RSS

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Manchester faz o mínimo e decisão vai para Londres

Mais uma semifinal na Champions League.

Desta vez, dois times ingleses: Manchester United e Arsenal.

O primeiro é três vezes campeão da competição, sendo, inclusive, o atual dono do título. O segundo, ainda não levantou o troféu da Europa, mas tenta a segunda final em 4 anos.

Mais de 70 mil torcedores, em um fim de tarde ensolarado de 12° em Manchester, rodeavam o gramado de Old Trafford para ver Fabregas e Adebayor de um lado, e Cristiano Ronaldo e Rooney de outro.

O árbitro dá início à partida, e como um touro que aguardava a porteira ser aberta, o United chegou duas vezes com perigo à área adversária, nos primeiros dois minutos de jogo.

O United impunha forte marcação na saída de bola e muita velocidade com ela nos pés. Assustado, o Arsenal tentava, mas não conseguia atravessar a outra metade do campo. O primeiro ataque do visitante veio apenas aos 11’ de jogo.

Mas o minuto crucial da partida foi o dezesseis.

No início da contagem, Tevez abriu na direita para O’Shea, que devolveu rasteira ao atacante na pequena área. O argentino pegou de primeira, mas Almunia espalmou para escanteio.

Ao final da contagem, a cobrança de escanteio viajou da direita para a esquerda, e voltou para o lado destro da área até encontrar O’Shea, livre, que bateu no meio do gol e abriu vantagem para o anfitrião.

O Arsenal demorou 10 minutos para dar seu segundo chute a gol, o primeiro perigoso. Fabregas bateu da meia-lua e Van der Saar defendeu.

No decorrer da etapa inicial, o Arsenal melhorou, mas sem superar o Manchester; o atual campeão seguiu dominando a posse de bola, tecendo as jogadas mais bonitas e apresentando chances mais claras de gol.

No primeiro tempo, Tevez fora o melhor do Manchester e o goleiro Almunia, o destaque do Arsenal, o que confirma a história da partida até então.

No segundo tempo, Arsene Wenger, técnico do Arsenal, não conseguiu resolver três deficiências de sua equipe: Adebayor continuava isolado na frente, as descidas pelas laterais, principalmente com Walcott, não aconteciam, e Fabregas, mesmo “sonolento”, ficava sobrecarregado na armação de jogadas.

Não que o Arsnenal tivesse uma postura recuada, como o Chelsea na outra semifinal; apenas a equipe não conseguia organizar o ataque quando detinha a bola.

O placar poderia ser maior para o Manchester, mas a intranqüilidade nas finalizações impediu. Se o Arsenal não estava ligado na partida, o United foi se desligando após o gol.

Dentro do razoável, o resultado não foi ruim para as equipes. O Manchester cumpriu o dever de vencer o clássico em casa e o Arsenal se livrou de um placar expandido.

Foi um grande jogo, mas não teve o grande futebol que poderia.

A decisão fica para a próxima partida em Londres.

Foto: guardian.co.uk

Nenhum comentário:



BlogBlogs
Pingar o BlogBlogs