O Palmeiras deste brasileiro sofre da mesma moléstia do São Paulo 2008/2009: não tem ataque titular.Há um ano que o Tricolor do Morumbi não sabe se a dupla ofensiva é Dagoberto/Borges, Washington/Dagoberto ou Borges/Washington.
Não à toa, é a ala do elenco mais insatisfeita, que esbraveja com a torcida, que despeja acidezes em coletivas, que não se tolera.
Muricy foi embora do clube sem definir os donos das vagas.
E chegou ao Palmeiras de Obina e Ortigoza.
Que virou Obina e Vágner Love.
E Love e Robert.
Obina e Robert.
E assim por diante.
Qual o ataque titular do líder do campeonato?
Love e mais um.
E este um, normalmente, tem 45 minutos para provar que deve ser a segunda voz. Tempo nem sempre suficiente para se tornar artilheiro indiscutível.
Então, troca-se a peça. Que sob pressão, erra passes, arrisca disparos de gramas improváveis e sai cabisbaixo.
Esta peneira jogo a jogo, este rodízio injusto aumenta a desconfiança da torcida e diminui a confiança do atacante.
A tabela não mente: três jogos alviverdes sem gol.
E os primeiros burburinhos no elenco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário