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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Champions League - Quartas-de-final - Parte I

Hoje foi a vez de Camp Nou e Anfield Road receberem os jogos de ida das quartas-de-final da Champions League.

O Barcelona recebia o Bayern, que havia atropelado o Sporting de Portugal, e o Liverpool fazia o confronto nacional com o Chelsea.


Na Espanha, bola para Henry, que passa para Iniesta, que toca para Eto’o, que estica para Messi que rola para o gol. Uma linha de passe como essa, só podia acabar nas redes.

Assim como a outra jogada genial de Messi, que corta para um lado e enfia a bola para outro, nos pés de Eto’o, que toca na saída de Butt.

Tudo isso aos 12’ de jogo.

Com um futebol leve, solto e espontâneo, o Barça comprovava porque é o melhor ataque da Europa.


A partida no Camp Nou era tão envolvente, que não houve tempo de contar que o Liverpool abriu o placar em casa aos 5’. Fernando Torres recebeu passe da esquerda e chutou de primeira na saída de Cech.

Diferentemente da Espanha, o jogo na Inglaterra era equilibrado.

O Bayern viajou, mas quem passeava era o Barça. A equipe alemã não conseguia compreender como o adversário ocupava o campo todo com tamanha competência.

No Anfield, era o Chelsea que não entendia a marcação feita pelo Liperpool na saída de bola.

Os Reds obrigavam o meio-campo visitante a voltar e buscar as bolas.

Fora a marcação sobre pressão, as equipes mantinham volume jogo compatível, com Torres infernizando a zaga adversária e Drogba tomando conta da área anfitriã.

A esta altura, o 2 a0 estava de bom tamanho para o Bayern. A facilidade de jogo da equipe catalã ameaçava devolver a goleada imposta pelos alemães sobre o Sporting, na fase anterior.

O Bayern segurava, segurava e assistia Henry escapar pela esquerda e cruzar na pequena área para Messi, que apareceu rasteiro entre 2 muros alemães para finalizar em gol.

Enquanto o Camp Nou vibrava o 3 a 0 aos 37’, o Anfield lamentava. Ivanov arrematou escanteio de cabeça e empatou o clássico. Placar merecido, diga-se.

Antes de encerrar o primeiro tempo, Messi devolveu a gentileza de Henry, tocou para o francês, que completou para o gol.

Em uma aula de sintonia, o Barça abria 4 a 0 no primeiro tempo, e, para angústia do Bayern, o árbitro achou necessário 4 minutos de acréscimos.

Mas ficou nisso. Equilíbrio na Inglaterra e show na Catalunha.

O azul-grena voltou com o mesmo apetite para o segundo tempo, mas com uma pitada de capricho.

No Anfield, os Blues voltaram melhores. Aos 16’, o camisa 2, Ivanovic, marcava seu segundo gol de cabeça em novo escanteio, para desespero de reina.

O Liverpool não repetia a boa marcação do primeiro tempo, voltava a falhar no posicionamento em escanteios e sentiu o golpe.

Os Reds não souberam lidar com a virada e antes que conseguissem levantar da lona, Drogba se enfiou entre os zagueiros, em cruzamento de Malouda, e nocauteou o time da casa.

3 a 1 e uma bela vantagem para Stanford Bridge.


Com o Liverpool surpreendido e Gerard pouco inspirado e bem marcado, comprometeu-se a participação do poder ofensivo dos comandados de Benitez.

Melhor para os Blues, que podem perder por 2 a 0 a partida de volta.

No Camp Nou sobravam fintas, dribles, calcanhares e a apresentação de gala do Barça. Mas sem naturalidade e espontaneidade, perdeu-se brilho e o anfitrião não conseguiu ampliar.

E nem precisava; o Barcelona resumiu duas partidas a 45 minutos. 4 a 0 e a semi praticamente garantida.


Foto: uefa.com







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