Na Bahia, o Chile não quis saber de sombra e água fresca, e adotou a estratégia de atacar o Brasil.O fato de Kaká, Luís Fabiano, Robinho e Lúcio não estarem em campo, encorajou a proposta de jogo dos Andes.
Erraram no diagnóstico, pois a Canarinho é uma das poucas seleções do mundo que repõe suas peças com qualidade.
E no primeiro tempo, a situação ficou explícita, mesmo com o Chile jogando bem.
Nilmar cobriu a furada de cabeça de Adriano e abriu o placar.
Pouco tempo depois, o mesmo Nilmar infernizou a saída de bola chilena, sobrando o passe para Daniel Alves e o arremate no contrapé para Júlio Batista.
A fatura só não foi liquidada ali, porque Felipe Melo cedeu um pênalti ao adversário no minuto 44.
Suazo converteu e o intervalo parou o jogo em 2 a 1.
Na segunda etapa, chuva pesada. Não mais densa que a tentativa de Felipe Melo dividir seu adversário ao meio.
O pisão grosseiro lhe rendeu o caminho dos vestiários logo aos três minutos.
O relógio não deu muitas voltas e Suazo empatou a partida. O atacante preencheu o vão entre André Santos e Miranda e venceu Júlio César.
Erro do sistema defensivo compreensível pela ausência de titulares e entrosamento.
A partir da igualdade no placar e desigualdade em homens em campo, o futebol brasileiro se desmanchou na mesma freqüência do céu, que desabava.
O Chile se condensou, achou pouco somar um ponto na partida e acreditou na vitória.
Substituições para cá, mudanças para lá, e Nilmar fez o segundo dele no jogo.
Maicon acertou o cruzamento da direita e o atacante cabeceou certeiro, para baixo, como deve ser.
Era a noite dele, o jogo dele, a bola dele.
Dois minutos depois, Nilmar mostrou que além de velocidade e qualidade pelo alto, era oportunista.
O goleiro defendeu chute de Maicon, em passe de Elano, e a bola sobrou para Nilmar assinar seu terceiro gol no jogo e o quarto do Brasil.
O jogo, difícil em alguns instantes, virou chuva de gols na Bahia, graças ao dilúvio
Nilmar.
Brasil absoluto nas Eliminatórias 4, Chile, quarto colocado na tabela, 2.
Foto: terra.com.br
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