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domingo, 8 de março de 2009

Palmeiras não segura R-9 e Corinthians empata

Pela grandeza dos clubes, jogos entre Corinthians e Palmeiras sempre entram para a história do futebol.

Mas domingo, em Presidente Prudente, corria no gramado outro gigante.

E por isso, a partida tornou-se ainda maior, ainda mais histórica.

O jogo começou sob calor intenso e as duas equipes cautelosas.

O ataque voador do Palmeiras não tinha a mesma velocidade.

O do Corinthians apresentava as deficiências de sempre: pouca mobilidade e fraco poder de definição.

A situação piorava pelo fato de Cristian, Elias e Douglas não estarem fazendo boas apresentações.

Diferentemente do jogo contra o São Paulo, em que o time de Mano Meneses fora dominado, no clássico de domingo, o Corinthians mantinha boa posse de bola. O que acentuava a falta de criatividade da equipe.

Em resumo: o Palmeiras tinha espaço no lado esquerdo da defesa corintiana e o alvinegro via facilidades no lado esquerdo da defesa verde. Mas ninguém conseguia aproveitar.

Na volta do intervalo, o Palmeiras mostrou mais vontade. Não que isso significasse grandes chances de gol; ficava apenas na vontade.

Mas em um lance esquisito, Felipe perdeu o tempo da bola, que quicou na área e caiu no pé de Diego Souza. O meia cortou o goleiro corintiano e chutou antes de tomar o contato de Chicão.

Palmeiras 1 a 0.

Mano decide fazer subsituições. Entra Dentinho, sai Souza e, em seguida, Ronaldo no lugar de Escudero.

O time fica mais agressivo, com três atacantes. E sofre com o risco dos contra-ataques.

Enquanto o Palmeiras perdia a oportunidade de matar a partida, Ronaldo acertava a trave, fintava zagueiros e cruzava na área com precisão

Mas o tempo corria mais do que as jogadas corintianas.

Só um milagre faria o time empatar a partida.

E o milagre estava em campo, vestido com a camisa 9.

O jogador que desafia a medicina pela terceira vez, subiu mais alto que os zagueiros palmeirenses e concluiu o escanteio para as redes.

Aos 48 minutos Ronaldo corria feito um menino em direção à torcida.

E como um sinal concreto de que se ultrapassava um obstáculo, se quebrava uma barreira, o alambrado do estádio desabou, em reverência ao artilheiro.

Mesmo empatando, o Corinthians ganhava. Ganhava um centroavante.

Um comentário:

Rebeca Pelarin disse...

Sacanagem do Ronaldo, não fez contra o Itumbiara e resolveu fazer logo contra o Palmeiras, justo no dia que o K-9 estava apagadinho....



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