O Rio derrotou outros três candidatos na Dinamarca e foi escolhido pelo COI para sediar os Jogos Olímpicos de 2016.A farra está garantida.
Dentro e fora dos jogos.
Antes de mais nada, parabéns ao povo carioca.
Certamente, acolherá os atletas com a ilustre brasilidade esperada por todo o mundo.
E esta festa é muito bem-vinda.
A folia indigesta é a dos dirigentes; da politicagem, com todas as más impressões que a palavra traz.
A propaganda pode ser a alma do negócio. Mas não é das Olimpíadas.
O COB vendeu muito bem o peixe. Agora é preciso pescá-lo e colocá-lo à mesa.
Como o Pan-2007 pouco ajudará na estrutura olímpica, os trabalhos começam praticamente do zero.
Questões como segurança e transporte público terão de caminhar 30 anos em 7.
O Rio precisa se modernizar.
E tudo deve ocorrer distante da corrupção, que costuma grudar suas ventosas em tais circunstâncias.
Isso, sem contar o esporte propriamente dito.
O Brasil não é um país Olímpico. Quiçá pan-americano.
Uma tardia política de desenvolvimento do esporte pode minimizar uma participação pífia do país sede.
E a contagem regressiva foi dada.
São sete anos para o Brasil e o Rio de Janeiro cumprirem uma maratona contra as próprias mazelas.
Colocar o dedo na ferida e cicatrizar anos de gestões ineficazes.
Haverá tempo, competência e honestidade?
Nenhum comentário:
Postar um comentário