Na segunda partida pela Copa das Confederações, Dunga poupou alguns dos atletas que vinham atuando.Juan deu lugar a Miranda; Kléber saiu para a entrada de André Santos; e Daniel Alves devolveu a lateral direita a Maicon.
As três alterações, pouco modificaram o futebol que a equipe vinha jogando.
Diante de um EUA fraco, Miranda foi pouco testado.
O lateral corintiano fez o que Kléber deveria fazer e, por isso, não foi melhor, apenas cumpriu a missão da posição, sem grande brilho.
Maicon fez uma grande partida e mostrou que a lateral direita não é problema para o técnico. Seja com Daniel Alves, mais ofensivo, que busca a diagonal da área, ou com Maicon, firme na defesa e que procura a linha de fundo, o Brasil está bem servido na posição.
A grande alteração do dia, que mudou a cara e o jeito da seleção jogar, foi Ramires. O ex-cruzeirense assumiu o lugar de Elano e provou porque deve ser titular.
Leve, rápido, atento e com grande movimentação, dificilmente um ataque se livrou dos pés do meio-campista.
Além de dividir o peso da criação com Kaká, Ramires estava em todos os lados do campo, e se Dunga viu bem o jogo, vai estar em todas as outras partidas da Copa das Confederações.
Em contrapartida ao que a história conta, o EUA não foi uma pedra na chuteira brasileira.
Sem muita dificuldade, o selecionado de amarelo envolveu o adversário, fazendo gol de bola parada, de contra-ataque e em triangulação.
Com gols de Felipe Melo, Robinho e Maicon, a seleção fez 3 a 0 e já sente o cheiro da semifinal da competição.
Se o EUA não mede forças, pelo menos o Brasil mostrou que tem repertório e pode jogar um futebol mais solto e ofensivo.
Contra a Itália, domingo, veremos se Dunga enxergou a partida da mesma maneira.
Foto: cbf.com.br
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