Brasil e Gana fizeram a final da Copa do Mundo Sub-20, no Egito. Mesmo confronto da última das quatro conquistas brasileiras, em 1993.E como da maioria dos times africanos, espera-se correria e disposição.
Coisa que não houve.
Pois Gana optou pelo ferrolho e baqueou antes dos atletas brasileiros.
E o Brasil foi dono da bola. Ainda mais quando ficou nos 11 contra 10, desde o primeiro tempo.
Pressionou 90 minutos regulamentares e os dois tempos de prorrogação.
E assim como a seleção principal, que não consegue jogar contra times defensivos, a sub-20 não achou o gol da vitória.
Talvez seja uma característica deste esporte. É mais fácil defender do que atacar.
Não que o Brasil tenha sido brilhante, longe disto. Mostrou a burocracia que a juventude pode ter.
Gana, claramente, jogou para tentar a sorte na decisão por pênaltis, onde não há tática e a técnica conta menos; deixando explícito que o futebol africano não correspondeu à evolução que se esperava dele a partir dos anos 90.
Pois futebol africano não houve. Nem quando havia igualdade numérica em campo.
Nos pênaltis, o Brasil teve três chances de ficar como mundial, e desperdiçou as três.
Gana ficou com as glórias.
É o primeiro título africano no mundial.
Foto: terra.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário