O brasileiro da Brawn ganhou duas posições e pulou para primeiro, logo à frente de seu companheiro de equipe.
O brasileiro da Ferrari ficou em terceiro, ganhando uma posição.
Rubinho estava com a faca e o queijo na mão; era a chance que ele precisava para manter viável sua disputa interna com Button. Mas o talher do brasileiro não estava afiado.
As estratégias dos companheiros de equipe eram diferentes: três paradas para Barrichello e duas para Button. As duas opções eram boas, se cumpridas em suas exigências.
A de Rubinho era ser extremamente rápido com o segundo jogo de pneus. Tarefa não cumprida.
O veterano não conseguiu ser mais veloz que o inglês, que mais uma vez fez uma corrida extraordinária, recuperou a primeira colocação e venceu o GP com mais de 13 segundos de diferença para o brasileiro.
Button é o primeiro piloto da Brawn e Barrichello não tem argumentos para contestar.
Já Felipe Massa, tem todos os motivos para reclamar. Estava com a faca e o queijo na mão, mas a escuderia derreteu o parmesão.
A Ferrari quase sofreu com pane seca. Depois de fazer uma boa classificação no treinos e uma bela largada na Espanha, Massa não foi ajudado pela retaguarda ferrarista.
O brasileiro precisou diminuir o giro do motor para poupar combustível; tentou segurar a quarta posição, com um carro sem rendimento e, após muito trabalho, foi alertado que deixasse Webber passar, para ao menos conseguir terminar a prova.
Se fosse avisado antes, talvez houvesse combustível suficiente para impedir a ultrapassagem de Alonso, que estava a quase 20 segundos atrás.
Quem sabe seria evitada a cena melancólica da Ferrari, na sexta posição, se arrastando nas últimas voltas da corrida.
Jenson Button, que ainda não precisou dar justificativas no ano, venceu sua quarta corrida no ano e lidera o mundial de pilotos com sobras.
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