Acabada a partida entre Corinthians e Palmeiras, Luxemburgo pôs-se a reclamar.
Deixou o gramado inconformado. Parecia o Palmeiras ter sido lesionado de maneira escancarada por Cleber Wellington Abade.
Luxa esbravejou, levantou o braço, apontou o dedo, franziu toda a face e deu as costas ao árbitro, olhando, por vezes, sobre os ombros.
Talvez por força do hábito, ou uma tática para desviar críticas a uma equipe que não encanta como semanas atrás.
A verdade é que Vanderlei mostrou-se pequeno. Deixou transparecer a fraqueza que convive com os títulos.
Era claro que o empate aos 48 minutos mexera com o técnico; que a alegria do gol de Ronaldo incomodava-o.
Mas como explicar o que ocorreu em campo para a torcida, para os jogadores e para ele mesmo? Simples, culpa do árbitro.
Abade não fez uma partida ao menos razoável. Cometeu exageros, pecou por omissões. Panorama rotineiro do futebol brasileiro.
Não foi mal árbitro para Corinthians ou Palmeiras, mas para o clássico.
Será que se a cabeçada de Ronaldo nos acréscimos fosse para fora, Luxemburgo ainda estaria indignado com a arbitragem?
domingo, 8 de março de 2009
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