E a FIA decidiu:Flávio Briatore e Pat Symonds censurados.
Renault em liberdade condicional.
Pilotos inocentados.
A decisão foi conservadora, mas me pareceu natural.
Além de estar engasgado na garganta dos chefões da categoria, Briatore refutou a lógica, as evidências, os testemunhos e negou ter participado de qualquer esquema.
Para a FIA, dizer não é dizer sim, e o italiano está proibido de participar, em função de qualquer natureza, de todos os eventos organizados pela Federação.
Symonds foi menos sínico, e terá a mesma pena válida por 5 anos.
O castigo dado à Renault foi mais brando do que deveria. Mesmo assim, compreensível.
A escuderia não questionou a FIA em nenhum momento e ainda demitiu seus funcionários envolvidos.
Sendo assim, porque a Federação excluiria o time francês-inglês da categoria?
Ambas sairiam perdendo.
A F-1 não se dá ao luxo de perder carros no grid e dinheiro no bolso.
A decisão pode não ter sido a mais sensata sob o ponto de vista esportivo, mas certamente, racional na óptica financeira.
Durante 2 anos, a Renault não poderá nem subir à zebra.
Quanto aos pilotos, Alonso fora alijado da questão e Nelsinho beneficiado pela delação premiada.
Na realidade, o julgamento de Piquet é fora dos tribunais; e começa agora, na hora de buscar um cockpit.
Nenhum comentário:
Postar um comentário