um "chega pra lá" em Kimi.
O bico não aguentou e teve que ser trocado.
Barrichello perdeu algumas posições no pit, mas ganhou outras na pista.
E a situação a duas voltas do fim era: Button líder absoluto, Vettel em segundo, mas perdendo pista para Kubica, na terceira colocação. Após hiato, Barrichelo vinha em quarto, seguido de
Trulli e Hamilton.
Kubica estava tão mais rápido que Vettel, que decidiu roubar-lhe o segundo posto. Atacou o adversário, que, por outro lado, revidou. Resultado, os dois se desmancharam no asfalto e abandonaram a prova.
Assim, caia no colo de Rubinho sua posição de largada.
A Brawn fazia uma dobradinha histórica na categoria e a Mercedes colocava 3 carros no pódio.
Isto porque Trulli fora punido em 25 segundos, após terminada a corrida, por ultrapassagem durante Safety-Car.
As outras forças do ano passado não tiveram a mesma sorte de Hamilton. Massa se retirou na 46ª volta. Raikkonen saiu a 3 voltas do fim e Kovalainen encerrou o GP na primeira curva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário