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sábado, 5 de setembro de 2009

Brasil vence Argentina e está na Copa 2010

Após maciça repercussão do confronto nos últimos dias, com debates, entrevistas, histórias e vasto material editorial, finalmente Argentina e Brasil entraram em campo.

O estádio em Rosário comportava um país.

No banco, Maradona, a encarnação da pátria.

Do outro lado, o eterno amor e rival Brasil.

Que por sinal deu o toque inicial.

Inicial e ao pé da letra, pois com 15 segundos de jogo a bola já estava com os argentinos. E aos 40, tentava invadir a meta de Júlio César.

A pressão era esperada; por isso, o time de Dunga acalmava o jogo, rodava a bola, sem se preocupar com o ataque. Aliás, a tônica da partida.

Se o início da partida foi de Messi e Verón, deixou de ser aos 23’, quando Elano cobrou falta frontal e achou Luisão livre para cabecear o 1 a 0.

Era a primeira nota de um dos tangos mais tristes de Rosário.

Seis minutos de ataque Celeste e nova cobrança de falta para o Brasil.

Elano novamente na cobrança; a bola espirra para Kaká na esquerda, o brasileiro tenta o chute, ela sobra para Maicon, que bate, rebate no goleiro e sobra para Luís Fabiano.

Um 2 a 0 impensável.

O Brasil não jogava para isso, mas tinha maturidade para tanto.

A torcida local se aquietou, e a equipe em campo continuava a buscar o tento. Claro, com a ansiedade transformada em nervosismo.

A Argentina rondava a área brasileira, marcava muito bem a saída de bola verde e amarela, mas era insuficiente no arremate.

No primeiro tempo nota 10 do Brasil, o time foi zero em bola rolando.

Na etapa final, como não poderia deixar de ser, a Argentina avançou.

O Brasil se manteve firme na marcação, dono da área.

E assim, restou o tiro de longa distância. Aos 19’, do meio da rua, Dátolo mandou um petardo indefensável.


O gol acordou a torcida e anunciou que a partida pegaria fogo.

Ou não. Dois minutos depois, o Brasil tratou de colocar panos frios.

Em contra-ataque, Robinho ligou Kaká, o melhor em campo, que carregou a bola e, da intermediária, deu um passe indescritível para Luis Fabiano.

O centroavante, para manter o nível da assistência, encobriu a saída do goleiro.

3 a 1.

Samba em Rosário.

Samba garantido na Copa do Mundo de 2010.

O Brasil não jogou bem, jogou certo, em todos os setores.

Uma noite única, quando Dunga foi mais que Maradona.


Foto: terra.com.br

Um comentário:

Anônimo disse...

MUITO BOM ESTE SITE, É DIRETO E RETO, NÃO FICA ENROLANDO A INFORMAÇÃO.PARABENS


RONALDO / SJCAMPOS-SP



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