
Corinthians e São Paulo no Pacaembu. Fato raro, já que o tricolor costuma ser visitante na própria casa
Nas arquibancadas, um bando de loucos, não os corintianos, mas os poucos são-paulinos que enfrentaram, no grito, a esmagadora maioria alvinegra.
Com seu uniforme tradicional, camisas brancas e calções negros, o Timão deu o toque inicial da primeira partida válida pela semifinal do Campeonato Paulista.
No início, o árbitro deixou o jogo correr, sem acionar o apito por motivo qualquer.
Não demoraram a surgir os primeiros lances duros e cartões amarelos.
Enquanto o Corinthians procurava o jogo, principalmente pelas laterais, o São Paulo tentava manter o placar inalterado, já que jogava por resultados iguais.
Hernanes, Jorge Wagner, Washington e, consequentemente o goleiro Felipe, pouco apareciam na partida. O que não significava grande perigo para a meta de Rogério Ceni.
O time de Muricy tentava os contra-ataques e as bolas paradas, que tanto salvam o Tricolor.
Numa dessas, o São Paulo abriu o placar da partida. Falta; bola alçada na área; Miranda, em posição irregular, empurra Chicão, com as mãos, e a bola, com a cabeça, para dentro do gol.
Não representava o que era o jogo.
Elias rapidamente desfez tal injustiça, ao empatar a partida três minutos depois. O camisa 7 correu com a bola em direção à área, escapou de dois zagueiros e bateu de bico no canto do gol, antes que Ceni conseguisse esboçar reação.
Meia hora de jogo, 63% de posse de bola para o time da casa, e 1 a 1 no placar.
Apesar de comandar a partida, o Corinthians passou apuro em mais dois momentos. Antes de o árbitro encerrar a etapa, Chicão e Alessandro furaram e a bola sobrou limpa para Borges fazer um serviço sujo.
Aos 44’ foi a vez de Elias salvar a equipe. Em escanteio, Miranda cabeceia livre a bola que, rumo as redes corintianas, é interceptada pelo meio-campista antes de cruzar a linha que liga as traves.
O segundo tempo, apesar de tecnicamente inferior, ganhou em emoção do primeiro.
Aos 12’, Ronaldo recebeu passe de Douglas dentro da área e, cara-a-cara com Ceni, perdeu um gol que Ronaldo não perde.
A decepção só não foi maior, porque o árbitro viu falta no início do lance e expulsou André Dias após segundo amarelo.
O onze contra dez acentuou a história da partida. O Corinthians continuou a pressão e o São Paulo se apegou ainda mais ao regulamento, que lhe garantia vantagem em empates.
O Timão era todo ataque, mas com uma fraca apresentação de Hernanes, o São Paulo não conseguia ligar com qualidade os contra-ataques.
Muricy colocou Dagoberto no lugar de Washington, na tentativa de agilizar essa recuperação de bola, mas de nada adiantou.
O tempo passava, o Corinthians perdia gols, Rogério Ceni tentava entregar a partida e, para aflição da Fiel, o placar permanecia inalterado.
O jogo iria aos 48’, e caminhava para um empate desastroso para o Corinthians, visto a vantagem numérica em campo e o benefício do empate ao São Paulo.
Mas restando 20 segundos, Cristian rouba a bola de Jorge Wagner quase no meio-campo, dispara em direção ao gol e, como se corresse contra o cronômetro, chutou a bola da intermediária.
As arquibancadas tomadas de corintianos prenderam a respiração e zelaram em silêncio aquela bola que ganhava o ar e tentava, pela última vez, vencer goleiro.
Fantástico!
A bola morreu calada na rede para delírio da Fiel.
O Corinthians virava a partida quando não havia mais tempo.
Nas arquibancadas, um bando de loucos, não os corintianos, mas os poucos são-paulinos que enfrentaram, no grito, a esmagadora maioria alvinegra.
Com seu uniforme tradicional, camisas brancas e calções negros, o Timão deu o toque inicial da primeira partida válida pela semifinal do Campeonato Paulista.
No início, o árbitro deixou o jogo correr, sem acionar o apito por motivo qualquer.
Não demoraram a surgir os primeiros lances duros e cartões amarelos.
Enquanto o Corinthians procurava o jogo, principalmente pelas laterais, o São Paulo tentava manter o placar inalterado, já que jogava por resultados iguais.
Hernanes, Jorge Wagner, Washington e, consequentemente o goleiro Felipe, pouco apareciam na partida. O que não significava grande perigo para a meta de Rogério Ceni.
O time de Muricy tentava os contra-ataques e as bolas paradas, que tanto salvam o Tricolor.
Numa dessas, o São Paulo abriu o placar da partida. Falta; bola alçada na área; Miranda, em posição irregular, empurra Chicão, com as mãos, e a bola, com a cabeça, para dentro do gol.
Não representava o que era o jogo.
Elias rapidamente desfez tal injustiça, ao empatar a partida três minutos depois. O camisa 7 correu com a bola em direção à área, escapou de dois zagueiros e bateu de bico no canto do gol, antes que Ceni conseguisse esboçar reação.
Meia hora de jogo, 63% de posse de bola para o time da casa, e 1 a 1 no placar.
Apesar de comandar a partida, o Corinthians passou apuro em mais dois momentos. Antes de o árbitro encerrar a etapa, Chicão e Alessandro furaram e a bola sobrou limpa para Borges fazer um serviço sujo.
Aos 44’ foi a vez de Elias salvar a equipe. Em escanteio, Miranda cabeceia livre a bola que, rumo as redes corintianas, é interceptada pelo meio-campista antes de cruzar a linha que liga as traves.
O segundo tempo, apesar de tecnicamente inferior, ganhou em emoção do primeiro.
Aos 12’, Ronaldo recebeu passe de Douglas dentro da área e, cara-a-cara com Ceni, perdeu um gol que Ronaldo não perde.
A decepção só não foi maior, porque o árbitro viu falta no início do lance e expulsou André Dias após segundo amarelo.
O onze contra dez acentuou a história da partida. O Corinthians continuou a pressão e o São Paulo se apegou ainda mais ao regulamento, que lhe garantia vantagem em empates.
O Timão era todo ataque, mas com uma fraca apresentação de Hernanes, o São Paulo não conseguia ligar com qualidade os contra-ataques.
Muricy colocou Dagoberto no lugar de Washington, na tentativa de agilizar essa recuperação de bola, mas de nada adiantou.
O tempo passava, o Corinthians perdia gols, Rogério Ceni tentava entregar a partida e, para aflição da Fiel, o placar permanecia inalterado.
O jogo iria aos 48’, e caminhava para um empate desastroso para o Corinthians, visto a vantagem numérica em campo e o benefício do empate ao São Paulo.
Mas restando 20 segundos, Cristian rouba a bola de Jorge Wagner quase no meio-campo, dispara em direção ao gol e, como se corresse contra o cronômetro, chutou a bola da intermediária.
As arquibancadas tomadas de corintianos prenderam a respiração e zelaram em silêncio aquela bola que ganhava o ar e tentava, pela última vez, vencer goleiro.
Fantástico!
A bola morreu calada na rede para delírio da Fiel.
O Corinthians virava a partida quando não havia mais tempo.
Foto: terra.com.br
Um comentário:
chora cambada de bambi!
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