
Hoje, Londres foi palco de uma partida épica.
Seria grande pelo evento, Copa dos Campeões da UEFA.
Seria grande pelas equipes envolvidas, Chelsea e Barcelona.
Seria grande pela situação em que foi jogada: confronto de volta da semifinal do interclubes europeu.
Mas o desenrolar da partida, conta uma história de dor e alegria intensas.
O primeiro duelo entre as equipes havia terminado sem gols, no Camp Nou. O Barcelona chegava a Stamford Bridge sem Henry, mas embalado pelos 6 a 2 contra seu maior rival, Real Madri, no nacional.
Chelsea vinha de vitória no Campeonato Inglês; mas fato de decidir o jogo para sua torcida, era o maior motivação.
O jogo começou movimentado, com a bola mostrando preferência pelas chuteiras Catalãs.
Mas na casa dos 8’, a bola traiu o Barça. Lampard tentou cruzamento na área, a bola resvalou no defensor e sobrou para Essien. O camisa 8 emendou de primeira, viu o chute acertar a trave e invadir o gol de Valdes.
Depois do gol, o Chelsea recuou definitivamente; 70% de posse para os espanhóis. Mas o 1 a 0 não era o placar confortável que parecia ser. Um gol do Barça, e tudo estaria acabado para os azuis.
Apesar da posse de bola, o Barcelona sentia a falta de Henry. O problema dos craques, é que são insubstituíveis.
Deformado taticamente, aos poucos o futebol azul-grená ameaçou funcionar. Porém, o perigo do contragolpe londrino era iminente.
Aos 24’, o Chelsea teve duas chances de ampliar o placar. Dois minutos depois, nova oportunidade com Drogba.
A equipe de Guus Hiddink soube segurar o Barça. Fez o gol que precisava e trabalhou bem o sistema defensivo.
No segundo tempo, o anfitrião continuou mais equilibrado, consistente, consciente.
Sem grande organização tática, o técnico Guardiola dependia das estrelas Messi, Eto’o, Xavi e Iniesta.
O relógio apontava 20’ quando Messi partiu para o jogo individual, ganhou do marcador e chutou para fora. No mesmo minuto, Abidal disputou bola com Anelka, o atacante caiu e o árbitro decidiu expulsar o marcador.
A situação era ainda mais delicada. Mas mesmo com 10 em campo, o Barcelona pressionava. A cada insucesso da equipe, Roma – local da final – se distanciava.
O Chelsea seguiu seu jogo. Defendia com 11 e tentava o contra-ataque. A primeira parte dava certo, mas a segunda não se concluía.
O jogo transbordou aos 4 minutos de acréscimos; em meio à “cera” do Chelsea e o desespero do Barça, a torcida da casa comemorava a classificação; Guss Hiddink olhava o relógio, pronto para saltar em êxtase; Guardiola mirava o campo, sem acreditar na história do jogo; e o
destino preparava uma reviravolta no último capítulo da partida.
Aos 47’, Messi dominou a bola no bico esquerdo da área e rolou na direção da meia-lua, para Iniesta. O espanhol bateu de primeira, com os três dedos de fora do pé direito. A bola sobrevoou a área, fugiu das mãos de Peter Cech e calou Stamford Bridge.
Depois de segurar o placar por 84’, o Chelsea era castigado pelos acréscimos.
Difícil de acreditar.
Fácil de entender: o melhor ataque da Europa está classificado para a final em Roma, contra o Manchester United.
Foto: marca.com
Seria grande pelo evento, Copa dos Campeões da UEFA.
Seria grande pelas equipes envolvidas, Chelsea e Barcelona.
Seria grande pela situação em que foi jogada: confronto de volta da semifinal do interclubes europeu.
Mas o desenrolar da partida, conta uma história de dor e alegria intensas.
O primeiro duelo entre as equipes havia terminado sem gols, no Camp Nou. O Barcelona chegava a Stamford Bridge sem Henry, mas embalado pelos 6 a 2 contra seu maior rival, Real Madri, no nacional.
Chelsea vinha de vitória no Campeonato Inglês; mas fato de decidir o jogo para sua torcida, era o maior motivação.
O jogo começou movimentado, com a bola mostrando preferência pelas chuteiras Catalãs.
Mas na casa dos 8’, a bola traiu o Barça. Lampard tentou cruzamento na área, a bola resvalou no defensor e sobrou para Essien. O camisa 8 emendou de primeira, viu o chute acertar a trave e invadir o gol de Valdes.
Depois do gol, o Chelsea recuou definitivamente; 70% de posse para os espanhóis. Mas o 1 a 0 não era o placar confortável que parecia ser. Um gol do Barça, e tudo estaria acabado para os azuis.
Apesar da posse de bola, o Barcelona sentia a falta de Henry. O problema dos craques, é que são insubstituíveis.
Deformado taticamente, aos poucos o futebol azul-grená ameaçou funcionar. Porém, o perigo do contragolpe londrino era iminente.
Aos 24’, o Chelsea teve duas chances de ampliar o placar. Dois minutos depois, nova oportunidade com Drogba.
A equipe de Guus Hiddink soube segurar o Barça. Fez o gol que precisava e trabalhou bem o sistema defensivo.
No segundo tempo, o anfitrião continuou mais equilibrado, consistente, consciente.
Sem grande organização tática, o técnico Guardiola dependia das estrelas Messi, Eto’o, Xavi e Iniesta.
O relógio apontava 20’ quando Messi partiu para o jogo individual, ganhou do marcador e chutou para fora. No mesmo minuto, Abidal disputou bola com Anelka, o atacante caiu e o árbitro decidiu expulsar o marcador.
A situação era ainda mais delicada. Mas mesmo com 10 em campo, o Barcelona pressionava. A cada insucesso da equipe, Roma – local da final – se distanciava.
O Chelsea seguiu seu jogo. Defendia com 11 e tentava o contra-ataque. A primeira parte dava certo, mas a segunda não se concluía.
O jogo transbordou aos 4 minutos de acréscimos; em meio à “cera” do Chelsea e o desespero do Barça, a torcida da casa comemorava a classificação; Guss Hiddink olhava o relógio, pronto para saltar em êxtase; Guardiola mirava o campo, sem acreditar na história do jogo; e o
destino preparava uma reviravolta no último capítulo da partida.
Aos 47’, Messi dominou a bola no bico esquerdo da área e rolou na direção da meia-lua, para Iniesta. O espanhol bateu de primeira, com os três dedos de fora do pé direito. A bola sobrevoou a área, fugiu das mãos de Peter Cech e calou Stamford Bridge.
Depois de segurar o placar por 84’, o Chelsea era castigado pelos acréscimos.
Difícil de acreditar.
Fácil de entender: o melhor ataque da Europa está classificado para a final em Roma, contra o Manchester United.
Foto: marca.com
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