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terça-feira, 30 de junho de 2009

Boletim de Wimbledon: Ladies first

Wimbledon reservou esta terça-feira exclusivamente para as quartas-de-final femininas.

A nº 1 Dinara Safina cometeu 15 duplas-faltas contra a alemã Sabina Lisicki e saiu perdendo o jogo, em um set que durou quase uma hora.

Nos games seguintes, a russa recuperou seu tênis e se impôs sobre a adversária com 6/4 – 6/1.

Safina já é semifinalista; junto das irmãs Williams.

Mesmo com um fraco primeiro serviço, Serena foi melhor nas raquetadas, com quase quatro vezes mais winners que Azarenka, e eliminou a búlgara em 6/2 – 6/3.

Venus precisou de apenas 68 minutos para despachar Radwanska, a nº 8 do ranking. Parciais de 6/1 – 6/2. A polonesa manteve bom saque, mas não soube trocar bolas com a americana.

Fechando a semifinal está Elena Dementieva. A russa derrotou a italiana Schiavone por duplo 6/2 e segue no Grand Slam.

Nesta quarta, descansam as mulheres e os homens disputam as quartas.

Foto: gazzetta.it



Dodgers ainda comandam MLB


Após 90 dias de beisebol, o Dodgers continua liderando a MLB. São 49 vitórias, 22 delas, fora de casa.

Também com 22 vitórias fora de casa, o Red Sox é o mais vitorioso na Liga Americana. No total, a equipe de Boston tem 47 triunfos.

Mas o melhor visitante não e nenhum dos líderes. Com 26 resultados positivos fora da Filadélfia, os atuais campeões pecam nos jogos em casa. O Phillies perdeu 22 vezes diante da torcida, e soma 10 vitórias a menos que o líder da temporada regular.

O melhor anfitrião é o Tampa Bay; são 26 conquistas na Flórida. Com total de 43 vitórias, a equipe é a vice líder na Liga Americana, junto do Yankees, que vem de uma sequência de 5 sucessos.
Foto: latimes.com

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Boletim Wimbledon - 7º Dia

Gentlemen

No sétimo dia de Wimbledon, na quadra central, o suíço Wawrinka enfrentou toda a Grã-Bretanha.

E gelou até a espinha da Rainha ao vencer o primeiro set da partida contra Andy Murray.

O escocês chegou a virar o jogo, mas o duelo foi a 5 sets.

Wawrinka empatou a partida e colocou o Reino Unido na ponta dos pés. Ao fim, a torcida da casa pôde comemorar a vitória suada na quadra e na arquibancada. 3 a 2 para Andy Murray.

A repetição da final de Roland Garros ocorreu ipsis litteris. Roger Federer bateu Soderling por 3 sets a 0 e invadiu às quartas-de-final da competição.

O gigante Igor Karlovic foi mais uma vez monstruoso. Após fazer 46 aces na rodada anterior, o 22º do ranking anotou mais 35, com 73% de aproveitamento no primeiro serviço. A vítima da vez foi Fernando Verdasco, que se despediu do Grand Slam com 3 sets a 1.

Outros resultados:

L. Hewitt x R. Stepanek(23) – 4/6 – 2/6 – 6/1 – 6/2 – 6/2

D. Berdych(20) x A. Roddick(6) – 6/7 – 4/6 – 3/6
J. Ferrero x G. Simon(8) – 7/6 – 6/3 – 6/2
I. Andreev(29) x T. Haas(24) – 6/7 – 4/6 – 4/6
D. Sela x N. Djokovic(4) – 2/6 – 4/6 – 1/6

Ladies

A topo do ranking Dinara Safina quase viu a chance de conquistar seu primeiro Grand Slam rolar gramado abaixo. Fez partida equilibrada com Mauresmo, perdeu o primeiro set para a francesa, mas se recuperou nos seguintes.

As irmãs Williams também estão nas quartas. Venus, mais inteira para a próxima fase, já que disputou apenas um set contra Ana Ivanovic, que deixou o torneio sob lágrimas e uma contusão na coxa. Serena eliminou Hantuchova por dois sets a zero.

Outros resultados:

C. Wozniacki x S. Lisicki – 4/6 – 4/6

A. Radwanska(11) x M. Oudin – 6/4 – 7/5
V. Razzano(26) x F. Schiavone – 2/6 – 6/7
E. Vesnina x E. Dementieva(4) – 1/6 – 3/6
V. Azarenka(8) x Petrova(10) – 7/6 – 2/6 – 6/3

Brasileirão: Oito estados entre céu e inferno

Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e São Paulo.

Estes são os estados que formam o G-4 do Campeonato Brasileiro, após a oitava rodada do Nacional.

O Atlético-MG perdeu a primeira, mas segue em primeiro. Junto ao Inter, que reencontrou a vitória, 6 jogos depois, e se igualou ao time de Roth.

O Vitória é a Bahia e o terceiro colocado na tabela.

O representante paulista no grupo é o Grêmio Barueri, que goleou Minas Gerais nas últimas duas rodadas.

O melhor carioca é o Flamengo, em sétimo.

Mas o Rio de Janeiro amanheceu em segunda-feira sem festa.

No Fla-Flu não deu nem Fla, nem Flu. O duelo Fred e Adriano foi o anticlímax da rodada. 0 a 0 no Maracanã.

E para piorar, a lanterna está nas mãos do Glorioso. O Botafogo foi goleado pelo Goiás debaixo dos narizes de seus torcedores.

Foi dia, ainda, de Palmeiras e Santos. Mas o clássico sofreu com o atribulado momento alviverde, que perdeu o comando técnico e ofensivo. Sem Luxa e Keirrison, o time da capital cedeu o empate ao da baixada e saiu da zona da Libertadores. Um placar bom para o momento do Palmeiras e cômodo para Mancini, que balança na cadeira santista.

Diversidade também na zona do rebaixamento.

Recife, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

E os estados não terão vida fácil na próxima rodada.

O Náutico pega o Internacional; o Coritiba enfrenta o São Paulo; o Avaí recebe o Palmeiras; e o Botafogo visita o líder Atlético-MG.

domingo, 28 de junho de 2009

Boletim de Wimbledon - Descanso para as oitavas

Após seis dias de tênis, Wimbledon dá uma pausa neste domingo, antes de começar a fase de oitavas-de-final.

Os 32 tenistas das chaves masculinas e femininas já conhecem seus adversários.

Nesta segunda, se enfrentam:

Gentlemen

L. Hewitt x R. Stepanek(23)
D. Berdych(20) x A. Roddick(6)
A. Murray x S. Wawrinka(19)
J. Ferrero x G. Simon(8)

I. Andreev(29) x T. Haas(24)
D. Sela x N. Djokovic(4)
F. Verdasco(7) x I. Karolovic(22)
R. Soderling(13) x R. Federer(2) *repetição da final de Roland Garros*

Ladies

D. Safina(1) x A. Mauresmo(17)
C. Wozniacki x S. Lisicki
V. Williams x A. Ivanovic(13)
A. Radwanska(11) x M. Oudin

V. Razzano(26) x F. Schiavone
E. Vesnina x E. Dementieva(4)
V. Azarenka(8) x Petrova(10)
D. Hantuchova x S. Williams(2)

Foto: guardian.co.uk

Quem é bobo no futebol?


Ao encerrar o primeiro tempo da final da Copa das Confederações, muitos diziam:

-Não tem mais bobo no futebol!

É o clichê que costuma justificar surpresas nas quatro linhas.

O EUA, que havia acalmado a Fúria espanhola na semi, fazia 2 a 0 na seleção brasileira em 45 minutos.

Os bobos éramos nós.

No primeiro gol, liberdade para o cruzamento pela direita e alforria para Dempsey errar o chute e abrir o placar.

O Brasil tratou de arregaçar as mangas e atacar com todas as forças.

Ingênuos. Foram pegos de calças curtas.

No primeiro bom contra-ataque, o Tio Sam colocou André Santos e Ramires na cartola e ampliou com Donovan.

Onde estavam Lúcio e Luisão?

Tolos; visitando a outra metade do campo.

Ao Brasil, restava a etapa final para conter o atrevimento adversário e marcar três gols.

Inacabado o primeiro minuto do reinício da partida e Luís Fabiano diminuía em bom giro sobre o zagueiro.

Parvos americanos; era tudo o que não precisavam.

Àquela altura, continuava a restar toda a etapa final para o Brasil conter o atrevimento adversário e marcar, agora, dois gols.

Por mais estranho que possa soar, o Brasil pressionava sem jogar bem. Comandava o jogo sem conseguir dar uma ordem sequer.

Para confundir ainda mais a torcida e a crítica, após Robinho tentar o gol com a canela, Luís Fabiano ensinou que com a cabeça pode ser mais fácil e igualou o marcador.

O empate durou 10 minutos, porque aos 39, Elano cobrou escanteio e Lúcio subiu solitário para dar o título ao Brasil.

Que virada do três vezes campeão!

Bobo, agora, é quem tentar questionar o improdutivo Robinho, o decadente Gilberto Silva ou qualquer outra peça do vitorioso esquema Dunga, campeão da América, das Confederações e líder nas Eliminatórias.

Foto: globo.com

sábado, 27 de junho de 2009

Barueri conquista Minas, Timão perde, São Paulo vence


O Corinthians viajou ao Paraná para enfrentar o Atlético, pelo campeonato Brasileiro, mas os titulares não entraram em campo.

Poupados para a finalíssima da Copa do Brasil, quarta-feira no Beira-Rio, o elenco principal assistiu à partida do alto da tribuna.

No campo da Baixada, os suplentes eram os titulares da vez.

Como era de se esperar, o alvinegro ofereceu um futebol desentrosado, digno de um time B. O Atlético-PR não ficou atrás; residente da zona do rebaixamento, o Furacão apresentava um jogo condizente com a posição na tabela.

Para salvar a falta de criatividade, talento e alternativas de jogo, só a bola parada.

E aos 35’, Paulo Baier cobrou falta com categoria e tirou o zero do placar para os anfitriões. Júlio César voou em direção a bola, mas ela pousou antes na rede.

Mal começado o segundo tempo, e o Atlético-PR abriu a temporada de chutões.

Os paulistas aproveitaram para comandar a posse de bola. No entanto, sem ter ensaiado, o Corinthians não sabia o que fazer com a bola nos pés. Os atletas não cantavam a mesma música.

Melhor para a torcida da casa, que cantou a primeira vitória do Atlético-PR na Arena da Baixada.

Nos jogos já encerrados, o Barueri, que na rodada anterior fez 4 a 2 no Cruzeiro, conquistou as Minas Gerais e fez o mesmo placar no líder Atlético-MG. É a primeira derrota do Galo no campeonato.

De técnico novo, o São Paulo fez 2 a 0 no Náutico e garantiu bom início de trabalho para Ricardo Gomes. É a quarta derrota seguida do Timbu, que rola tabela abaixo.
Foto: ig.com.br

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Boletim de Wimbledon - 5º Dia



Ladies

Após queda de Sharapova, o quinto dia de competições em Londres trouxe novas eliminações precoces.

Dominika Cibulkova, nº 14 do mundo, após perder o primeiro set de sua partida contra Elena Vesnina, no tie break, se recuperou nos games seguintes, para empatar o jogo. Mas a eslovaca não teve fôlego no momento derradeiro e cedeu a vitória à parceira de Azarenka nas duplas.

A francesa Marion Bartoli não esteve com bom saque na quadra 18 e encerrou sua participação em Wimbledon. A nº 12 do ranking obteve o dobro de erros não forçados que Francesca Schiavone, da Itália, e perdeu os dois sets disputados, sendo o último, 6/0.

Azarenka, Dementieva, Serena Williams e Petrova seguem em Wimbledon.

Gentlemen

No lado masculino, hoje foi dia de Federer e Djokovic.

O sérvio não teve problemas para fazer um triplo 6/4 em Mardy Fish dos EUA, em duas horas de partida.

Federer suou um pouco mais, na quadra central. O responsável por segurar o suíço mais tempo em quadra, foi Philipp Kohlschreiber. Mas se por um lado o alemão conseguiu 51 winners, não conseguiu segurar 15 saques de Federer. Com 3 sets a 1, o segundo melhor tenista do mundo segue a marcha do título.

Duas quedas foram sentidas nesta sexta-feira: a do francês Tsonga (9), que jogou uma partida duríssima com Ivo Karlovic, um gigante de mais de dois metros. Todos os sets disputados tiveram que ser decididos em tie break. O croata levou três deles e se mantém no torneio. MAs o mais impressionante foram os 46 aces anotados pelo gigante.

E a de Tommy Robredo, eliminado por Dudi Sela. A estrela do tenista de Israel o guiou a quarta rodada de Wimbledon, um recorde em sua carreira em Grand Slams.


Foto: wimbledon.org

Águia do Vale prepara o voo do semestre


Começa sábado, 11 de julho, a Copa Paulista de Futebol 2009, o compromisso do São José no segundo semestre da temporada.

Participam da competição as melhores equipes da A1, A2 e A3 do futebol do Estado de São Paulo.

Juntos, os clubes somam 32 equipes, distribuídas em 4 grupos.

Os times disputam turno e returno, sendo que metade de cada grupo é eliminada ao fim de cada ciclo.

Ao término de 5 fases, os primeiros esquadrões de cada grupo se enfrentam em partida de ida e volta até que se defina campeão e vice, no dia 6 de dezembro.

No grupo do São José estão PAEC, Portuguesa Santista, Flamengo de Guarulhos, São Bernardo, Juventus, Osasco e Palmeiras.

O primeiro voo da Águia será dia 12, às 16 horas, contra a Portuguesa.

É a grande oportunidade para a torcida do São José visitar o Martins Pereira e apoiar o time em um torneio que assegura, ao campeão, vaga à Copa do Brasil de 2010.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Daniel Alves espanta zebra e põe Brasil na final

Na África do Sul, contra os anfitriões, a seleção brasileira passou os 10 primeiros minuto com o controle do jogo nos pés.

Trocava passes no embalo de um safári.

A bola conheceu e reconheceu cada chuteira brasileira.

Ramires entrou mais uma vez como titular. Uma luva no time de Dunga, que demorou a apostar no cruzeirense.

Mas aos 16’, o meio-campista já havia errado dois passes em contra-ataques.

Bem verdade, que minutos a seguir, seria o jogador com mais tentativas de chutes a gol, duas.

Apesar da aparente segurança, a melhor chance de gol foi de Bafana Bafana. Com vinte minutos rodados, o capitão de Joel Santana recebeu cobrança de falta, sozinho, na área brasileira, mas, mesmo assim, cabeceou por cima do travessão de Júlio César.

Menos de dez minutos depois, nova cobrança de falta, novo perigo para a meta brasileira, desta vez, de frente para o gol.

A seleção Canarinho pouco criava. Ramires fora o melhor do primeiro tempo, pois se muito errou, também foi aquele que mais se apresentou, mais trabalhou para tirar o zero do placar.

O segundo tempo mal começara e as mazelas brasileiras cintilavam. Luis Fabiano vivia em uma savana de isolamento. Robinho nada produzia. Kaká explorava corridas pouco frutíferas. O ala André Santos estava deslocado para a função de lateral, e se limitou a isto. Júlio César e os dois zagueiros de área jogavam por eles e pelas deficiências do primeiro combate de Gilberto Silva e Felipe Melo.

O Brasil confiava em um 0 x 0 traiçoeiro.

Diante de um time engessado em campo, Dunga se sentia no direito de não substituir atletas. Para não levar fama de teimoso, tirou André Santos e colocou Daniel Alves.

Uma troca que não foi mais esquisita porque o lateral direito salvou a pele do treinador.

Ramires sofreu falta a um passo da área. Daniel Alves cobrou e colocou o Brasil a um passo do título da Copa das Confederações.

A final será disputada domingo, contra os EUA, que já perderam por 3 a 0 para o Brasil na fase de grupos.

Foto: gazzetta.it

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Noite estrelada no Mineirão


No Mineirão, a Raposa saía para o jogo e se descuidava da toca.

Longe de casa, o Grêmio estava mais perto do gol.

O Mosqueteiro tentava todos os seus golpes, mas não conseguia o touché.

O Cruzeiro se defendia com a sorte e atacava com a torcida.

E as arquibancadas de 51 mil cruzeirenses ensurdeceram os adversários ainda no primeiro tempo, com Wellington Paulista de cabeça.

O placar era excelente, mas Wagner achou que poderia melhorar. No primeiro minuto do reinício, o atleta arriscou de fora da área, a bola acertou Tcheco e vendeu o goleiro Marcelo Grohe.

Mais um gol na sacola mineira.

Desmentindo o placar, o Grêmio jogava para uma diferença menor.

Mas o Cruzeiro se apresentava em casa, e pelos cálculos da Raposa, faltava, ainda, mais um tento na conta gaúcha.

Fabinho não fez por menos e fechou a fatura celeste de cabeça, livre, no vigésimo minuto.

A partida era muita intensa, de um lado e de outro. O placar escondia tentativas Tricolores, frustradas. O chileno Enrique Osses que nos diga; o árbitro teve um estiramento na panturrilha e precisou ser substituído.

O Grêmio não fugiu da partida, pelo contrário, procurou seu gol desde o apito inicial. E apenas aos 33’ da etapa final o achou. Souza chutou forte em cobrança de falta, a bola viajou sobre o único homem da barreira que não saltou e invadiu o gol, diante de um arqueiro imóvel.

Alguns dirão que o gol salvou o time de Autuori de um desastre. Outros recitarão ser o tento da vaga à final.

O certo é que o Cruzeiro emplacou grande vantagem e pode ganhar, empatar ou perder de 1 a 0, no Olímpico.

Foto: globo.com

Boletim de Wimbledon - 3º Dia - Bye Bye, Sharapova


Gentlemen

Roger Federer deu mais um passo em Wimbledon. O suíço arriscou o jogo no primeiro serviço. Entrou 64% deles; dos que passaram pela rede, 11 viraram ace. O nº2 do mundo não deu chances ao espanhol Guillermo Garcia-Lopez, cometeu apenas 10 erros não forçados e fechou sua segunda participação no torneio em 6/2 – 6/2 – 6/4.

Novak Djokovic errou um pouco mais, fez outro tanto a mais de aces, e suou gotas a mais para passar de fase. O sérvio enfrentou o alemão Simon Greul e precisou do tie break para vencer o primeiro set. Mas era tudo que o alemão tinha a oferecer, e um 6/1 – 6/4 encerrou a partida na quadra 1.

Outros 14 confrontos foram disputados neste terceiro dia em Londres, e todos os prognósticos foram confirmados. Robredo, Tsonga, Verdasco, Soderling, Haas, entre outros cabeças de chave, seguem em Wimbledon.

Ladies

A grande notícia do dia, na verdade, é uma má notícia. Maria Sharapova, que tenta recuperar a melhor de sua forma, após lesão, caiu na segunda fase do Grand Slam. A russa, campeã do torneio em 2004, chegou a empatar a partida com a argentina Gisela Dulko, após perder o primeiro set, mas obteve poucos winners e baixo aproveitamento de seu saque no restante do jogo.

Wimbledon perde Sharapova de maneira precoce.

Serena Williams, Dementieva e Azarenka passearam na grama londrina, ou melhor, atropelaram suas adversárias e avançam na competição.

Foto: guardian.co.uk

Deu zebra na África


A Espanha é a grande sensação do futebol mundial.

O país, além de ter conquistado a Eurocopa e ter o clube campeão europeu, Barcelona, convive com esperança do torcedor de que esta seja, talvez, a melhor Fúria de todas as épocas.

O adversário da seleção de melhor toque de bola do velho continente era os EUA; uma equipe que chegou à semifinal da Copa das Confederações por acaso, com o pior futebol de seu grupo.

Se de um lado jogava a invicta há 35 jogos seleção espanhola, de outro, os americanos, com o descompromisso de quem já foi longe na competição.

E por tal ausência de responsabilidade, os EUA começaram a semifinal melhores. O que durou apenas 10 minutos, pois a Espanha tratou de impor seu refinamento.

Aos desafiantes, restavam os contra-ataques.

Foi em um deles, que Altidore protegeu o passe na entrada da área, girou à frente de Pique e saiu cara a cara com Casillas. A bola bateu no goleiro, na trave e no torcedor espanhol. 1 a 0.

Atrás no marcador, os campeões europeus pressionavam e tentavam entender o que acontecia.

O intervalo veio e a reflexão no vestiário pareceu ter reorganizado a equipe.

O time começou mais perigoso na segunda etapa. Buscava recuperar o placar e o respeito conquistado pela sequência de 15 vitórias.

Se não marcava gol, ao menos jogava um futebol de encher os olhos: rápido, técnico, dinâmico e envolvente.

Sobrariam os contra-ataques aos EUA, se a Espanha deixasse. A equipe não deixava escapar nem lateral.

Mas na primeira boa escapada americana, Dempsey aproveitou falha de Sérgio Ramos, ao tentar dominar bola cruzada na área, e ampliou a dor castelhana.

Inexplicável.

A Espanha dá de bico no futebol refinado e apela às bolas pelo alto. Os EUA comemoram a decisão do adversário e espirra qualquer objeto que tente invadir a área do goleiro Howard.

Se a Espanha mostrou que sabe construir jogadas, os EUA provaram ser mais fácil destruí-las, e arruinaram o sonho Espanhol de conquistar uma competição mundial, talvez diante do Brasil.

Yes, they can!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Cruzeiro e Grêmio são o Brasil na Libertadores





























Menos para Atlético-MG e Internacional, é claro.

Nesta quarta-feira, no Mineirão, as duas equipes começam a decidir quem fica com o passaporte para a final.

Não é a primeira fez que os clubes se enfrentam no Continental; na edição de 1997, deu Cruzeiro.

Naquele ano, a Raposa se igualou ao rival Grêmio, tornando-se bicampeã da competição.

E as coincidências não param por aí. O técnico campeão pelo time de Minas Gerais era Paulo Autuori, hoje dirigindo o Grêmio.

Já o atual comandante cruzeirense Adilson, em 1995 era o xerife da zaga gremista, campeã da Libertadores daquele ano.

Mas o Grêmio de hoje não é aquele de Paulo Nunes, Arce e Jardel, da campanha de 95. Nem se parece com o de Renato Gaúcho e De León, campeão da América em 1983.

O que no confronto não altera nada, pois o Cruzeiro também não é aquele de Dida e Ricardinho, de 1997. Nem o de Raul e Palhinha, que deu o primeiro Continental ao estrelado azul das Minas Gerais.

As equipes de hoje contam com menos talento, se reforçam em seus conjuntos.

O retrospecto do Cruzeiro em casa é excelente. Não perdeu uma partida sequer na competição. Por outro lado, o Grêmio ainda não conheceu a derrota fora do Olímpico. São 4 vitórias e 1 empate.

Esta semifinal abrigará parte da história do esporte brasileiro, duas escolas copeiras de futebol, dois times atualmente equivalentes em campo.

Um jogo sem favorito para torcedor nenhum achar defeito.

Foto: Grêmio de 1995 e Cruzeiro de 1997

Boletim de Wimbledon - 2º Dia


A esperança britânica em Wimbledon passou pela ansiedade da estréia com vitória.

Andy Murray enfrentou um forte adversário em sua primeira partida em Londres. O norte-americano Robert Kendrick foi um grande teste para o nº3 do mundo, que tenta quebrar um tabu de 66 edições sem que um tenista da casa conquiste o título.

Murray venceu por 3 sets a 1.

O brasileiro Thiago Alves também venceu sua primeira partida. Em jogo de 5 sets, Alves fez 3 a 2 em Andrei Pavel, da Romênia.

Nas outros confrontos do dia, nenhuma surpresa.

Pelo lado feminino, a número um do mundo e a atual tricampeã do torneio entraram em quadra.

E as duas não decepcionaram

Na quadra central, Venus Williams fez 6/3 – 6/2 na suíça Stefanie Voegele.

Safina sofreu no primeiro set, mas fez 2 a 0 na espanhola Lourdes Dominguez Lino.

As sérvias Ana Ivanovic e Jelena Iankovic também seguiram adiante. Ivanovic saiu perdendo para Lucie Hradecka, mas virou a partida em 6/2 – 8/6. A compatriota não teve maiores problemas.
Foto: guardian.co.uk

Grandes Craques - Eric Cantona

Eric Daniel Pierre Cantona nasceu no dia 24 de maio de 1966, em Paris, na França. Começou sua carreira no Futebol atuando pelo Auxerre. Após um período de empréstimo no Matigues, o atacante se transeferiu para seu clube de coração, o Olympique de Marseille, em 1988.

Cantona já se mostrava temperamental desde essa época, quando foi substituído e atirou a bola na torcida, rasgando sua camisa. Um mês depois, foi banido da seleção Francesa por um ano, após ofender o técnico na televisão. Enquanto estava em período de empréstimo no Montpellier, atirou suas chuteiras num companheiro de equipe após uma briga.

O gênio explosivo do francês, porém, lhe rendia performances mágicas dentro do campo. O jogador foi contratado pelo Leeds da Inglaterra, levando o time ao título do Campeonato Inglês de 1992.

No final do mesmo ano, Eric Cantona fez sua primeira aparição vestindo a camisa do Manchester United, onde iria se tornar uma das maiores lendas do clube -Eric the King. Em 5 anos Cantona conquistou 4 títulos do Campeonato Inglês e 2 da Copa da Inglaterra. (cumpriu 9 meses de suspensão após agredir um torcedor do Crystal Palace em 1995).

Em Old Trafford, seu nome é cantado até hoje e, embora seja cotado como um dos próximos técnico dos Red Devils, Cantona agora segue a carreira de ator. Seu primeiro papel foi em "Elizabeth" em 1998. Nesse ano, o ex-capitão do Manchester esteve em Cannes promovendo o seu mais novo filme, "Looking for Eric". O longa foi muito bem recebido pela crítica e estreou no dia 12 desse mês na Europa.
Confira o trailer abaixo:

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Clubes: Auxerre, Martigues, Marseille, Bordeaux, Montpellier, Nimes, Leeds United e Manchester United.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Contra chuva, Mickelson e inexperiência, Glover vence US Open



Farmingdale, Nova Iorque - O Aberto dos Estados Unidos de golfe chegou a esta segunda-feira em volta decisiva para dois nomes: Lucas Glover e Ricky Barnes.

Os golfistas entraram no campo para o último dia de competição com o mesmo rendimento, 7 tacadas abaixo do par.

Barnes liderou a segunda e a terceira volta, mas não esteve preparado para jogar nesta segunda. O golfista fez cinco bogeys nos nove primeiros buracos e saiu da disputa pelo título.

Em seu lugar entrou Phil Mickelson, que conseguiu um eagle no buraco treze e empatou o torneio com o líder.

Mas Glover foi melhor nos buracos seguintes; enquanto Phil de 39 anos obteve dois bogeys, o 10 anos mais novo, Glover, fez um birdie e um bogey para conquistar o US Open na segunda vez que levanta um troféu de PGA Tour e na primeira oportunidade em que passa do corte da segunda volta.

Tiger Woods, que fez 74 no primeiro dia, precisou de três voltas para eliminar as tacadas a mais e terminou o torneio em sexto lugar, com o par do campo, depois de fazer uma boa volta de despedida, -1.

Foto: nytimes.com

Começa o torneio de tênis mais antigo do mundo


Depois de passar pelo piso duro da Austrália e pelo saibro da França, o tênis mundial chega à grama de Wimbledon, o terceiro Grand Slam do ano.

A grande ausência da temporada 2009 é Rafael Nadal. O espanhol nº1 do mundo sentiu lesão no tornozelo e verá do departamento médico a tentativa de Roger Federer reconquistar, após 10 meses, o topo do ranking da ATP.

Outras coisas também estão em jogo para o suíço. Caso conquiste o torneio, Federer encosta em Pete Sampras e William Renshaw no número de troféus em Wimbledon, ambos tem 7, e ultrapassa Sampras no total de Grand Slams na carreira.

Rivaliza as atenções com Federer o escocês Andy Murray, que após vencer o Torneio de Queen’s, aquecimento para Wimbledon, tornou-se a grande esperança britânica de quebrar a seca de 66 edições sem título do atleta da casa na grama londrina. O último campeão foi Fred Perry, em 1936.

Maria Ester Bueno já colocou o Brasil no topo deste Grand Slam. A tenista venceu três vezes o torneio e disputou ainda duas finais. Mas nos tempos atuais, é Venus Williams quem manda. A norte-americana defende o tricampeonato na competição; a tenista é penta no torneio mais antigo do mundo.

Gentlemen

Trinta jogos abriram a edição masculina de 2009. Pouca surpresa. Apenas dois cabeças de chave foram eliminados; o espanhol Feliciano Lopez e o americano James Blake se despediram do torneio.

Ladies

No lado feminino, Wozniak e a suíça Schnyder foram eliminadas como cabeças de chave. O destaque é Sharapova, que venceu Kutuzova por 2 sets a 0 e passou de fase.

Entre crises e gols

Dos vinte clubes que disputam o Nacional, quase a metade está em período conturbado e convive com a famosa crise, que adora se instalar nos CTs brasileiros.

Ainda no sábado, Atlético-PR e Palmeiras abriram o jogo das crises. Os Paranaenses são os últimos colocados do campeonato e já perderam três jogos em casa. Os paulistas vêm de eliminação na Libertadores, desaprovação da torcida e rusgas pessoais de Luxemburgo com setores da arquibancada. O jogo acabou em empate e não amenizou a vida de ninguém.

O Botafogo vem com uma filosofia diferente para esta temporada: montar a equipe de acordo com o bolso, sem loucuras nem salários atrasados. A coerente diretoria pé no chão, infelizmente, está com os dois na zona do rebaixamento. O Glorioso visitou a Bahia e perdeu para o Vitória por 4 a 3, a terceira derrota do alvinegro no campeonato.

A crise do Sport vem desde a eliminação na Libertadores, quando perdeu em casa, nos pênaltis, para o Palmeiras. Desde lá, saíram o técnico Nelsinho Baptista e o camisa 10 Paulo Baier e chegou Emerson Leão. Diante do Santo André, o rubro-negro acumulou duas rodadas sem vitória e a penúltima colocação na tabela. Placar: Santo André 2 x 1 Sport

O Fluminense é outro clube que não anda bem em campo. Nem Fred nem Parreira solucionam o mau futebol da equipe. O grande defeito do Tricolor está em sua fraca defesa. Nesta rodada, ela tomou 3 gols da equipe que entrara na rodada com a lanterna nas mãos. Placar: Avaí 3 x 2 Fluminense.

Outros resultados de sábado:

Grêmio 2 x 2 Goiás
Náutico 0 x 1 Coritiba


No domingo foi a vez do invicto líder do campeonato entrar em campo. Atlético-MG viajou ao litoral paulista para visitar a Vila de Pelé. Vila de Nilmar, que abriu o placar para o Peixe. Mas se o time de Mancini é eficiente no ataque, tem uma defesa que, se liderada por Fábio Costa, é no mínimo confusa. E os mineiros a confundiu três vezes no jogo. A esta altura, o relógio marcava... marcava fim de jogo. Se o Santos perdia a partida, o árbitro havia perdido o tempo e apitou o final da partida antes da hora. O jogo recomeçou e o Peixe empatou a partida depois da hora. Mas Djalma Beltrami anulou o gol na mesma hora. Mais confusão; mais três pontos para o líder Celso Roth.

O Flamengo, onde a crise parece estar no estatuto do clube, recebeu o Internacional no Maracanã. Os gaúchos vivem momento delicado; depois de ser exaltado como a melhor equipe do país, o time de Tite perdeu de 2 a 0 para o Corinthians, na primeira final da Copa do Brasil, e se distanciou do importante título para o ano do centenário. O jogo no Mário Filho revivia o confronto da quarta-de-final da Copa do Brasil e, desta vez, diante de um Inter desfalcado, Adriano fez três e o Flamengo quatro, para cima do Colorado. Festa na gávea e desconfiança no time de Beira-Rio há cinco jogos sem vitória.

O São Paulo é dono da mais recente crise do futebol brasileiro. Depois de um semestre ruim e da eliminação da Libertadores, diante do Cruzeiro, quinta-feira, a diretoria Tricolor decidiu demitir o três anos e meio técnico tricampeão brasileiro com o São Paulo. A medida agradou parte da diretoria são paulina e desagradou a maioria da torcida do Morumbi. Para piorar a situação, o São Paulo foi recebido pelo Corinthians no Pacaembu. O alvinegro, que ainda não perdeu para o Tricolor neste ano, manteve a marca na noite de domingo e abriu 3 a 0 no placar, com Cristian, Chicão, de falta, e Jucilei, que cabeceou no chão e acertou o ângulo de Denis. Richarlyson diminuiu o placar, mas não o clima pesado no São Paulo, que tem três anos e meio de roupas sujas para lavar. Com a vitória, o Corinthians já bate a porta do G4.

O Cruzeiro, semifinalista da Libertadores e estopim da demissão de Muricy Ramalho, não vai bem no Brasileirão. O Palestra Itália tem a mesma pontuação do São Paulo, que tem os mesmo sete pontos que o Avaí, que é o primeiro na lista dos rebaixados. Pela sétima rodada, o Barueri foi conhecer o Mineirão e gostou. Fez 4 a 2 no Cruzeiro e está a dois pontos da vaga na Libertadores.

domingo, 21 de junho de 2009

US Open, empatado, será decidido nesta segunda


O 109º US Open será decidido nesta segunda-feira.

Devido às chuvas de quinta-feira, o Major, disputado em Farmingdale, Nova Iorque, teve sua terceira volta concluída apenas no quarto dia de competição.

E o título não deve escapar dos tacos de Ricky Barnes e Lucas Glover, que lideram o torneio com cinco tacadas de vantagem.

Mesmo empatados na liderança, com sete tacadas abaixo do par, os dois golfistas não fizeram boas voltas neste domingo.

Barnes anotou cinco bogeys, três birdies e um eagle, no buraco quatro, e tornou-se o quarto golfista na história centenária do US Open a conseguir dois dígitos abaixo do par, em um buraco.

Glover fez um double-bogey, dois bogeys e três birdies.

Ambos finalizaram a volta no par do campo.

Uma das melhores apresentações do dia foi a de Tiger Woods. Depois de uma desastrosa estreia, o número um do mundo se recuperou no fim de semana e já está no par do campo, com sete buracos jogados do round 4.

Os líderes jogaram apenas um, Barnes fez bogey e Glover, o par.

Nesta segunda, os lideres terão 17 buracos para definir quem fica com o troféu do segundo Major do ano.
Foto: golf.com

Brasil desclassifica Itália e está na semi

Como de costume, quando joga com grandes seleções, o Brasil gosta de mostrar que é maior ainda.

Verdade que o atual esquadrão italiano não merece confiança.

Mas quando jogam Brasil e Itália, também entra em campo muita tradição, duas finais de Copa do Mundo e 9 títulos mundiais, mais da metade dos disputados.

Desta vez, as duas camisas se encontraram na África do Sul, pela Copa das Confederações. O duelo valia o primeiro lugar do grupo para o Brasil e uma vaga às semifinais para os europeus.

A Itália vinha de derrota para o Egito, exibindo todos seus problemas.

E o Brasil tratou de expô-los mais ainda. Até o primeiro gol brasileiro, o time de Dunga já havia encontrado a trave duas vezes.

A Itália não esteve acuada, mas dispunha de poucos recursos ofensivos para envolver a seleção verde-amarelo.

Se ofensivamente os italianos não iam bem, no setor defensivo eram decadentes. O Brasil dominava as bolas aéreas e Buffon trabalhava mais que todos para salvar a equipe.

Quando o árbitro apitou o fim do primeiro tempo, o placar não perdoava a azurra; 3 a 0 para a Canarinho. Dois de Luis Fabiano, dono indiscutível da camisa nove, e outro, contra, de Dossena, que desviou para o gol o fraco cruzamento de Robinho para Ramires, dentro da área.

No segundo tempo, a Itália tentou diminuir o saldo da derrota para que, dependendo do resultado do jogo entre Egito e EUA, ainda se classificar no grupo.

Nem alterações, nem um Brasil em ponto-morto, nem 45 minutos melhoraram o futebol dos Campeões Mundiais.

Eliminada, a Itália terá um ano para renovar e reorganizar seu futebol até a Copa da África.

O Brasil venceu mais um clássico, manteve 100% de aproveitamento na competição e se classificou à semifinal. O próximo adversário será a anfitriã África do Sul, de Joel Santana.

No outro lado, se enfrentam Espanha e EUA, que após perder dois jogos, derrotou o Egito por 3 a 0, correu por fora e alcançou a vaga.

Foto: cbf.com.br

Vettel de ponta a ponta


Com um inglês ex-campeão e outro quase campeão na pista, Silverstone não conseguiu colocar um piloto da casa no pódio.

Fraco desempenho de Hamilton era de se esperar, já que sua McLaren largara da penúltima colocação. Em temporada esquecível, dos 18 carros que encerraram a prova, o inglês foi o 16º.

Button, que lidera a competição, anunciou que a Brawn não teria a mesma sorte de outros GPs, ao fazer o sexto melhor tempo da corrida.

Button era o termômetro de que os carros da RBR estavam mais equilibrados para o piso de Silverstone.

Má notícia para Barrichello, que largou na segunda posição.

Rubinho começou a prova mais leve que o pole position, mas não conseguiu superá-lo nas primeiras voltas, ao contrário, Vettel abriu vantagem logo nas primeiras curvas.

O brasileiro ainda seria superado nos boxes por Mark Webber. Nos boxes não, pois a boa parada também depende do desempenho em pista.

Mesmo Barrichello conseguindo lugar no pódio, o destaque brasileiro foi Felipe Massa, que largou em 11º, na largada pulou para oitavo e, com o tanque cheio, chegou a ficar em segundo na corrida. Ao final, conquistou um excelente quarto lugar, o melhor na temporada.

Mas a corrida foi de Vettel. Pole, melhor volta, vitória de ponta a ponta; a segunda do ano. O piloto alemão encostou no vice-líder do campeonato, Rubens Barrichello, e está a apenas dois pontos de distância.

sábado, 20 de junho de 2009

Empate com sabor de vitória


O Palmeiras chegou aos minutos finais da partida contra o Atlético-PR se aprofundando no pesadelo em que vive.

O placar da Arena da Baixada mostrava um injusto 2 a 1 para os anfitriões; o time paulista jogava o suficiente para empate.

Dia em que Obina faz dois gols, um mal anulado, não pode ser desperdiçado.

Em campo, a equipe estampava o nervosismo por não conseguir cravar resultado positivo, após a eliminação na Libertadores.

Não era a derrota de um time, mas um time derrotado.

Luxemburgo explicitava o semblante de um técnico em crise com o próprio trabalho.

Não se poderia desengasgar nada no pós-jogo.

Mais uma vez explicações.

E se não havia técnica ou tática, sobrava vontade, em campo.

O Palmeiras vivia uma batalha no Paraná.

Era apenas a sétima rodada do Brasileiro, mas com carga de mata-mata sobre cada jogador e comissão técnica.

E de tanto tentar, aos 47' o Palestra Itália empatou a partida com Keirrison.

Alívio.

Mais do que arrancar um ponto no sul, a equipe provou para si que tem capacidade, que ainda é um time de futebol.
Foto: uol.com

Palmeiras joga reabilitação na 7ª rodada do Brasileiro

O Palmeiras entra em campo logo mais para uma partida providencialmente disputada fora do Palestra Itália.

O Verdão encara o Atlético-PR na Arena da Baixada em jogo que valerá mais do que três pontos.

Em caso de vitória, o recém eliminado da Libertadores se igualará em pontos aos líderes do campeonato, Atlético-MG e Internacional.

Será, ainda, a chance de mostrar uma imediata reação ao baque da eliminação do Continental. O resultado positivo pode neutralizar parte da acidez de parte da torcida. E o fato de o jogo ser fora de São Paulo, dará maior tranquilidade ao elenco e à comissão técnica.

O adversário, pelo menos ao que se vê na tabela, pode significar um bom recomeço ao Palestra. Além de não rivalizar um clássico com o Palmeiras, o Atlético do Paraná é o vice lanterna da competição.

Aos outros jogos de sábado da sétima rodada, aposto na não derrota dos anfitriões.

Partidas:

Vitória x Botafogo
Santo André x Sport
Grêmio x Goiás
Náutico x Coritiba
Avaí x Fluminense

Vettel conquista a terceira pole do ano

No treino classificatório de Silverstone, Vettel fez a segunda pole consecutiva, a terceira no ano, e reiterou que a Red Bull é a segunda equipe da F1, na temporada 2009.

O time faria dobradinha caso Rubens Barrichello não tivesse roubado a segunda posição de Webber.

Barrichello venceu o GP em 2003, sendo o terceiro brasileiro a subir ao lugar mais alto do pódio inglês. Ayrton Senna em 1988 e Emerson Fittipaldi em 1975, ambos com um McLaren, conseguiram o feito.

Desta vez, Button largará atrás do brasileiro. Em casa, o inglês fez apenas o sexto melhor tempo.

McLaren e Ferrari, que durante a semana mostraram a força que têm nos bastidores, foram coadjuvantes na tomada oficial. Apenas Raikkonen passou ao Q3, conquistando a nona melhor marca.

Massa assumiu ter errado ao tentar o limite da máquina e a McLaren, bem, a escuderia do Reino Unido se arrastou como um plebeu pelo circuito.


Classificação:

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Chuva interrompe US Open de golfe


Começou ontem o segundo dos quatro Majors disputados na temporada do golfe.

Começou, mas parou.

Em Nova Iorque, Farmingdale, o 109° US Open Championship teve sua primeira tacada iniciada às 7:30 da manhã, do horário local. Três horas depois, uma tempestade impediu a prática do esporte, que só pôde voltar a ser disputado após o almoço.

A visita da natureza impediu que a maioria dos 156 golfistas finalizasse a primeira volta e, por isso, esta manhã de sexta-feira ainda é quinta, no Aberto dos Estados Unidos.

Disputado desde 1895, o US Open é o único Major que, se terminar empatado na quarta volta, não vai a playoff, mas a uma quinta volta completa. Se persistir o empate, aí sim, o campeão é decidido em mata-mata.

No ano passado, Tiger Woods, três vezes campeão do torneio, finalizou o domingo com o mesmo número de tacadas de Rocco Mediate. A decisão foi para a segunda-feira, a qual obteve novo empate.

Pela terceira vez na história centenária do Aberto, o título foi resolvido no playoff, a favor Woods.

Neste ano, a chuva, somada a um possível empate, pode, inclusive, arrastar o torneio à metade da próxima semana.

Um dos poucos golfistas que conseguiram encerrar a primeira volta foi o atual campeão Tiger Woods. Mas a chuva não lhe fez bem, e o número 1 do mundo amargou 2 double bogeys, 3 bogeys e 3 birdies, somando 4 tacadas acima do par.
Foto: nytimes.com
Atualização 20/06/09 – 2:00am

Com o clima estável, o US Open pôde finalizar a quinta-feira de tacadas e adiantar alguns buracos que deveriam ter sido percorridos nesta sexta-feira.

Apenas 79 golfistas já iniciaram a segunda volta. Tiger Woods não é um deles.

Com -1 na primeira volta e o provisório -5 na segunda, Lucas Glover lidera o quadro de tacadas. O norte-americano de 29 anos disputou 13 buracos da segunda volta e conseguiu 5 birdies.

Este sábado dedica-se a encerrar a sexta-feira e iniciar o terceiro round, se a natureza assim quiser.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fim de semestre para São Paulo

O São Paulo se despediu da Libertadores numa quinta-feira negra, no Morumbi.

Negra não, azul, pois o Cruzeiro fez mais do que precisava na casa do Tricolor.

O jogo não se caracterizou por grande nível técnico.

A Raposa teimava em perder a bola no meio-campo, e o São Paulo, quando chegava próximo à área, judiava das assistências.

O Cruzeiro desenrolava a partida com uma segurança perigosa. O empate sem gols dava-lhe a vaga à semifinal; mas um gol tomado, e a equipe estaria distante dela.

O São Paulo não se achava em campo.

Os atletas, que claramente não fazem questão uns dos outros, não se procuravam em campo.

Cada um carregando o próprio time nas costas.

E com todo este peso, e um jogador a menos, Eduardo Costa expulso, o Morumbi teve que ver Henrique acertar uma bela trivela no ângulo de Denis.

Indefensável para qualquer arqueiro.

Inacreditável para mais de 50 mil torcedores no local.

Nos 25 minutos restantes, o Tricolor teria que fazer pelo menos dois gols, para que a vaga fosse decidida nos penais.

Mas ao invés de futebol, veio a inquietação.

No lugar da coragem, veio a força, por vezes exagerada.

Ao passo que o Tricolor avançava seus homens, desguarnecia a retaguarda.

Logo uma equipe acostumada a crescer em momentos grandiosos.

Nessas horas, a Raposa é mais esperta.

Em contra-ataque, os mineiros pegaram a defesa paulista desprevenida e, para evitar que bola chegasse ao gol, André Dias colocou o braço para desviá-la.

Pênalti e São Paulo com nove em campo.

Kleber fez dois a zero e sepultou as pretensões Tricolores no semestre.


Mais do que isso, pode ter decretado o fim de um ciclo do clube e da comissão técnica.

É a quarta vez seguida que um brasileiro elimina o São Paulo da Libertadores.

Foto: gazetaesportiva.net

Brasil vence e chega perto da semi

Na segunda partida pela Copa das Confederações, Dunga poupou alguns dos atletas que vinham atuando.

Juan deu lugar a Miranda; Kléber saiu para a entrada de André Santos; e Daniel Alves devolveu a lateral direita a Maicon.

As três alterações, pouco modificaram o futebol que a equipe vinha jogando.

Diante de um EUA fraco, Miranda foi pouco testado.


O lateral corintiano fez o que Kléber deveria fazer e, por isso, não foi melhor, apenas cumpriu a missão da posição, sem grande brilho.

Maicon fez uma grande partida e mostrou que a lateral direita não é problema para o técnico. Seja com Daniel Alves, mais ofensivo, que busca a diagonal da área, ou com Maicon, firme na defesa e que procura a linha de fundo, o Brasil está bem servido na posição.

A grande alteração do dia, que mudou a cara e o jeito da seleção jogar, foi Ramires. O ex-cruzeirense assumiu o lugar de Elano e provou porque deve ser titular.

Leve, rápido, atento e com grande movimentação, dificilmente um ataque se livrou dos pés do meio-campista.

Além de dividir o peso da criação com Kaká, Ramires estava em todos os lados do campo, e se Dunga viu bem o jogo, vai estar em todas as outras partidas da Copa das Confederações.

Em contrapartida ao que a história conta, o EUA não foi uma pedra na chuteira brasileira.

Sem muita dificuldade, o selecionado de amarelo envolveu o adversário, fazendo gol de bola parada, de contra-ataque e em triangulação.

Com gols de Felipe Melo, Robinho e Maicon, a seleção fez 3 a 0 e já sente o cheiro da semifinal da competição.

Se o EUA não mede forças, pelo menos o Brasil mostrou que tem repertório e pode jogar um futebol mais solto e ofensivo.

Contra a Itália, domingo, veremos se Dunga enxergou a partida da mesma maneira.

Foto: cbf.com.br

Corinthians um passo à frente na final


Um não, dois.

O Pacaembu foi o primeiro piso da final da Copa do Brasil entre Corinthians e Internacional.

Em casa, diante de mais de 37 mil fiéis, o alvinegro precisava fazer valer o mando de jogo e a vantagem de atuar contra um Inter desfalcado.

A missão não era fácil, já que além de fazer gols, mais importante, era não tomá-los.

Por isso, o Corinthians teria que ser um timão do goleiro ao ponta esquerda; de Felipe a Ronaldo.

O jogo começou em alta velocidade, como em uma largada lançada.

As duas equipes tocavam e avançavam com qualidade. Mas os paulistas eram mais perigosos.

Aos 25’ de jogo, Marcelo Oliveira, que substituía a única ausência corintiana, André Santos, dominou a direita da área e tocou para trás, no pé de Jorge Henrique, que redirecionou a bola ao gol.

No primeiro tempo, missão alvinegra parcialmente cumprida.

O placar não era desastroso aos gaúchos, ainda tinham o segundo tempo para manter o placar ou tentar o gol fora de casa, que vale ouro no formato da Copa.

Na etapa final, o jogo perdeu um pouco da velocidade, mas manteve a beleza. Uma partida, sem dúvida, entre as duas melhores equipes da competição.

Ronaldo, que tivera apenas uma boa chance de gol no primeiro tempo, defendida por Lauro, encerrou seus 41 dias sem gol.

No canto direito da intermediária, Elias cobrou falta rápida, com a bola rolando, diga-se, e esticou Ronaldo na área. O camisa nove fintou Índio e bateu entre o goleiro e a trave.

Mais uma vez, em jogo decisivo, Ronaldo aparece.

Depois disso, o Inter sentiu que precisava achar seu tento, caso contrário, a situação no Beira-Rio seria delicada.

No ímpeto da vitória, o Colorado ficou com um jogador a menos.

O duelo, que era aberto, ficou escancarado. Tanto o Corinthians teve chance de ampliar, quanto o Inter de diminuir.

Felipe salvou, pelo menos, três bolas que em condições naturais entrariam.

Mas não era um dia natural. O Corinthians atuava bem do goleiro ao ponta esquerda; de Felipe a Ronaldo.

E o placar não mais mudou.

Dia 1° de julho a final se completa no Beira-Rio. O Inter precisa vencer por 3 a 0, para se livrar também dos pênaltis.

O alvinegro, se fizer um gol, terá que tomar quatro para ser novamente vice da Copa do Brasil.
Foto: corinthians.com.br

O sonho e o semestre palmeirense acabaram

O Palmeiras talvez tenha sido a equipe que mais sofreu neste início de temporada.

Subiu a mais íngreme ladeira; e não conseguiu desfrutar a vista dos vencedores.

O Verdão encarou adversidades dentro e fora de campo.

Aguentou o olhar torto da torcida, aturou o baixo rendimento de seus principais atletas, suportou momentos delicados a cada 90 minutos.

Mas na noite de quarta-feira, caiu.

Caiu em Montevidéu, pela segundo jogo das quartas-de-final da Libertadores da América.

O Palmeiras precisava de uma vitória; de um empate com gols.

Torciam até por pênaltis, afinal tinham Marcos.

Podiam ter vencido a partida diante do Nacional, mas o gol não saiu. Oportunidades surgiram, sem serem aproveitadas.

O placar no Uruguai não foi ruim. Ruim foi o empate em 1 a 1 no Palestra Itália.

No Centenário, Obina poderia dar sequencia ao seu folclore, mas alimentou a desconfiança sobre seu futebol.

Keirrison não desmentiu a torcida, que pega no seu pé.

Cleiton Xavier, desta vez, não achou um belo chute.

Nem Diego Souza teve um momento de brilho, para desafogar a equipe.

Um semestre pouco curtido pela torcida alviverde.

Um semestre a ser esquecido por Luxemburgo.

Agora, é mirar o Campeonato Brasileiro, onde a equipe é dona da terceira colocação.


Foto: gazetaesportiva.net

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Placar magro, mas a Espanha já é semi


O Grupo A da Copa das Confederações entrou em campo nesta quarta-feira e cobrou algumas lições.

A seleção espanhola, anunciada como a melhor da atualidade pela crítica e pelo ranking da FIFA, enfrentou o Iraque pela segunda rodada da competição.

E diferentemente da facilidade imposta sobre os neozelandeses, desta vez o placar não foi tão contundente para os europeus.

Ainda que tenha jogado melhor, a Fúria ficou apenas no 1 a 0 e, por pouco, não levou o empate ao final da partida. Vitória suficiente para classificar os ibéricos para a fase semifinal.

A Nova Zelândia, que havia sido goleada pela Espanha por 5 a 0, na primeira partida, desta vez levou dois dos anfitriões.

E podia ter tomado outros cinco, se não fosse a imaturidade do ataque sul-africano.

O que se aprende com a rodada é que a Nova Zelândia ainda não tem futebol para competir ao nível internacional;

que a Espanha tem uma boa seleção, mas não é o Velázquez que se pinta;

que não se pode avaliar uma equipe a cada partida, mas ao longo de um trabalho;

e que os atletas estão com evidente cansaço físico de fim de temporada européia, fato que se repetirá na Copa do Mundo do ano que vem.

Foto: marca.com

Em grande momento, Blog Esportivo passa de fase

Treinamos dia após dia, suamos a camisa, adquirimos experiência, conquistamos sua torcida e agora chegamos a um nível mais competitivo de conteúdo esportivo.

Para trazer melhores coberturas em quase 10 diferentes modalidades, o blog “Vão de Perna” se incorpora à empresa de comunicação
Sports For Life e pisa fundo na estrada da referência esportiva da região.

Diz-se que não se deve mexer em time que está ganhando; mas unir esforços e recursos de duas equipes competentes, comprometidas com o trabalho e com o produto de qualidade, é a chave da vitória.

Nesta nova fase, nosso endereço ficou mais fácil:
blog.sportsforlifemkt.com.br.

O blogonauta continuará consumindo o mesmo conteúdo atento ao universo esportivo, com textos leves, informativos e atualizados.

Mas grandes novidades o tornarão ainda mais fiel.

A você que já nos acompanha, continue torcendo pelo esporte conosco. Aos novos amigos, fica o convite para participar e praticar este blog.

Palmeiras decide semestre na noite de hoje

Depois de empatar em casa com o Nacional do Uruguai, pelo primeiro jogo das quartas-de-final da Libertadores da América, o Palmeiras viaja para Montevidéu em busca da sequência no Continental.

Como no Palestra Itália o placar parou no 1 a 1, no Centenário, quem vencer fica com a vaga.

E o Nacional tem a vantagem do empate sem gols.

O panorama não parece muito favorável ao brasileiro, tendo, ainda, o time uruguaio, um de seus melhores elencos das últimas temporadas.

Ainda assim, debruçado em três pontos, vejo grande favoritismo ao alviverde.

1- Luxemburgo não vive bom momento com a crítica esportiva. Aliás, o técnico não vive bem com a crítica. Ameaçado por olhares desconfiados sobre seu trabalho, é a chance de Luxemburgo tentar mostrar que leva o time na direção certa.

2- O Palmeiras está calejado nesta Libertadores. Venceu no sufoco, nos pênaltis e debaixo de vaias, enquanto o Nacional obteve sua vaga nesta fase com um WO, já que o San Luis, do México, se retirou da competição. O Verdão sofreu mais para chegar aonde chegou e, por isso, a parada pode ser mais difícil para os uruguaios.

3- Apesar de ter vencido os três jogos que disputou em casa no Brasileirão, e de ter perdido apenas um confronto no Palestra Itália, pela Libertadores, o Palmeiras não costuma jogar à vontade diante de sua torcida. Disputar a vaga no Centenário pode acalmar o time, que precisará de serenidade nos 90 minutos de partida.

Estes três fatores jogam a favor do Palmeiras. Mas se o alviverde não jogar a bola que sabe para superar os 11 atletas do Nacional, volta abalado ao Brasil, para enfrentar a decepção da torcida neste primeiro semestre.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Acima de tudo, Corinthians e Internacional


Uns lesionados.

Outros gripados.

Alguns, ainda, na seleção brasileira.

Corinthians e Internacional disputam o primeiro jogo final da Copa do Brasil desfalcados. Principalmente o time de Porto Alegre, com pelo menos quatro titulares ausentes.

Diferente do que se anda fazendo no Campeonato Brasileiro, onde derrotas são depositadas na conta de times mistos, calendário apertado ou no interesse por outras competições, desta vez, o jogo é final; é indesculpável.

Qualquer justificativa será nublada pela glória.

Azar da equipe que não tiver seus titulares.

Azar dos jogadores que não disputarem a final que soma 7 campeonatos nacionais e quase 200 anos de futebol.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

"Defenda-se ou devoro-te": Brasil passa sufoco contra Egito


O Brasil fez sua estreia na Copa das Confederações da África do Sul.

Se a competição serve como aperitivo antes da Copa do Mundo, o Brasil quase engasgou com o Mashi (charutinhos de uva), iguaria egípcia.

Recém iniciada a partida, Kaká chapelou o primeiro marcador, na entrada da área, com um toque tirou a bola do alcance do segundo marcador e bateu com categoria no canto esquedo do goleiro.

Um a zero que fez lembrar o jogo da Espanha, que goleou a Nova Zelândia no dia anterior.

Mas o Egito não é uma ilha. É um povo milenar. E se o Brasil pensou que teria vida fácil, Aboutrika invadiu a lateral de Kléber, que dava para passar um Nilo, e cruzou na cabeã de Zidan, que subiu mais alto que as pirâmides para empatar a partida.

Mas o Brasil, se não tem mais de mil anos, tem 5 títulos de Copa do Mundo, e tratou de assumir a dianteira mais uma vez. Em cobrança de falta da região intermediária, Elano levantou para Luis Fabiano no começo da grande área. O camisa 9, sozinho, esticou a cabeça até o gol.

Após um começo faraônico, com três gols em 11 minutos, a partida se acalmou.

O Brasil não jogava bem, dava muito espaço à seleção egípcia, que mostrava um bom entrosamento ofensivo, mas sérios problemas na defesa.

E aos 36’, Juan se aproveitou desses problemas. Como vem acontecendo nos jogos da seleção brasileira, os escanteios procuram o zagueiro. Desta vez, Juan se desmarcou de um defensor e se antecipou a outro para, de cabeça, abrir 3 a 1 no placar.

E assim terminou o primeiro tempo, com um susto no início da partida e uma vitória aparentemente consolidada no intervalo.

E é esse raciocínio que não se pode ter em competição de tiro curto. Um piscar de olhos e você já está justificando eliminação.

Começada segunda etapa, o Egito trocou passes rápidos e abriu a defesa brasileira para que Shawky, na entrada da área, acertasse um canudo no gol de Júlio César.

No reinício de partida, os egípcios rapidamente recuperaram a bola, ligaram Zidan no ataque e em 60 segundo, o jogo estava empatado.

Impressionante.

O Egito trocava passes no melhor estilo brasileiro. E o time de Dunga, visivelmente cansado, aparentava a mobilidade das múmias.
O técnico tentou de tudo. Colocou Pato, tirou Robinho e Elano, testou Ramires, estreou André Santos, mas nada fazia mudar a postura brasileira.

Até que aos 43’, Lúcio emendou um cruzamento de primeira e, antes que a bola ultrapassasse a linha do gol, levou uma cotovelada bem dada.

Quer dizer, mal dada. Pois o juiz que havia marcado escanteio, recebeu informações extra-campo sobre o golpe e tratou de expulsar o goleiro-linha e assinalar a penalidade máxima.

Kaká cobrou forte, no mesmo canto em que o goleiro caiu, e aliviou a estreia da seleção brasileira.

Pelo menos no placar, 4 a 3.

Resultados:


Grupo A:
África do Sul 0 x 0 Iraque
Nova Zelândia 0 x 5 Espanha

Grupo B
Brasil 4 x 3 Egito
EUA 1 x 3 Itália
O próximo desafio da seleção brasileira será quinta-feira, contra os Estados Unidos.
Foto: cbf.com.br

Lakers é pela 15ª vez a melhor equipe da NBA


Depois de bater na trave duas vezes, em 2004 e 2008, o Los Angeles Lakers fez 4 a 1 na série contra o Magic e conquistou o 15º título de NBA.

O Magic jogava em casa e precisava da vitória para forçar a sexta partida. Mas o Lakers, experiente e treinado por um técnico 10 vezes campeão da Liga, soube encaminhar a vitória.

Os anfitriões começaram bem a noite, liderando o placar até os 5 minutos que antecederam o intervalo. A partir disso, o Lakers dominou o adversário e marchou ao título.

Quando Trevor Ariza acertou uma bola de três pontos e colocou sua equipe pela primeira fez à frente no placar, Orlando não conseguiu suportar a pressão e virou o primeiro tempo 10 pontos atrás.

E de nada adiantou a conversa de vestiário.

O Magic construiu sua vaga à final com muito trabalho, no limite de sua capacidade, onde todo o quinteto se dedicou em cada passo em quadra.

Mas não foi o que se viu na Amway Arena. Nem as bolas de três, que tanto ajudaram o Magic na trajetória, colaboraram: aproveitamento abaixo dos 30%. O pivô Dwight Howard não passou dos 10 rebotes, mesmo número de Rashard Lewis, que também foi o cestinha da equipe com apenas 18 pontos.

No terceiro quarto, o Lakers abriu mais 5 pontos. A esta altura, a torcida e o time da Flórida já cediam ao desânimo.


E o Lakers entrou no último quarto leve, com um basquete solto, com pose de campeão.

Kobe Bryant era o mais ansioso. O homem mais importante das quadras da Califórnia nos últimos 10 anos fez 30 pontos no jogo e pôde comemorar o prêmio de melhor jogador da série final e seu quarto título de NBA.

O primeiro sem Shaquille O´Neal.

O primeiro com Pau Gasol, que completa a melhor dupla do basquete mundial na atualidade.

Final: Orlando 99 x 86 Magic

Com o título, Phil Jackson, 10 vezes campeão como técnico, bate o recorde de conquistas da NBA.

Fotos: latimes.com


Atlético-MG é o novo líder do Brasileirão

Na 6ª rodada do Brasileirão, apenas Atlético-PR foi um visitante indesejado. Os paranaenses, lanternas do campeonato, venceram o Sport na Ilha do Retiro e se descolaram da última posição da tabela.

Se um sai, outro entra.

Com a derrota em Barueri, 3 a 1, o Avaí é o novo último colocado do Nacional.

E um dos maiores clássicos do eixo Rio-São Paulo e do futebol brasileiro, o Botafogo conseguiu uma vitória convincente diante do Santos. Gols, apenas no segundo tempo. Dois do Glorioso. Com a vitória, o Botafogo escapou da degola e o Santos da zona da Libertadores.

Saiu porque o Palmeiras entrou. O verdão, às vésperas de compromisso contra o Nacional no Continental, viaja embalado com a grande vitória sobre o Cruzeiro no Palestra Itália, 3 a 1. Foi uma bela despedida da torcida, antes de ir para o Uruguai. Como os titulares da raposa ficaram na toca, a derrota dos reservas não deve interferir na partida contra o São Paulo, também pela Libertadores.

São Paulo que apenas empatou com o Santo André, no Morumbi. Borges salvou o tricolor no final da partida. Resultado que também não deve se refletir na partida de meio de semana.

Três outros jogos também terminaram em empate e, pior, não atingiram o ponto máximo do futebol. Empate sem gols entre Fluminense e Grêmio, Internacional e Vitória, e Goiás e Corinthians.

O alvinegro paulista, que só não perdeu a partida porque Felipe não deixou, e o Colorado fazem a final da Copa do Brasil na quarta-feira, o que justifica o desinteresse das equipes, revelado no placar.

Com o empate, o Inter cede a liderança da tabela para o Atlético-MG, que fez três gols no Náutico, continua 100% no campeonato e tem o melhor saldo de gols da competição.

Vitória elástica também do Coritiba. O Coxa recebeu o Flamengo no Couto Pereira e não poupou seu visitante. 5 a 0 e um convite à reflexão aos rubro-negros, de defesa frágil e ataque, mesmo com Adriano, ineficiente.

Gay vence St. Jude Classic



Memphis - Brian Gay não deu chances para seus adversários e venceu o St. Jude Classic com quatro voltas espetaculares, 65, 66, 66, 66.

Nem a tempestade de sexta-feira acuou a performance do golfista.

Liderando o torneio de ponta-a-ponta, Gay fez 25 birdies e 7 bogeys para ficar cinco tacadas à frente do segundo colocado e conquistar seu terceiro torneio de PGA Tour.

Com o feito, o golfista norte-americano de 37 anos levou meio milhão de dólares e vestiu o paletó listrado, tradicional do campeão.

O torneio foi o último ensaio para o US Open, que começa nesta quinta-feira.

Foto: pgatour.com

sábado, 13 de junho de 2009

África do Sul já vive clima de Copa do Mundo

Neste domingo começa a Copa
das Confederações.

O torneio é disputado desde 1992 e já fora vencido duas vezes por Brasil e França e uma vez por Argentina, Dinamarca e México.

No formato atual, a competição ocorre a cada quatro anos no país sede da Copa do Mundo do ano seguinte. É o primeiro grande teste de organização para a nação que sediará a Copa.

Como a África do Sul abrigará o mundial de seleções de 2010, recebe, também, a Copa das Confederações de 2009.

Participam oito seleções, divididas em dois grupos: a do país cede; a atual campeã mundial; e as campeãs da Europa, Ásia, África, Oceania, América do Sul e América Central e Norte.

Na edição que se inicia, formam o Grupo A os selecionados da África do Sul, Iraque, Nova Zelândia e Espanha. Compõem o Grupo B, EUA, Itália, Brasil e Egito.

Após jogarem entre si, os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam para a semifinal, onde o primeiro do Grupo A enfrenta o segundo do Grupo B, e o primeiro do B encontra o segundo do A.

No dia de abertura se enfrentam África do Sul x Iraque e Nova Zelândia x Espanha. Segunda-feira é a vez do Grupo B, com Brasil x Egito e EUA x Itália.

A final da Copa será disputada no dia 28 de junho.

Primeira Camisa ainda fora da segunda fase do Paulista


Na disputa pela quarta vaga do grupo 5, pela segunda divisão do Paulista, Primeira Camisa e CAP Joseense se enfrentaram no gramado da ADC Parayba, casa do Primeira.

Quarenta e cinco equipes disputam o torneio, que está na fase inicial. Apenas os quatro melhores times de cada um dos 6 grupos seguem na competição.

Além de ser confronto direto, a partida marcava o reencontro do técnico Marião com sua ex-equipe, três rodadas após sair do Primeira Camisa.

E a partida começou melhor para seu ex-clube. Agora dirigido por Fernando Alcântara, o Primeira ameaçou o gol adversário desde o minuto inicial.

O esquema tático, armado com dois homens abertos pelos lados, aumentava o campo ofensivo do mandante. Mesmo assim, a equipe de apoio alimentava o ataque com bolas alçadas na área.

O gramado bom, mas baixo, prejudicava o domínio da bola, que teimava em quicar além do recomendável.

No minuto 25, Gilson desceu pela direita, conquistou a linha de fundo, fintou o marcador e tocou para Cecel, que entrou na pequena área para estufar 1 a 0 no placar.

Dois minutos depois, o autor do gol aproveitou o quique da bola, ganhou do zagueiro, mas o árbitro viu mão, onde foi peito.

E a pressão continuou...

No lance seguinte, tabela na entrada da área e Alex quase amplia, cara a cara com o arqueiro.

O CAPJ sentiu o gol e se assustou com a pressão do anfitrião, mas conseguiu segurar o marcador.

Na segunda etapa, a torcida começava a se proteger do outono que descia ao campo, quando o árbitro apitou pênalti para os visitantes. Diego cobrou bem, no canto desprezado pelo goleiro.

O Primeira não precisou de dois minutos para reassumir a dianteira. Gilson cobrou escanteio e Luis Paulo emendou o cruzamento de cabeça.

O CAPJ não precisou de dois minutos para dar o troco na mesma moeda e empatar novamente a partida, 2 a 2.

Quando Fernando Alcântara decidiu trocar seu camisa 9, o nove de Marião virou o jogo. O atacante dominou a bola na área, girou em direção ao gol e bateu mais rápido que o reflexo do goleiro.

A esta altura, o Primeira não atuava bem. Mantinha a posse de bola, mas errava muitos passes e armava os contra-golpes adversários.

Na bola parada, Luis Paulo usou a cabeça mais uma vez para aliviar a situação. Aos 30’, em cobrança de falta lateral, a um passo da linha da área, o nº 4 subiu mais alto que todos e colocou a pelota na rede.

O tento reanimou os alvirrubros.

O Primeira esteve perto da vitória em pelo menos três oportunidades, mas barrou no cansaço e nos esforços do goleiro.

Com o empate, o Primeira Camisa mantém 3 pontos de distância da última vaga para a segunda fase, a cinco rodadas do final.

O próximo desafio da equipe será contra o Suzano, sábado, no Estádio Francisco Marques Figueira.

O CAP Joseense, se não abriu vantagem sobre o quinto colocado, manteve-se por mais uma rodada na classificação.

O próximo adversário do time será o Esporte Clube União Suzano, também no Francisco Marques Figueira.

Vídeo do segundo gol de L. Paulo, terceiro do Primeira Camisa.



Vídeo: Felipe Ferri de Abreu e Silva



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