RSS

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Brasileiros e as oitavas da Libertadores

Finalizada a fase de grupos da Libertadores da América, os 5 brasileiros classificados para as oitavas-de-final já conhecem seus adversários para a próxima fase da competição.

O São Paulo enfrentará o Chivas Guadalajara. A equipe mexicana se classificou em segundo no grupo 6, perdendo apenas uma partida na fase grupos. O Chivas está invicto em casa, mas devido aos casos de gripe suína em território mexicano, a equipe deverá mandar seus jogos na Colômbia.

O Grêmio, melhor campanha do Continental, pegará o San Martin. A equipe peruana ficou em segundo lugar no grupo 3, registrando dois empates, duas vitórias e duas derrotas.

O representante mineiro, Cruzeiro, se encontrará com o vice do grupo 7, Universidad do Chile; equipe que jogou duas vezes contra o Grêmio na fase anterior, sem conseguir vencê-lo: empatou fora e perdeu em casa.

Os outros brasileiros, Sport e Palmeiras, que caíram no mesmo grupo na fase anterior - um empate e uma vitória paulista - farão confronto tupiniquim no continental.

Os caminhos das equipes se encontraram novamente, mas desta vez em uma etapa mais madura da competição.

É a chance do Sport confirmar que é competitivo e tem uma equipe sólida e do Palmeiras provar que tem futebol e cabeça para seguir na Libertadores.

Tiger Woods busca primeiro título em 2009


Começou hoje o Quail Hollow Championship, torneio de golfe disputado em Charlotte, Carolina do Norte.

A competição é válida pelo PGA Tour e desde sua primeira edição, em 2003, premiou 5 americanos e um golfista das Ilhas Fiji.

A cada temporada, o torneio ganha tradição, atletas de alto nível e aumento no prêmio em dinheiro. Neste ano, serão distribuídos 6 milhões e 500 mil dólares.

A primeira rodada foi liderada pelo campeão de 2006, Tiger Woods. O número 1 do mundo tenta o primeiro título desde que voltou de lesão, no início do ano.

O evento esportivo tem um fundo social, com o intuito de arrecadar recursos à educação infantil.

E nesta quinta-feira, foi Woods quem deu aula.

Fechou o dia com 7 tacadas abaixo do par e assumiu o primeiro posto isolado.

Além de fazer sua melhor primeira rodada desde fevereiro, o golfista foi o quinto atleta, na história do campo, a fechar os 9 buracos iniciais em 30 tacadas.

Quatro golfistas dividem a segunda colocação na tabela, com duas tacadas a mais que o norte-americano.

Foto: pgatour.com

Mais duas franquias passam de fase na NBA

Denver Nuggets e Dallas Mavericks juntam-se a Los Angeles Lakers e Cleveland Cavaliers e dão um passo à frente nos Playoffs da NBA.

Após vencerem suas séries em 4 a 1 contra Hornets e Spurs, respectivamente, as franquias se preparam para o duelo de quartas-de-final na Conferência Oeste.

Coincidentemente, as equipes se encontram na próxima fase para o confronto melhor de 7.

As outras quatro séries indefinidas estão com o placar de 3 a 2 e vão para a sexta partida.

Conferência Leste
- Cleveland Cavaliers (4) x (0) Detroit Pistons *definido
- Boston Celtics (3) X (2) Chicago Bulls #
- Orlando Magic (3) x (2) Philadelphia 76ers #
- Miami Heat (2) x (3) Atlanta Hawks

Conferência Oeste
- Los Angeles Lakers (4) x (1) Utah Jazz *definido
- Denver Nuggets (4) x (1) New Orleans Hornets *definido
- San Antonio Spurs (1) x (4) Dallas Mavericks *definido
- Portland Trail Blazers (2) x (3) Houston Rockets #

# disputam hoje, quinta-feira, a sexta partida da série.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quarta-feira delicada mas positiva para Paulistas

Corinthians e Palmeiras jogavam em cidades diferentes, países diferentes, em competições diferentes, mas com um ponto em comum: a dramaticidade da noite.

Claro que a do Corinthians era menor, pois disputava, ainda, o primeiro jogo das oitavas-de-final da Copa do Brasil, contra o Atlético do Paraná.

O Palmeiras jogava a sobrevivência na Libertadores da América e a sequência do projeto 2009 do futebol do clube.

O alviverde paulista viajou a Santiago do Chile com a missão de vencer o Colo-colo; a situação já era delicada desde o apito inicial. Derrota ou empate eliminariam o time de Palestra Itália.

Já o alvinegro paulista foi ao sul do país com o time titular e viu o Atlético vencer 3 vezes Felipe e comprometer a participação corintiana na competição.

O Corinthians perdia a invencibilidade no ano e, principalmente, a chance de percorrer o curso mais curto à Libertadores do ano de seu centenário.

No Chile o Palmeiras jogava melhor, mas o recorrente nervosismo e imaturidade do time impediam o gol.

No Paraná, o Corinthians jogava muito mal, displicente, soberbo. O Fenômeno é Ronaldo; mas parecia que o time inteiro vestia a alcunha.


Até pênalti a equipe perdeu.

Mas a noite de trevas dos Paulistas, com o tempo, deu lugar à lua límpida.

O Corinthians, depois de perder pênalti com Chicão, acordou a tempo, relembrou sua raiz e foi buscar dois gols importantíssimos, com Cristian e Dentinho. Um 3 a 2 de bom tamanho para o time que disputa final de campeonato domingo.

O Timão ainda respira na Copa do Brasil. E para aliviar ainda mais a Fiel Torcida, Ronaldo, que havia saído da partida com suspeita de fratura na costela, está liberado para o a finalíssima de domingo.

Quando tudo parecia perdido para um Palmeiras com um jogador a menos e sem Pierre e Diego Sousa, substituídos, o iluminado Cleiton Xavier acertou um petardo da intermediária e libertou o Verdão para a próxima fase do Continental.

Uma noite esquisita para os Paulistas, mas cheia de lições.

Manchester faz o mínimo e decisão vai para Londres

Mais uma semifinal na Champions League.

Desta vez, dois times ingleses: Manchester United e Arsenal.

O primeiro é três vezes campeão da competição, sendo, inclusive, o atual dono do título. O segundo, ainda não levantou o troféu da Europa, mas tenta a segunda final em 4 anos.

Mais de 70 mil torcedores, em um fim de tarde ensolarado de 12° em Manchester, rodeavam o gramado de Old Trafford para ver Fabregas e Adebayor de um lado, e Cristiano Ronaldo e Rooney de outro.

O árbitro dá início à partida, e como um touro que aguardava a porteira ser aberta, o United chegou duas vezes com perigo à área adversária, nos primeiros dois minutos de jogo.

O United impunha forte marcação na saída de bola e muita velocidade com ela nos pés. Assustado, o Arsenal tentava, mas não conseguia atravessar a outra metade do campo. O primeiro ataque do visitante veio apenas aos 11’ de jogo.

Mas o minuto crucial da partida foi o dezesseis.

No início da contagem, Tevez abriu na direita para O’Shea, que devolveu rasteira ao atacante na pequena área. O argentino pegou de primeira, mas Almunia espalmou para escanteio.

Ao final da contagem, a cobrança de escanteio viajou da direita para a esquerda, e voltou para o lado destro da área até encontrar O’Shea, livre, que bateu no meio do gol e abriu vantagem para o anfitrião.

O Arsenal demorou 10 minutos para dar seu segundo chute a gol, o primeiro perigoso. Fabregas bateu da meia-lua e Van der Saar defendeu.

No decorrer da etapa inicial, o Arsenal melhorou, mas sem superar o Manchester; o atual campeão seguiu dominando a posse de bola, tecendo as jogadas mais bonitas e apresentando chances mais claras de gol.

No primeiro tempo, Tevez fora o melhor do Manchester e o goleiro Almunia, o destaque do Arsenal, o que confirma a história da partida até então.

No segundo tempo, Arsene Wenger, técnico do Arsenal, não conseguiu resolver três deficiências de sua equipe: Adebayor continuava isolado na frente, as descidas pelas laterais, principalmente com Walcott, não aconteciam, e Fabregas, mesmo “sonolento”, ficava sobrecarregado na armação de jogadas.

Não que o Arsnenal tivesse uma postura recuada, como o Chelsea na outra semifinal; apenas a equipe não conseguia organizar o ataque quando detinha a bola.

O placar poderia ser maior para o Manchester, mas a intranqüilidade nas finalizações impediu. Se o Arsenal não estava ligado na partida, o United foi se desligando após o gol.

Dentro do razoável, o resultado não foi ruim para as equipes. O Manchester cumpriu o dever de vencer o clássico em casa e o Arsenal se livrou de um placar expandido.

Foi um grande jogo, mas não teve o grande futebol que poderia.

A decisão fica para a próxima partida em Londres.

Foto: guardian.co.uk

terça-feira, 28 de abril de 2009

Boston vence Bulls na prorrogação e faz 3 a 2 na série


Boston e Chicago fizeram o quinto jogo, da série melhor de sete, pelos Playoffs da NBA.

Talvez seja o confronto, até o momento, mais equilibrado da pós-temporada. Placar de 2 a 2, onde duas, das quatro partidas disputadas, foram à prorrogação.

Nesta terça, o desempate veio em Boston, no TD Banknorth Garden. O ginásio estava lotado para ver o que não poderia ser diferente: partida equilibrada, com as equipes alternando a liderança do placar.

O Bulls venceu o primeiro tempo, encerrado com uma cesta de Rajon Rondo para os Celtics no cronômetro zerado.

Boston 44 x 47 Chicago.

A cesta acendeu o ginásio.

Rondo manteve a chama na abertura do terceiro quarto. O cestinha da equipe na partida, com 28 pontos, acertou uma bola da linha dos três pontos e empatou o jogo.

Mas a atuação do pivô Joakin Noah, com 17 rebotes, e de Bem Gordon, com 26 pontos no total, mantinham o Bulls à frente.

Os atuais campeões estavam ansiosos nas definições das jogadas; o nervosismo fez a diferença de pontos subir 11 degraus, mas com a ajuda de Ray Allen e Rondo, a desvantagem sumiu passo a passo, cesta a cesta.

Restando 1 minuto para encerrar a partida, o placar estava empatado em 91 pontos.

Nestes 60 segundos, mais uma cesta para cada lado.

Era a terceira partida, em cinco, a ir à prorrogação.

E a história do tempo extra seguiu o mesmo roteiro da partida.

Equilíbrio, equilíbrio, equilíbrio.

A esta altura, o ginásio estava de pé, a cidade de Boston e de Chicago cruzavam os dedos e a NBA parava para acompanhar o desfecho do duelo.

Placar: 104 a 104

O relógio apontava 4 segundos para o término da partida.

Mas quanto tempo eles durariam?

Paul Pierce abriu dois pontos para os Celtics.

Posse de bola Bulls. Em meio à emoção, o técnico de vermelho armou um ataque inteligente e Miller sobrou sozinho no garrafão para registrar novo empate.

Mas antes que a bola chegasse à cesta, o atleta recebeu a falta.

Cronômetro zerado; dois lances livres; e a chance do empate.

Com sangue, decorrente da falta, estancado na boca, Miller erra o primeiro arremesso.

Frustração no Estado do Presidente Obama.

O jogador erra propositalmente a segunda tentativa e a bola retorna para os braços do time da casa.

O relógio volta dois segundos. Boston dá a saída de bola e sofre a falta. Dois lances livres e dois pontos de vantagem.

A chance do Bulls era Paul Pierce errar os arremessos, ou ao menos um deles, e a equipe de Chicago acertar uma cesta milagrosa de dois ou três pontos.

A primeira parte do milagre ocorreu, Pierce perdeu o primeiro arremesso, e o segundo. Mas o rebote foi verde.

Fim de jogo.



Após duas horas e meia de basquete, Boston 106 x 104 Chicago.


Foto: chicagotribune.com

Acuado, Chelsea segura empate no Camp Nou

O Barcelona recebeu o Chelsea, no Camp Nou, para o primeiro jogo semifinal pela Copa dos Campeões da UEFA.

Enquanto a equipe da Catalunha apresenta o futebol mais vistoso da Europa, com o melhor ataque do continente, os ingleses seguem em ascensão, ganhando entrosamento desde a saída do técnico Luís Felipe Scolari.

Amparado por Messi, Eto’o e Henry, em menos de dois minutos, o time da casa já estava na área adversária.

Bastou o susto para o Chelsea recuar e manter apenas Drogba adiante do círculo central.

O Barça trocava passes de primeira, em um futebol de primeira, mas que não fazia a bola entrar ao gol.

Em 65%, dos 17' jogados, a bola rolava em chuteiras espanholas que passavam com uma precisão impressionante. Os 85% de passes certos faziam a bola desfilar com facilidade entre os jogadores de azul-grená.

Quem pensava que o Chelsea jogaria mais preocupado em não tomar gols, acertou.

Mas como contra-atacar colocando 11 jogadores atrás da linha da bola? A esta altura, nem Drogba ousava atravessar a outra metade do gramado.

Sem velocidade na recuperação de posse de bola, restava ao Chelsea aproveitar um erro do Barça. Aos 38’, bola mal recuada para Valdes; Drogba é mais esperto, alcança a pelota antes de o goleiro, mas falta-lhe técnica na finalização.

Foi a melhor chance londrina contra um Barcelona competente, insistente e agressivo, mas que não saiu do zero no primeiro tempo.

Na etapa complementar o Chelsea continuou recuado; em demasia. Os jogadores do Barça passaram a rondar a área do goleiro Cech como tubarões famintos.

Nadavam de um lado a outro, trocavam posições, chegavam à linha de fundo, recuavam à intermediária, entravam na área, mas não concluíam com precisão.

A retranca inglesa era boa, mas uma boa defesa não pode ser melhor que um bom ataque, pelo simples fato de que o primeiro é, ao máximo, eficiente, enquanto o outro pode ser surpreendente, genial, indecifrável.

Foi num lance desses que Eto’o, aos 69’, derrubou Alex no chão com um drible seco e bateu para Cech espalmar: a defesa vencia o drible.

O Chelsea não conseguiu evitar o futebol; mas evitou o gol. Cumpriu sua missão de carregar o empate para Satmford Bridge.

Os Azuis, que possuíam duas oportunidades para construirem uma vitória sobre o Barcelona, desperdiçaram a primeira.

Em Londres, terão que sair da toca e enfrentar a força do time espanhol. Guus Riddink apenas adiou o inevitável.

E na semana que vem, com mais espaço para atuar, o futebol do Barça poderá se vingar da retranca inglesa.

Foto: guardian.co.uk

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Lakers desafina Jazz

Os Lakers acabaram de vencer o Jazz e colocaram fim à série de partidas contra a equipe de Utah.

A série melhor de sete estava em 3 a 1, e uma vitória garantiria a equipe de Los Angeles nas semifinais da Conferência Oeste.

Disputada na Energy Solutions Arena, em Salt Lake City, a partida começou equilibrada, com 26 pontos para cada lado no primeiro quarto.

Mas no decorrer do jogo, prevaleceu a boa fase de Kobe Bryant, cestinha da noite com 31 pontos.

No último quarto, o Jazz tentou recuperar o placar, diminuiu 8 pontos de distância, mas não havia tempo.

Final: Los Angeles Lakers 107 x 96 Utah Jazz

Os Lakers aguardam a definição do vencedor entre Rockets e Blazers; a equipe de Houston venceu 3 partidas de 4 disputadas até o momento.


Foto: latimes.com

MLB: as primeiras lideranças

Com quase 20 jogos disputados pela Major League Baseball, começam a aparecer os líderes das conferências.

Mesmo que tenha sido disputado 12% das 162 partidas que formam a temporada regular, o Toronto Blue Jays (14 vitórias), pela Liga Americana, e Los Angeles Dodgers (13) e Saint Louis Cardinals (13) pela Liga Nacional despontam com maior número de vitórias.

A equipe de Toronto é a única sediada fora dos EUA e levou a World Series por duas vezes para o Canadá, em 1992 e 1993.

Os Dodgers jogam beisebol desde 1883, no Brooklyn em NY; apenas em 1958, a franquia mudou-se para Los Angeles. É uma das mais tradicionais franquias do esporte, com diversos torcedores ilustres, como Frank Sinatra e Cary Grant; foi a primeira equipe a disputar uma partida de beisebol televisionada, em 1939; e soma 6 títulos na MLB.

Os Cardinals são de 1882 e, desde a época, somaram 10 títulos na Major, sendo a segunda equipe mais vitoriosa, atrás apenas dos Yankees, com 26.


Cleveland é o primeiro a chegar à semi

O Cleveland Cavaliers, melhor equipe da temporada regular da NBA, é também a primeira franquia a chegar à semifinal de conferência nos Playoffs 2009.

Enfrentando o Pistons, o time liderado por LeBron James atropelou o representante de Detroit e, com 4 vitórias em 4 jogos, eliminou mais cedo o rival.

Vale destacar o rendimento do camisa 23 do Cavaliers. LeBron, que além do título por equipe, também busca o de melhor jogador da Liga, marcou 128 pontos em 4 partidas.

Média de 32 pontos por jogo.

O Cavaliers aguarda o adversário da semi, que sairá do confronto entre Miami e Atlanta.

Outros resultados:


Conferência Leste
- Cleveland Cavaliers (4) x (0) Detroit Pistons *definido
- Boston Celtics (2) X (2) Chicago Bulls
- Orlando Magic (2) x (2) Philadelphia 76ers
- Miami Heat (2) x (1) Atlanta Hawks

Conferência Oeste

- Los Angeles Lakers (3) x (1) Utah Jazz
- Denver Nuggets (2) x (1) New Orleans Hornets
- San Antonio Spurs (1) x (3) Dallas Mavericks
- Portland Trail Blazers (1) x (3) Houston Rockets


Jogos de hoje:

Miami x Atlanta
Hornets x Nuggets
Lakers x Utah

A equipe de Los Angeles pode encerrar a série com uma vitória, esta noite.

Foto: cleveland.com

domingo, 26 de abril de 2009

Ronaldo marca 2 e põe a mão na taça

Wagner Mancini e seus comandados seguiram à risca a cartilha do futebol para o primeiro jogo da final contra o Corinthians.

1 - O técnico poupou alguns titulares no jogo de meio de semana
2 - Os atletas garantiram previamente uma marcação ferrenha em Ronaldo, na Vila Belmiro
3- O plantel escalado para a partida era ofensivo, três atacantes, como um anfitrião precisa ser.

Mas se o futebol não é matemático, dependendo do resultado, pode desnublar uma equação lógica.

No meio de semana, o time misto do Santos não conseguiu bater o CSA de Alagoas e se despediu da Copa do Brasil, principal torneio disputado pelo clube no primeiro semestre.

A desconfiança desceu a Imigrantes e se alojou na Vila.

Na primeira partida final do Paulista, o Peixe realmente foi ofensivo, mas mesmo tempo ineficiente; consciente, e da mesma maneira inofensivo.

Quando Kléber Pereira e Cia não falhavam nas finalizações, era Felipe que, inspirado e em alto nível técnico, desconstruía os ataques adversários.

O último X, ou melhor R da questão, era a marcação em Ronaldo. A zaga santista prometeu olhos atentos no atacante.

Mas contra o artilheiro, esta não é a tática mais inteligente.

Se fosse, Ronaldo não seria o maior artilheiro de todas as Copas do Mundo e não teria sido eleito por três vezes o melhor do mundo.

Não adianta apenas marcar o Fenômeno. Livrar-se de zagueiros, é o que melhor ele faz.

O único antídoto é evitar que a bola chegue aos seus pés.

Fato que o Santos não fez na partida de hoje.

Estas três variáveis resultaram na seguinte situação:

Depois de sair na frente, aos 10’ com gol de Chicão de falta, o relógio passou a correr a favor da equipe da capital.

O Santos tentava o empate, mas, como fora explicado, a bola, inexplicavelmente, teimava em não entrar.

A equipe fazia tudo certo, mas na hora de colocar a bola no gol,...

...cadê o artilheiro ?

Estava vestindo a outra camisa. O Corinthians se defendia e confiava em seu centroavante.

Quando Chicão despachou uma bola que tentava entrar no território corintiano, Ronaldo acompanhou a viagem e preparou um pouso confortável.

A bola aterrizou em seu pé sem reclamar e rolou diante da perna esquerda do artilheiro que, sem dó, a rejeitou para dentro do gol.

Corinthians 2 a 0.

No segundo tempo, a equipe de Mano voltou recuada. Jorge Henrique, que compõe o sistema defensivo e ofensivo, precisou sair e, entre um atleta que atacasse ou outro que defendesse, o técnico preferiu a segunda opção.

A pressão santista aumentou e válvula de escape do Corinthians era Ronaldo.

Quando o time da casa finalmente descontou, a válvula foi acionada.

Em contra-ataque, Elias tocou para Ronaldo. O camisa nove cortou o zagueiro com o calcanhar e ajeitou a bola para a chuteira esquerda. Sem poder correr, passar ou driblar, Ronaldo tocou a bola por cima da zaga e de Fábio Costa.

Golaço.

Gol de Pelé?

Gol de Ronaldo, que em alguns momentos consegue ser maior que o Rei.

3 a 1. Placar dilatado para uma equipe que jogava pelo empate.

No Pacaembu, domingo próximo, o Santos terá que descansar, se reerguer, ser ofensivo, barrar Ronaldo e fazer 3 gols de diferença.

Resolverá, o Peixe, a equação?


Foto: gazzetta.it

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Copa do Brasil chega às oitavas

Dos 64 participantes que começaram as disputas da Copa do Brasil 2009, apenas 16 continuam a sonhar com o título e a vaga para a Libertadores da América do ano que vem.

A partir desta fase de oitavas-de-final, dois gols de diferença no jogo de ida, não eliminam a partida de volta.

Confrontos:

Vasco x Icasa
Vitória x Atlético-MG
Corinthians x Atlético-PR
Goiás x Fluminense
Americano x Ponte Preta
Coritiba x CSA
Flamengo x Fortaleza
Internacional x Náutico

As surpresas são as saídas prematuras de Santos e Botafogo, eliminados por CSA e Americano, respectivamente.

Os confrontos têm início a 29 de abril.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Só falta o Palmeiras

Nesta noite, três brasileiros jogaram pela Libertadores da América.

E se deram bem.

O Cruzeiro passeou no Mineirão, contra Deportivo Quito, 2 a 0.

O Sport recebeu o Colo Colo pelo grupo mais equilibrado do continental.

A vitória do brasileiro na Ilha do Retiro, de virada, garantiu Pernambuco na próxima fase, com 10 pontos.

Estacionado nos 7 pontos, a equipe chilena precisará vencer ou empatar, em casa, com o Palmeiras na próxima semana, para ficar com a última vaga no grupo.

A boa notícia para o Verdão é que ele depende apenas dos próprios esforços para chegar às oitavas.

Também de virada, venceu o São Paulo. Jogando contra os reservas do América de Cali, já eliminado, o Tricolor venceu sem jogar bem.

Apesar de dominar a partida, saiu atrás no placar e sofreu para marcar dois gols. Enfim, fez 3 pontos e garantiu 13 pontos no grupo.

Assim, de todos os brasileiros na competição - Cruzeiro, Grêmio, Sport, São Paulo e Palmeiras - apenas o verde paulista ainda não garantiu lugar à sombra.

Manchester mais perto do tri

Com a vantagem de ter visto o Liverpool empatar, ontem, com o Arsenal em 4 a 4, o Manchester United recebeu o Portsmouth com a possibilidade de disparar no Campenato Inglês.

Liverpool e United estavam empatados em pontos (71), mas a equipe de Manchester possuia dois jogos a menos.

Com um gol em cada tempo, o time de Old Trafford deu um grande passo rumo ao título e agora está a 3 pontos dos Reds e como uma partida a jogar.

Ainda há chance da equipe de Arsene Wenger levantar o caneco, mas a cada rodada que passa, essa probabilidade diminui.

Foto: guardian.co.uk

NBA Playoffs: Cleveland e Lakers seguem vencendo

Os líderes da temporada regular da NBA, Los Angeles Lakers e Cleveland Cavaliers confirmam o favoritismo e abrem 2 a 0 na série dos playoffs.

Os candidatos a MVP da temporada, Kobe Bryant e LeBron James, seguem fazendo a diferença.

Nas duas partidas, o craque do Cavaliers, LeBron, soma 68 pontos, 21 rebotes e 13 assistências. Kobe anotou 50 pontos e 17 assistências.

Hoje, jogam:

Denver (1) x (0) New Orleans
Orlando (0) x (1) Philadelphia
Atlanta (1) x (0) Miami

terça-feira, 21 de abril de 2009

Palmeiras respira na Libertadores

O Palmeiras não jogou bem contra a LDU, no Palestra Itália.

E não era noite para isso.

Com o desempenho decepcionante nos primeiros jogos da fase de grupos da Libertadores da América, uma vitória hoje era questão de vida ou morte.

E deu vida.

A equipe começou a partida de maneira ansiosa. Reflexo da queda de produção e da eliminação do Campeonato Paulista.

Um elenco jovem sofre nestas circunstâncias.

A equipe não conseguia dominar as bolas; mas quando dominava, o passe saía incerto; quando chegava ao atacante, a finalização era equivocada; e quando acertava o gol, o arqueiro defendia.

A LDU, que também precisava da vitória, veio com um esquema defensivo, e o primeiro tempo correu no 0 a 0.

Equipe e torcedores mostravam suas impaciências, quando o primeiro tempo acabou.

Na volta dos vestiários, antes que o clima pesado também voltasse, Marcão abriu o placar para o Palmeiras.


Depois de escanteio, o goleiro equatoriano saiu mal e a bola sobrou para Marcão resvalar duas vezes a chuteira na pelota, antes de ela entrar indecisa ao gol.

O placar era aberto e os pulmões das arquibancadas respiravam mais aliviados.

Apesar de jogar com mais calma, após o gol, o futebol do anfitrião não apresentava grande melhora.

Diego Souza, o motor da equipe, sentia a ressaca do entrevero com Domingos, no sábado, e não mostrava a vibração costumeira.

Mas passada a metade da segunda etapa, o meia prepara cobrança de falta quase da intermediária do ataque.

Dá uma pancada na bola, daquelas que carrega raiva, angústia, talento e desabafo. E o Palestra inteiro vê o goleiro, sem sucesso, tentar barrar todos estes sentimentos.

O estádio explodiu, assim como Diego Souza, que transbordou tudo de novo.

Quando a LDU tentou sair para o jogo, era tarde demais.

A atual campeão está fora da próxima fase da competição, o Palmeiras entra definitivamente na disputa por uma vaga, aumentando as chances de classificação.


Foto: gazetaesportiva.net

Arshavin cala Liverpool em partida memorável

O Liverpool recebeu o Arsenal, no estádio Anfield, para uma partida chave no Campeonato Inglês.

Com um jogo e um ponto a menos que o Manchester United, a equipe de Rafa Benitez tinha a obrigação de vencer o clássico, para manter acesa a chance do título.


O United ainda enfrentará o Arsenal no dia 16 de maio, e a diferença de pontos poderia ser eximida no confronto.

A situação da equipe londrina é mais estável no campeonato. Quarto colocado com conforto; não ameaça os primeiros, nem é ameaçada pelo quinto colocado.

A grande preocupação do Arsenal são as semifinais da Champions League.

Esta pretensão contida na competição, não fez o time de Arsene Wenger entrar relaxado em campo. Na Europa é comum haver respeito aos patrocinadores e torcedores e as equipes jogam como se todas as partidas fossem decisivas.

O confronto fora movimentado e intenso por todos os minutos percorridos. A equipe de Liverpool jogava melhor, e a grande participação do goleiro Fabianski segurava o placar.

Ao Arsenal cabiam os contra-ataques, puxados por Fabregas e Arshavin.


E quem abriu a contagem foi o russo. Após bobeada de Mascherano no campo de defesa, o Arsenal recuperou a posse de bola e efetuou rápida troca de passes até a conclusão de Arshavin.

Que falta faz o russo na Champions League!

A partida era de tirar o fôlego. Ataques seguidos de um lado e de outro.

O Liverpool faria 4 gols na partida. Mas Arshavim marcaria outros 3.

Que falta faz o russo na Champions League!

A ordem cronológica de tentos foi: virada para o Liverpool, 2 a 1; virada para o Arsenal, 3 a 2; empate do Liverpool; desempate do Arsenal aos 45’ do segundo tempo e novo empate do Liverpool aos 47’, 4 a 4.

Um gol no primeiro tempo e sete no segundo. O que não significou más atuações dos arqueiros, mas confirmou a sede ofensiva das duas equipes inglesas.

Mais uma partida incrível do Liverpool. Mais um 4 a 4. Mais um placar desfavorável.

Para manter as esperanças no título nacional, os Reds precisam torcer para o Portsmouth vencer ou ao menos empatar com o Manchester United, na partida de amanhã em Old Trafford.

Foto: guardian.co.uk

segunda-feira, 20 de abril de 2009

NBA Playoffs: Confira como estão os confrontos

As primeiras partidas dos playoffs da NBA já foram disputadas e os placares são:

Conferência Leste
- Cleveland Cavaliers (1) x (0) Detroit Pistons
- Boston Celtics (1) X (1) Chicago Bulls
- Orlando Magic (0) x (1) Philadelphia 76ers
- Miami Heat (0) x (1) Atlanta Hawks

Conferência Oeste
- Los Angeles Lakers (1) x (0) Utah Jazz
- Denver Nuggets (1) x (0) New Orleans Hornets
- San Antonio Spurs (1) x (1) Dallas Mavericks
- Portland Trail Blazers (0) x (1) Houston Rockets

Nesta terça-feira, jogam a segunda partida da série LA Lakers e Utah Jazz; Cavaliers e Detroit; Blazers e Rockets.

domingo, 19 de abril de 2009

Com gol de Ronaldo, Corinthians vence clássico e está na final

São Paulo e Corinthians voltaram a se enfrentar pela semifinal do Campeonato Paulista.

O alvinegro tinha a vantagem do empate e, não por isso, entrou com o time recuado.

Assim como Muricy, Mano colocou 3 atacantes.

E deu certo. O Corinthians venceu o clássico por 2 a 0 e se classificou para a final.

Duas diferenças entre os trios ofensivos definiram o placar da partida.

Primeiro, no lado Tricolor, Washington e Borges pouco voltavam para recompor o meio-campo, enquanto Dentinho e Jorge Henrique ajudaram a equipe na recuperação da posse de bola.

O primeiro gol alvinegro comprova a situação.

Dentinho roubou a bola e tocou para Douglas puxar o contra-ataque.

O meia abriu na esquerda para a segunda vantagem corintiana, Ronaldo. O craque deu um passe preciso para Jorge Henrique.

A bola caiu na área como um approach do golfista Tiger Woods, que faz a bola viajar até o green e morrer seca na grama.

O atacante bateu firme na trave; a bola voltou no meio da pequena área, livre para Douglas abrir o placar.

O segundo gol veio novamente de contra-ataque.

Após recuperação de bola corintiana, Cristian lançou Ronaldo no campo de ataque.

O atacante correu, correu como um menino atrás da bola, ganhou a corrida com o zagueiro Rodrigo e bateu de primeira, com o lado de fora do pé direito, antes que Bosco chegasse no lance.

Vitória alvinegra. Vitória do trio ofensivo corintiano que marca adversários e gols.

No placar agregado, 4 a 1 para o Timão, que terá pela frente o Santos de Neymar, Kléber Pereira e Mádson.


Foto: gazzetta.it

Cinco vezes Nadal

Nadal é especialista em saibro, é verdade.

Tem bom retrospecto no Masters de Monte Carlo, é o campeão desde 2005.

Está no auge da forma físca, incontestável.

É dono de uma técnica que poucos tenistas na história do esporte atingiram, sem dúvida.

Mas o espanhol é mais do que isso, é especialista em competitividade, em conquistar títulos.


Em pouco mais de duas horas e meia, o número 1 do mundo sagrou-se pentacampeão em Mônaco e conquistou o 14° Masters da carreira, 3 a menos que o recordista André Agassi.

Djokovic fez o que ninguém conseguiu ao longo do torneio, vencer um set do espanhol.

Mas com parciais de 6/3 - 2/6 - 6/1, Nadal levantou o troféu no primeiro campeonato em saibro do ano.


Foto: globo.com










Red Bull te dá asas

O grid de largada e a maior reta da F-1 prometiam uma corrida e tanto, mas a tempestade que visitou o autódromo aquaplanou qualquer expectativa de emoção.

Largada não teve, o safety-car ditou o ritmo das 8 primeiras voltas e, quando saiu da pista, a velocidade dos carros pareceu ter mudado pouco.

A pouca visibilidade e falta de aderência dos pneus interrompiam o pé embaixo dos pilotos, que andava na ponta dos dedos.

Só havia a certeza de que a corrida estava valendo porque alguns pilotos arriscavam ultrapassagens.

A Ferrari, mais uma vez, não foi bem. Massa teve pane elétrica e Raikkonen indentificou problemas no motor e fora ultrapassado 3 vezes por Hamilton, isto porque o campeão rodou outras duas.

Barrichello, apesar de largar à frente, não conseguiu terminar a prova antes que Button. Três a zero para o inglês.

A outra equipe de motor Ferrari cantava na chuva. Vettel e Webber sapatearam em cada curva e fizeram a dobradinha com sobras. A Red Bull parecia ter asas.

Kovalainen, desta vez, passou da primeira volta, escoltado pelo safety-car, é verdade. Mas o finlandês fez boa prova e terminou em quinto, na frente de Hamilton.

Após 56 voltas, a ordem de chegada foi:


sábado, 18 de abril de 2009

Caiu na rede é verde

Palmeiras jogava em casa, diante da torcida.

Tinha a melhor campanha da primeira fase, mas por ter perdido o primeiro jogo semifinal, também perdera a vantagem do empate.

Precisava, o Verdão, da vitória simples.

Mas foi o Santos que entrou com três avantes.

Neymar, Kléber Pereira e, principalmente Mádson, sufocaram o time da casa.

O último, aparecia em todo o campo, imarcável. O Palmeiras só o parava com infração.

O time de Luxemburgo mostrava as deficiências de sempre. Pouca movimentação do ataque, defesa insegura e Diego Souza e Pierre fazendo boas apresentações. Os melhores desarmes e saídas de bola vinham da dupla.

Mas isso não era suficiente. No pequeno gramado do Palestra Italia, Fábio Costa cobrou tiro de meta até a intermediária do ataque. Neymar dominou e lançou Mádson, que antes de Marcos, tocou na bola e abriu o placar.

Um lance rápido e dolorido.

Palestra calado.

O Palmeiras não mostrou reação, e o Santos tinha mais chances de ampliar do que levar o empate.

E foi o que aconteceu no início do segundo tempo. Pênalti sobre Neymar e expulsão de Maurício Ramos. O menino da Vila fora decisivo nos dois lances fatais, apesar da modesta partida.

Kléber Pereira ajeitou a bola na marca e cobrou no canto direito de Marcos.

Vantagem dobrada para o time da baixada.

A torcida da casa, impaciente, via a ansiedade da equipe fazê-la errar passes, dominadas e finalizações.

A equipe não mostrava estar perto do gol, quando Pierre arriscou chute da entrada da área. A bola voou direto às mãos de Fábio Costa; mas não acomodou-se e escapou por entre as pernas do goleiro.

Frango, no sentido mais claro do futebolês.

A diminuição da vantagem ligou a equipe verde. Mas a pressa, é inimiga...

... da conclusão.

O Palmeiras pecava ao redor da área grande.

E quem pagou a pena foi Domingos. Enquanto Diego Souza discutia com Mancini na beira do campo, Domingos, que acabara de entrar na partida, encostou no atleta do Palmeiras.

A atitude desagradou o meia, e o árbitro, que expulsou ambos.

Iniciou-se um empurra-empurra. O santista foi o primeiro a encenar a queda, para descontrole de Diego Souza, que mesmo arrastado para fora de campo, voltou para agredir o santista.

Comportamento desnecessário para a equipe e para o espetáculo.

O jogo seguiu quente, mas com placar congelado.

Santos na final, a espera de Corinthians ou São Paulo.

Masters 1000 de Monte Carlo - Saibro

O Masters 1000 de Monte Carlo, disputado desde 1897, ainda como Torneio de Monte Carlo, abriu a temporada de saibro no tênis mundial.

O torneio já está na fase semifinal, Nadal enfrenta Murray e Djokovic joga com Wawrinka.

Stanislas Wawrinka é um suiço de 24 anos com apenas 1 título na carreira. Conquistou medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim fazendo dupla com Roger Federer.

Há duas rodadas, os compatriotas foram adversários, e o mais novo levou vantagem. O pupilo fez 6/4 - 7/5 e deu sequência à má fase do número 2 do mundo.

Nadal jogou 3 partidas em Mônaco sem que nenhum adversário vencesse mais de 3 games em um set.

O número 1 do mundo, que já vinha arrasando na temporada 2009, chega agora no piso em que se sente confortável.

Além disso, o espanhol venceu os últimos 4 anos, em Monte Carlo.

Arrisca um favorito?


Atualização: Em quase duas horas e meia de partida, o sérvio Djokovic despachou o suiço Wawrinka, parciais de 4/6 - 6/1 - 6/3 e fará a final do torneio com Rafael Nadal, que bateu Murray em 6/2 - 7/6.

GP da China - Treino Oficial

Sem kers e sem difusor diferenciado, Vettel coloca o motor Ferrari de sua Red Bull na pole do GP da China.

A equipe faria dobradinha se não fosse Alonso inserir a Renault na história. O bicampeão, que conta com um avanço no projeto de seu difusor, fez uma volta impecável e larga da primeira fila.

Seria obra do novo difusor, do pouco combustível no carro ou do braço do espanhol?

Talvez as três coisas.

A Brawn, sensação da temporada, ficou apenas na quarta e quinta colocações. Desta vez, Barrichello foi mais rápido que Button.

A Ferrari, mais uma vez não foi bem, mas vale ressaltar que Raikkonen, em oitavo, ficou uma posição à frente de Hamilton, que desfilava novo difusor.


Apenas Red Bull e Brown colocaram os dois carros entre os 10 primeiros colocados.

Grid de largada:

sexta-feira, 17 de abril de 2009

GP da China - Treinos de Sexta-Feira

Em Xangai, na China, a F-1 se reuniu pela terceira vez no ano, sem a polêmica que a acompanha desde o início da temporada.

A Corte Suprema decidiu que os difusores usados pelas escuderias Brawn GP, Williams e Toyota estão dentro das regras do esporte e as outras equipes terão que correr, na prática e na teoria, para alcançá-las.

Apesar da aparente surpresa e revolta nas declarações, a decisão já era esperada, fato comprovado por equipes que chegaram à China com novos difusores.


A peça ainda não é a ideal, mas mostra que engenheiros trabalharam duro, enquanto aguardavam o pronunciamento fora das pistas.

A dúvida: a troca de difusores bastará para reestabelecer as forças convencionais da F-1?

O primeiro treino de sexta repondeu que sim, mas o segundo colocou o "talvez" na história.

A McLaren alterou seus difusores e o resultado foi o melhor tempo para Hamilton e o quarto para Kovalainen.

Mas na segunda tomada, deu Brawn de novo. Veja os tempos:























Afinal, quanto estes difusores influenciam na nova ordem da F-1?

O GP da China começará a responder.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Definidos os Playoffs da NBA


Após 82 partidas na temporada regular, as 8 melhores franquias de cada conferência da NBA se classificaram para os Playoffs.

Cavaliers é a melhor equipe no quadro geral, com 66 vitórias, uma a mais que os Los Angeles Lakers.

O time de Cleveland se igualou a terceira melhor campanha da década – Boston Celtics na temporada 2007-2008 - e tem a vantagem de decidir as séries em casa.

Lakers (1999-2000) e Mavericks (2006-2007), com 67 vitórias cada, lideram as melhores campanhas em temporadas regulares nos últimos anos.

Os confrontos, disputados no formato melhor de 7 partidas, são:

Conferência Leste
- Cleveland Cavaliers (1) x Detroit Pistons (8) *
- Boston Celtics (2) X Chicago Bulls (7)
- Orlando Magic (3) x Philadelphia 76ers (6)
- Miami Heat (4) x Atlanta Hawks (5) *

Conferência Oeste
- Los Angeles Lakers (1) x Utah Jazz (8)
- Denver Nuggets (2) x New Orleans Hornets (7)
- San Antonio Spurs (3) x Dallas Mavericks (6) *
- Portland Trail Blazers (4) x Houston Rockets (5)


Os playoffs começam dia 18, sábado.

*Partidas entre equipes de mesma Divisão

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Prioridades

Corinthians e São Paulo se enfrentam domingo no Morumbi.

A partida vale o segundo jogo semifinal do Campeonato Paulista.

O primeiro, vencido pelo Corinthians, 2 a 1, dá a vantagem do empate para o alvinegro.

Antes do segundo duelo, as duas equipes cumpriram compromissos de meio de semana. Corinthians pegou o Misto e São Paulo visitou o Independiente de Medelin.

Tanto Mano quanto Muricy optaram por poupar alguns titulares. Acertaram?

Mano sim, Muricy não.

O corintiano pegava um time fraco e que, por pior que fosse o placar, ainda haveria outra partida para a reedenção.

O São Paulo, líder de seu grupo na Libertadores, perdeu a oportunidade de garantir a primeira colocação. Pela rivalidade, o Tricolor decidiu poupar titulares e colocar o campeonato Paulista à frente do Continental.

Ponto para o rival Corinthians, que desviou a atenção do São Paulo do torneio que realmente interessa ao clube do Morumbi.

Erro de Muricy, que perdeu a partida em Medelin, corre risco de perder a liderança do grupo e o clássico de domingo.

Tanta expectativa... Qual será o reflexo na Libertadores de uma derrota na semi do Paulista?

E a vitória, saciará o projeto da torcida e da comissão técnica?

O imediatismo no futebol pode virar gol contra.

Empate amargo no Palestra

Após a brilhante vitória sobre o Sport, semana passada, surgiu uma luz no fim do túnel palmeirense.

E esta luz vinha dos holofotes do Palestra Itália, nesta noite de quarta-feira.

O Verdão recebeu o Sport para mais um duelo decisivo as suas pretensões na Libertadores.

A partida começou bem para o time da casa. O Sport veio de Recife no ritmo que costuma disputar o Estadual Pernambucano. Além de esquecer-se de invocar o espírito da Libertadores, a equipe de Nelsinho Baptista não considerou a força do líder do Campeonato Paulista.

Resultado: domínio total do Palmeiras, que contou com grande apresentação de Pierre, dominando o meio-campo, Diego Souza, inspirando o ataque, e Armero, tornando forte a ala esquerda palmeirense.

Mas antes que o gol Verde amadurecesse, o árbitro viu a bola, que bateu na barriga do zagueiro pernambucano, tocar o braço do atleta.

Pênalti mal marcado.

Keirrison, que nada tinha a ver com isso, fez a alegria de torcida que lotava o estádio.

O jogo seguiu dominado pelo Palmeiras, mas sem que o time conseguisse levar grande perigo ao goleiro Magrão.

Aos 45’, Paulo Bayer, que novamente não fazia partida razoável, cobrou falta com veneno para dentro da área e, no bate-rebate, o atacante Wilson saiu melhor na foto.

Quer dizer, nem tão bem, já que o atleta levantou sua camisa, para mostrar a de baixo; atitude não tolerada pelas regras do futebol.

Com o segundo amarelo e um vermelho, o árbitro tirou o sorriso do rosto do autor do gol.

O Sport desceu para o intervalo com o empate e um jogador a menos.

A solução de Nelsinho para o segundo tempo?

Manter 10 homens atrás do círculo central.

E assim se fez. Ataque contra defesa durante 45 minutos, mais 4 de acréscimos.

Marcos virou torcida; torcida que acompanhava o time com hinos e olhares; olhares de Luxemburgo que decidou colocar mais atacantes na equipe; avantes que tentaram de todas as maneiras, mas não acertaram a chave que abriria o ferrolho pernambucano.

O Palmeiras patina na Libertadores e agora precisa vencer as duas partidas que restam: LDU, no Palestra e Colo Colo, no Chile.

Champions League - Quartas-de-Final - Parte II


Uma semifinal já estava definida, Barcelona e Chelsea.

A outra, esperava o confronto final entre Manchester United e Porto, Arsenal e Villarreal.

O placar agregado dava ao Porto a vantagem de qualquer vitória, empate sem gols e 1 a 1.

O Arsenal, além da vitória, poderia empatar em 0 a 0, no Emirates.

Diante da torcida, que lotava de esperança o estádio Dragão, o nem tão incrível Hulk experimentou Van der Saar com uma falta bem cobrada de fora da área.

Se o atacante do Porto podia testar, Cristiano Ronaldo fez o mesmo com Hélton. Mandou um petardo da intermediária e calou a torcida de sua terra natal. As arquibancadas que gelavam com os 13° que a noite trazia, esfriou um pouco mais.

Na Inglaterra, Villarreal mostrava entrosamento em jogada ensaiada. Aos 8’, a cobrança de falta bem treinada quase abriu o placar.

Aos 9’ Adebayor perde o giro dentro da área e desperdiça boa chance de gol.

Para tirar o jogo do quase, 30 segundo depois Fabregas passa de calcanhar para Walcott que toca por cima do goleiro. 1 a 0 e um belo gol.

Atrás no placar, o Porto murchou. O Manchester controla a partida e faz a bola girar.

No Emirates, Adebayor segue perdendo boas chances de gol e Walcott infernizando a defesa espanhola.

Aos 24’ Lisandro López mostra categoria, mata a bola no peito e obriga Van der Saar a fazer boa defesa.

Três minutos depois, Van Persie cobra falta com competência, o goleiro espalma na cabeça de Adebayor, que vê Gonzalo tirá-la sobre a linha fatal. A esta altura, o Arsenal era superior na partida.

Entre tabelas e pedaladas, o United administrava a vantagem. O Porto levava perigo em lances isolados, como aos 40’, quando Bruno Alves cabeceou perto do gol e de Van der Saar, vendido no lance.

Fim de primeiro tempo. Até então, Manchester e Arsenal na semi.

A etapa complementar começou debaixo de chuva forte, em Portugal.

Aos 2’, Raul Meireles arrisca de fora da área para aproveitar a bola molhada e prejudicar o goleiro do time inglês. Mas a tentativa saiu pior para ele, que não conseguiu dar direção ao chute.

Enquanto o Arsenal erra passes, o Villarreal pressiona, mas não tem competência para transformar pressão em gol.

Aos 14’, Adebayor aproveita contra-ataque, recebe passe de Van Persie e toca na saída do goleiro. 2 a 0 e festa no Emirates.

O Porto, a um gol da classificação, não consegue vencer o sistema defensivo do United, que começa no goleiro e termina em Rooney. As melhores chances do time português vem de escanteios.

Aos 21’ Walcott leva rasteira dentro da área. Eguren reclama e é expulso. Van Persie bate de canhota, abre 3 a 0 e liquida a fatura.

Diante de um adversário evidentemente inferior, o Manchester encontra dificuldades em criar boas chances.

Sinal de alerta na equipe de Ferguson para a próxima fase.

Ronaldo fez o gol, mas parou de jogar; Rooney, mais eficiente na defesa; Berbatov, nulo; Giggs, apagado.

O jogo teve final dramático.

Se o Porto empatasse, talvez não houvesse tempo para mais um gol e o atual campeão estaria eliminado.

Jogadas de linha de fundo, cobranças de falta, escanteios, chutes de fora da área, o Manchester passou grande sufoco, que só terminou com o apito final.

No dia 28 de abril, Manchester e Arsenal fazem o primeiro jogo semifinal, no Old Trafford.

Foto: uefa.com

terça-feira, 14 de abril de 2009

Champions League - Quartas-de-Final - Parte II


Allianz Arena e Stamford Bridge foram palcos para os dois primeiros jogos de volta das quartas-de-final da Champions League.

Na Alemanha, o Bayern recebia o Barcelona, com um discurso derrotista. O 4 a 0 na Espanha goleou a auto-estima do time de Munique.

Na Inglaterra, Chelsea e Liverpool preparavam um duelo caseiro. Com a vantagem, o time azul, que havia feito 3 a 1 no jogo de ida. Situação difícil para os Reds. Teria o Liverpool, força para mudar a história?

Nada aconteceu nos primeiros dez minutos em Londres. Torres foi o primeiro a tentar o gol; ficou na tentativa. Em seguida, Lampard experimentou chute em cobrança de falta; ficou na experiência.

Apesar de entrarem para a turma do “já perdi”, o Bayern começou o jogo incisivo, colocando a sorte na ponta da chuteira.

Aos 18’, o lateral do Liverpool Fábio Aurélio enganou Peter Cech em cobrança de falta e abriu o placar. Ao invés de cruzar na área, o brasileiro bateu direto para o gol. 1 a 0 visitantes.

Como o placar ainda favorecia o Chelsea, o time da casa recuou e deu 63% de posse de bola par ao adversário.

Quem não faz, ...

Pois é. Aos 27’, pênalti de Ivanovic, o herói do primeiro jogo. Xabi Alonso bateu e fez. 2 a 0.
Liverpool tinha motivos para acreditar no improváveç. Estava a um gol da semi.

Só então, o Chelsea decidiu sair da concha. O time começara a partida no mesmo ritmo do Barça, em Munique. A diferença é que o Chelsea é inferior ao time Catalão e o Liverpool é superior ao alemão; além do mais, 3 a 1 não traz o mesmo conforto que 4 a 0.

4 a 0, aliás, que não mudava no Allianz Arena.

Aos 45’, confusão na área de Cech e quase o Liverpool ampliou.

Fim de primeiro tempo nos dois estádios.

A partida recomeçou, e Zé Roberto enfiou bola precisa para Ribery abrir o placar com categoria. A esta altura, valia mais a partida em si, do que a vaga para a fase seguinte.

Com uma postura mais condizente com a situação, a equipe de Guus Riddink conseguiu diminuir a diferença e respirar aliviada. Anelka, que entrara no lugar de Kalou, cruzou para Drogba dar um leve desvio para o gol.

Por essa, o Liverpool não esperava.
Embalado pela torcida, o Chelsea pressionava.

Falta na entrada da área. Alex se prepara para bater, e fuzila a bola de empate no gol de Reina.

Por essa outra, o Liverpool não acreditava.

A equipe demorou 10 minutos para se recompor dos golpes.

Mas “a lona foi a nocaute outra vez”. Xabi saiu errado, Ballack roubou, ligou Drogba, que tocou para Lampard emendar no gol. Virada azul.

Dois minutos depois, aos 27’, Barcelona empatou na Alemanha. Boa troca de passes dos avantes e Keita finalizou da meia-lua. Butt não pôde evitar o gol.

Para muitos, o 2 a 2 em Stamford Bridge colocava fim à partida. Sendo assim, Lucas bateu de fora da área, a bola desviou em Essien, e ninguém se importou.

Na jogada seguinte, Kuyt recebeu cruzamento de Riera na pequena área e colocou a bola de cabeça no gol. Virada vermelha, 4 a 3
.

Faltavam 8 minutos regulamentares e 1 gol para o Liverpool fazer o impossível.

A equipe foi para o tudo ou nada; plantou a apreensão na torcida da casa e alimentou com garra a raiz da esperança em seus seguidores.

Mas aos 43’, Lampard podou as pretensões do Liverpool. O meia empatou novamente a partida, 4 a 4.

E o árbitro pôs fim ao espetáculo. Encerrou um confronto épico, incapaz de fazer torcedores descontentes e que merece aplausos de todos aqueles que apreciam o esporte.


Partida histórica, com imortal espírito esportivo, que superou a simples disputa por uma vaga na próxima fase. Inesquecível.

Na Alemanha, cumpriu-se a tabela.

Barcelona e Chelsea fazem a semi.
Foto: uefa.com

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ouça a nova edição do programa "Bate-Pronto"

As 16 melhores equipes da NBA

Restando apenas uma rodada para o término da temporada regular da NBA, já estão definidos os oito classificados de cada divisão que vão para os playoffs.

Conferência Leste

1- Cleveland - 65 vitórias
2- Boston - 60
3- Orlando - 58
4- Atlanta - 46
5- Miami - 42
6- Filadélfia - 40
7- Chicago - 40
8- Detroit - 39


Conferência Oeste

1- Lakers - 64 vitórias
2- Denver - 53
3- San Antonio - 52
4- Houston - 52
5- Portland - 52
6- New Orleans - 49
7- Dallas - 48
8- Utah - 47




Os confrontos ainda não estão definidos, pois a ordem de classificação das equipes podem se alterar após a última rodada antes da pós-temporada.

domingo, 12 de abril de 2009

Argentino vence Masters na morte súbita

Augusta - O Masters Tournament, o primeiro Major do ano, chegou à volta final com três golfistas empatados na liderança.

Ángel Cabrera, Chad Campbell e Kenny Perry finalizaram o quarto dia em 276 tacadas, 12 abaixo do par.

A decisão foi para o buraco extra. Primeiro no 18: Campbell caiu com um bogey. Depois no 10: Cabrera fez o par, mas Perry não conseguiu.

O argentino tornou-se o primeiro latino-americano a vestir o tradicional casaco verde de campeão em Augusta.

Aos 39 anos, Cabrera conquista seu segundo Major - em 2007 venceu o US Open - e leva um milhão e trezentos e cinquenta mil dólares para casa.

Tiger Woods foi apenas regular e encerrou o torneio em 280 tacadas, na quinta posição.

Foto: ole.clarin.ar

Corinthians mais uma vez nos acréscimos


Corinthians e São Paulo no Pacaembu. Fato raro, já que o tricolor costuma ser visitante na própria casa

Nas arquibancadas, um bando de loucos, não os corintianos, mas os poucos são-paulinos que enfrentaram, no grito, a esmagadora maioria alvinegra.

Com seu uniforme tradicional, camisas brancas e calções negros, o Timão deu o toque inicial da primeira partida válida pela semifinal do Campeonato Paulista.

No início, o árbitro deixou o jogo correr, sem acionar o apito por motivo qualquer.

Não demoraram a surgir os primeiros lances duros e cartões amarelos.

Enquanto o Corinthians procurava o jogo, principalmente pelas laterais, o São Paulo tentava manter o placar inalterado, já que jogava por resultados iguais.

Hernanes, Jorge Wagner, Washington e, consequentemente o goleiro Felipe, pouco apareciam na partida. O que não significava grande perigo para a meta de Rogério Ceni.

O time de Muricy tentava os contra-ataques e as bolas paradas, que tanto salvam o Tricolor.

Numa dessas, o São Paulo abriu o placar da partida. Falta; bola alçada na área; Miranda, em posição irregular, empurra Chicão, com as mãos, e a bola, com a cabeça, para dentro do gol.

Não representava o que era o jogo.

Elias rapidamente desfez tal injustiça, ao empatar a partida três minutos depois. O camisa 7 correu com a bola em direção à área, escapou de dois zagueiros e bateu de bico no canto do gol, antes que Ceni conseguisse esboçar reação.

Meia hora de jogo, 63% de posse de bola para o time da casa, e 1 a 1 no placar.

Apesar de comandar a partida, o Corinthians passou apuro em mais dois momentos. Antes de o árbitro encerrar a etapa, Chicão e Alessandro furaram e a bola sobrou limpa para Borges fazer um serviço sujo.

Aos 44’ foi a vez de Elias salvar a equipe. Em escanteio, Miranda cabeceia livre a bola que, rumo as redes corintianas, é interceptada pelo meio-campista antes de cruzar a linha que liga as traves.

O segundo tempo, apesar de tecnicamente inferior, ganhou em emoção do primeiro.

Aos 12’, Ronaldo recebeu passe de Douglas dentro da área e, cara-a-cara com Ceni, perdeu um gol que Ronaldo não perde.

A decepção só não foi maior, porque o árbitro viu falta no início do lance e expulsou André Dias após segundo amarelo.

O onze contra dez acentuou a história da partida. O Corinthians continuou a pressão e o São Paulo se apegou ainda mais ao regulamento, que lhe garantia vantagem em empates.

O Timão era todo ataque, mas com uma fraca apresentação de Hernanes, o São Paulo não conseguia ligar com qualidade os contra-ataques.

Muricy colocou Dagoberto no lugar de Washington, na tentativa de agilizar essa recuperação de bola, mas de nada adiantou.

O tempo passava, o Corinthians perdia gols, Rogério Ceni tentava entregar a partida e, para aflição da Fiel, o placar permanecia inalterado.

O jogo iria aos 48’, e caminhava para um empate desastroso para o Corinthians, visto a vantagem numérica em campo e o benefício do empate ao São Paulo.

Mas restando 20 segundos, Cristian rouba a bola de Jorge Wagner quase no meio-campo, dispara em direção ao gol e, como se corresse contra o cronômetro, chutou a bola da intermediária.

As arquibancadas tomadas de corintianos prenderam a respiração e zelaram em silêncio aquela bola que ganhava o ar e tentava, pela última vez, vencer goleiro.

Fantástico!

A bola morreu calada na rede para delírio da Fiel.

O Corinthians virava a partida quando não havia mais tempo.
Foto: terra.com.br

sábado, 11 de abril de 2009

Santos sai na frente em semi

O Palmeiras viajou da Ilha do Retiro à de Santos para disputar mais uma partida decisiva em menos de 72 horas.

O time chegou à Vila Belmiro embalado pela vitória sobre o Sport, no meio de semana; pronto para transpirar todas as gotas de suor necessárias para vencer o clássico contra o Santos.

O Peixe também chegava de viagem. Vinha das Alagoas com a confiança em Fábio Costa e Kléber Pereira, para sair à frente na busca pela vaga à final do Campeonato Paulista.

E o Palestra começou a partida no mesmo ritmo da partida em Pernambuco. Keirrison fez o frevo na área do Santos aos 8’ rodados.

Depois de tentar vencer Fábio Costa por baixo, K-9 usou a cabeça e aproveitou o rebote e abriu o placar para o time da capital.

Antes disso, cada uma das equipes já havia contabilizado uma boa chance de gol. O Palmeiras voava, e o Santos, dono da bola, planava no campo ofensivo.

O Peixe nadava com facilidade pelas laterais e usava Neymar e Madson como iscas para deixar Kléber Pereira livre.

E foi assim que o K-9 da Vila empatou a partida em escanteio. A bola saiu da bandeira determinada a encontrar o atacante, que contou com um desvio no curso do chute para enganar Marcos.

O primeiro tempo terminou assim, aos 46’ e a 100 km/h.

Os torcedores se acomodavam para a segunda etapa quando o menino Neymar, de costas para Marcos, recebeu a bola na meia-lua girou para um lado e bateu cruzado no outro. Virada santista antes dos dois minutos iniciais.

A partida seguiu movimentada, mas com menos técnica, escancarando o evidente desgaste físico das duas equipes.

Na metade da etapa, Mancini decidiu tirar Neymar e colocar Germano. A equipe perdeu força ofensiva e sofreu sérias ameaças Verdes. Todas evitadas de maneira espetacular por Fábio Costa, responsável por manter o placar, constantemente ameaçado até o apito final.

Com o 2 a 1, a vantagem do empate passou a ser da equipe da baixada.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

The Masters Tournament - Primeiro Dia


Às 8 horas da manhã desta quinta-feira, horário da Georgia, Arnold Palmer deu a tacada de abertura do Masters Tournament.

O torneio é o primeiro dos quatro Majors disputados na temporada.

Fundado pelo lendário Bobby Jones, o Masters ocorre no Augusta National Golf Club desde 1934, interrompido apenas nos últimos 3 anos da Segunda Guerra Mundial.

Jack Nicklaus é dono de dois recordes em Augusta: o mais vitorioso, 5 no total, e o golfista de idade mais avançada a vencer, em 1986, aos 46 anos.

Tiger Woods é o campeão mais jovem; venceu o torneio em 1997 aos 21 anos. Na ocasião, Woods fechou o torneio com 18 tacadas abaixo do par, obtendo o recorde do campo.

Em um primeiro round de temperatura amena, 23° e baixa umidade do ar, Chad Campbell terminou o dia na liderança.

Mesmo com dois bogeys nos buracos 17 e 18, o texano fechou o campo isolado com 7 tacadas abaixo do par (72).

Woods melhorou sua performance ao longo da volta e chegou ao fim em 70 tacadas.

Trevor Immelman, campeão no último ano, está na 28ª posição, com -1.

A previsão para sexta-feira em Augusta é de 50% de umidade e 17 graus de temperatura.
Foto: augusta.com

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Tarefa cumprida!

"Um bom time começa com um grande goleiro".

Esta máxima do futebol é dita tantas vezes em situações diversas, que acaba sendo banalizada e esvaziada.

Somente quando se traduz em campo, percebemos o sentido verdadeiro.

Foi o que ocorreu esta noite na Ilha do Retiro.

O líder do Campeonato Paulista enfrentou o líder do Pernambuco em desvantagem moral. O time vinha em declínio, fraco na Libertadores, copa na qual era válida a partida.

O Sport somava números, recordes e tabus em Recife, enquanto ao Palmeiras restava a própria superação.

Que tinha futebol para derrotar o anfitrião, tinha, mas precisava encontrá-lo.

A história do jogo seria perfeita se eu pudesse dizer que o Palmeiras atuou com o brilhantismo do Barcelona, de horas antes.

Longe disso. Foi uma partida modesta do alviverde.

A análise dos primeiros 20 minutos serve para as duas equipes. Muita ansiedade, força física e passes errados, pricipalmente aqueles destinados aos atacantes.

A ligação do meio-campo com o ataque era ineficiente. Ponto para os sistemas defensivos.

Mas aos 23', Marcelo Ramos achou um gol. Digo achou, por não ter sido um gol amadurecido, uma jogada bem construída, um lampejo de genialidade.

Foi resultado da pura vontade de vencer; da necessidade de trazer para São Paulo os primeiros 3 pontos na competição.

A partir daí, reconfigurou-se a partida. O Sport se soltou e o Palmeiras aproveitava os contra-ataques.

Bola alcada na área, tocada rasteira, cabeçadas, chutes de fora, jogadas de linha de fundo; o time da casa tentou, martelou, mas Marcos não deixava a bola passar por ele.

O goleiro cresceu; se agigantou como na campanha do time em 1999, quando fora campeão, e evitou, pelo menos, 3 gols do Sport.

Hoje, podemos dizer que "Um bom time começa com Marcos".

Com a segurança atrás, o Palmeiras pode expandir o marcador. Em contra-ataque, Diego Souza, que também não se acovardou, fez uma bela jogada, unindo força e técnica, e ampliou a vantagem verde para dois gols.

Não fora uma partida impecável, mas não era isso que o Palmeiras precisava. O time tinha a necessidade e a obrigação de conquistar 3 pontos, por questão de sobrevivência na Libertadores.

Tarefa cumprida.

Semana que vem, o confronto se repete no Palestra Itália. Mas antes, tem o Santos na Vila.

Foto: globo.com

Champions League - Quartas-de-final - Parte I

Hoje foi a vez de Camp Nou e Anfield Road receberem os jogos de ida das quartas-de-final da Champions League.

O Barcelona recebia o Bayern, que havia atropelado o Sporting de Portugal, e o Liverpool fazia o confronto nacional com o Chelsea.


Na Espanha, bola para Henry, que passa para Iniesta, que toca para Eto’o, que estica para Messi que rola para o gol. Uma linha de passe como essa, só podia acabar nas redes.

Assim como a outra jogada genial de Messi, que corta para um lado e enfia a bola para outro, nos pés de Eto’o, que toca na saída de Butt.

Tudo isso aos 12’ de jogo.

Com um futebol leve, solto e espontâneo, o Barça comprovava porque é o melhor ataque da Europa.


A partida no Camp Nou era tão envolvente, que não houve tempo de contar que o Liverpool abriu o placar em casa aos 5’. Fernando Torres recebeu passe da esquerda e chutou de primeira na saída de Cech.

Diferentemente da Espanha, o jogo na Inglaterra era equilibrado.

O Bayern viajou, mas quem passeava era o Barça. A equipe alemã não conseguia compreender como o adversário ocupava o campo todo com tamanha competência.

No Anfield, era o Chelsea que não entendia a marcação feita pelo Liperpool na saída de bola.

Os Reds obrigavam o meio-campo visitante a voltar e buscar as bolas.

Fora a marcação sobre pressão, as equipes mantinham volume jogo compatível, com Torres infernizando a zaga adversária e Drogba tomando conta da área anfitriã.

A esta altura, o 2 a0 estava de bom tamanho para o Bayern. A facilidade de jogo da equipe catalã ameaçava devolver a goleada imposta pelos alemães sobre o Sporting, na fase anterior.

O Bayern segurava, segurava e assistia Henry escapar pela esquerda e cruzar na pequena área para Messi, que apareceu rasteiro entre 2 muros alemães para finalizar em gol.

Enquanto o Camp Nou vibrava o 3 a 0 aos 37’, o Anfield lamentava. Ivanov arrematou escanteio de cabeça e empatou o clássico. Placar merecido, diga-se.

Antes de encerrar o primeiro tempo, Messi devolveu a gentileza de Henry, tocou para o francês, que completou para o gol.

Em uma aula de sintonia, o Barça abria 4 a 0 no primeiro tempo, e, para angústia do Bayern, o árbitro achou necessário 4 minutos de acréscimos.

Mas ficou nisso. Equilíbrio na Inglaterra e show na Catalunha.

O azul-grena voltou com o mesmo apetite para o segundo tempo, mas com uma pitada de capricho.

No Anfield, os Blues voltaram melhores. Aos 16’, o camisa 2, Ivanovic, marcava seu segundo gol de cabeça em novo escanteio, para desespero de reina.

O Liverpool não repetia a boa marcação do primeiro tempo, voltava a falhar no posicionamento em escanteios e sentiu o golpe.

Os Reds não souberam lidar com a virada e antes que conseguissem levantar da lona, Drogba se enfiou entre os zagueiros, em cruzamento de Malouda, e nocauteou o time da casa.

3 a 1 e uma bela vantagem para Stanford Bridge.


Com o Liverpool surpreendido e Gerard pouco inspirado e bem marcado, comprometeu-se a participação do poder ofensivo dos comandados de Benitez.

Melhor para os Blues, que podem perder por 2 a 0 a partida de volta.

No Camp Nou sobravam fintas, dribles, calcanhares e a apresentação de gala do Barça. Mas sem naturalidade e espontaneidade, perdeu-se brilho e o anfitrião não conseguiu ampliar.

E nem precisava; o Barcelona resumiu duas partidas a 45 minutos. 4 a 0 e a semi praticamente garantida.


Foto: uefa.com









BlogBlogs
Pingar o BlogBlogs