Quase foi do Corinthians.Passou perto da Gávea.
Mas a ponte área de Wagner Love foi Moscou/Palestra Itália.
A diretoria palmeirense confirmou que o herói da campanha da série-B está de volta.
Em sua primeira passagem pelo alviverde, registrou 42 jogos e 27 gols.
Rapidamente, o atacante foi requisitado pelo mercado exterior. Não para um badalado clube europeu, mas ao distante futebol russo.
Love não foi brilhante, não deslanchou sua carreira pela elite do futebol, no entanto, teve suas glórias na terra dos czares.
Foram 117 jogos, 61 gols, dois campeonatos nacionais, quatro Copas russas, três Supercopas da Rússia e uma Copa da UEFA, o grande êxito da carreira.
Se o desempenho do atleta não despertou interesse da Europa, abriu caminho para participações na Seleção Brasileira.
E por lá, Wagner não foi tão matador: 4 gols em 26 jogos. Nem a conquista de duas Copas América assegurou sequência com a camisa amarela.
Aos 25 anos, o atacante está de volta ao país e sonha com a Copa do Mundo de 2010.
Para ter o jogador, o Palmeiras cedeu, ao clube russo, 5% a que tinha direito no passe do atleta.
Valor simbólico.
Estranho para o futebol mercadológico destes tempos.
Estranho para um time que tem o brasileiro Zico como técnico.
Estranho para um clube que iniciará sua campanha na Champions League.
Antes de qualquer julgamento a respeito do futebol de Wagner Love ou sobre o que ele realmente pode render, vale lembrar que o Palmeiras é líder, tem um time aprumado e que não é preciso talento extraordinário para se dar bem no futebol jogado hoje no Brasil.
Val Baiano garante.
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