Mais de setenta mil pessoas estiveram em Interlagos para ver Rubens Barrichello largar na pole position.O melhor dos cenários era ver o brasileiro vencer a prova e adiar a decisão do título da F-1 para a última corrida do ano.
Mas se apenas uma das expectativas ocorresse, já estaria de ótimo tamanho.
O GP começou valendo o sal do ingresso.
E até passou do ponto um bocado. Ultrapassagens, batidas, discussão, acidentes nos boxes e fogo elevaram a tensão das primeiras voltas.
Quando a poeira e a adrenalina baixaram, Button havia se beneficiado em cinco posições e já era nono.
Rubinho teve boa largada, mas a bandeira amarela impediu que seu carro, mais leve, abrisse vantagem considerável. A Red Bull de Webber manteve contato até o primeiro pit stop do brasileiro.
E não deu outra, após parada de Webber, as posições já estavam trocadas.
O rendimento insatisfatório do carro de Barrichello no segundo trecho da prova, somado ao tráfego que o piloto enfrentou na volta dos boxes, o fizeram cair para o terceiro posto.
E para piorar, Button era arrojado, e seu carro tinha pulmão para isto.
Cumprida metade da prova, o inglês, líder do campeonato, estava um passo atrás do companheiro de equipe.
Restando 21 voltas, a Brawn decidiu antecipar a parada de Barrichello para tentar melhorar o rendimento do carro com novos jogos de pneus.
E a 9 do fim, o pneu furou. E esvaziou o ânimo de Interlagos.
Mais uma parada para Barrichello, que terminou o GP em oitavo.
Webber venceu;
Hamilton fez a melhor corrida, largou em 18º e chegou em terceiro;
e o estreante Kobayashi deu show na pista e foi a boa surpresa.
Button fez uma excelente corrida e chegou em quinto.
Suficiente para o título antecipado e merecido. Foram seis vitórias no primeiro semestre e alguns pontos administrados no segundo.
E a Brawn fica com o Mundial de Construtores na temporada de estréia.
Um feito.
Fotos: guardian.co.uk e grandepremio.com.br
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