O Palmeiras não jogou bem contra a LDU, no Palestra Itália. E não era noite para isso.
Com o desempenho decepcionante nos primeiros jogos da fase de grupos da Libertadores da América, uma vitória hoje era questão de vida ou morte.
E deu vida.
A equipe começou a partida de maneira ansiosa. Reflexo da queda de produção e da eliminação do Campeonato Paulista.
Um elenco jovem sofre nestas circunstâncias.
A equipe não conseguia dominar as bolas; mas quando dominava, o passe saía incerto; quando chegava ao atacante, a finalização era equivocada; e quando acertava o gol, o arqueiro defendia.
A LDU, que também precisava da vitória, veio com um esquema defensivo, e o primeiro tempo correu no 0 a 0.
Equipe e torcedores mostravam suas impaciências, quando o primeiro tempo acabou.
Na volta dos vestiários, antes que o clima pesado também voltasse, Marcão abriu o placar para o Palmeiras.
Depois de escanteio, o goleiro equatoriano saiu mal e a bola sobrou para Marcão resvalar duas vezes a chuteira na pelota, antes de ela entrar indecisa ao gol.
O placar era aberto e os pulmões das arquibancadas respiravam mais aliviados.
Apesar de jogar com mais calma, após o gol, o futebol do anfitrião não apresentava grande melhora.
Diego Souza, o motor da equipe, sentia a ressaca do entrevero com Domingos, no sábado, e não mostrava a vibração costumeira.
Mas passada a metade da segunda etapa, o meia prepara cobrança de falta quase da intermediária do ataque.
Dá uma pancada na bola, daquelas que carrega raiva, angústia, talento e desabafo. E o Palestra inteiro vê o goleiro, sem sucesso, tentar barrar todos estes sentimentos.
O estádio explodiu, assim como Diego Souza, que transbordou tudo de novo.
Quando a LDU tentou sair para o jogo, era tarde demais.
A atual campeão está fora da próxima fase da competição, o Palmeiras entra definitivamente na disputa por uma vaga, aumentando as chances de classificação.
Foto: gazetaesportiva.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário