No jogo do final de semana antecipado pela TV, o Barueri recebeu o Corinthians em sua Arena repleta de corintianos.Além de Balbuena, o alvinegro estreava uma linda camisa, listrada de roxo e preto, com detalhes em dourado.
O elenco corintiano tirava a etiqueta do novo uniforme, quando Flavinho abriu o placar para o anfitrião aos 20 segundos.
Susto no Parque São Jorge.
Susto não, realidade.
O Barueri jogava como mandante e como time grande.
Dez minutos rodados e nenhuma tentativa de gol do inepto time da capital.
Como em uma peça mal ensaiada, cada alvinegro recitava um texto.
O Barueri estava mais próximo de uma goleada do que o Corinthians de um lance perigoso.
E o castigo do 1 a 0 era pouco para o vexame do primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Corinthians mudou o ataque e a postura.
Souza entrou no lugar de Henrique e, quem diria, melhorou de maneira inimaginável o jogo da equipe.
Não demorou 7 minutos para o atacante ser derrubado na área e o árbitro assinalar pênalti. Marcinho cobrou e empatou a partida.
O Barueri continuava bem. Cinco minutos depois Val Baiano falhou como artilheiro, livre de marcação.
A zaga corintiana não merecia ser chamada nem de zaga, nem de corintiana. O trio Balbuena, Jean e Paulo André arrepiava a Fiel.
Se a parte de trás do time era uma temeridade, a da frente experimentava maior intimidade.
Aos 12’, Elias mandou um satélite do meio da rua e tirou o arqueiro de órbita. Um golaço e a virada.
O Corinthians não merecia tanto.
E Val Baiano sabia.
Por isso, aos 17’, se isolou na artilharia do campeonato. A bola viajou toda a área, zombou de Paulo André, bateu na cabeça do matador e achou o empate.
Pela segunda rodada seguida, o alvinegro não conseguia segurar uma vitória.
E nem poderia. Não jogou para isso.
O fragílimo Corinthians conseguiu o empate graças à beleza e ao peso de seu novo uniforme, e nada mais.
Foto: terra.com.br
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