Como de costume, quando joga com grandes seleções, o Brasil gosta de mostrar que é maior ainda.Verdade que o atual esquadrão italiano não merece confiança.
Mas quando jogam Brasil e Itália, também entra em campo muita tradição, duas finais de Copa do Mundo e 9 títulos mundiais, mais da metade dos disputados.
Desta vez, as duas camisas se encontraram na África do Sul, pela Copa das Confederações. O duelo valia o primeiro lugar do grupo para o Brasil e uma vaga às semifinais para os europeus.
A Itália vinha de derrota para o Egito, exibindo todos seus problemas.
E o Brasil tratou de expô-los mais ainda. Até o primeiro gol brasileiro, o time de Dunga já havia encontrado a trave duas vezes.
A Itália não esteve acuada, mas dispunha de poucos recursos ofensivos para envolver a seleção verde-amarelo.
Se ofensivamente os italianos não iam bem, no setor defensivo eram decadentes. O Brasil dominava as bolas aéreas e Buffon trabalhava mais que todos para salvar a equipe.
Quando o árbitro apitou o fim do primeiro tempo, o placar não perdoava a azurra; 3 a 0 para a Canarinho. Dois de Luis Fabiano, dono indiscutível da camisa nove, e outro, contra, de Dossena, que desviou para o gol o fraco cruzamento de Robinho para Ramires, dentro da área.
No segundo tempo, a Itália tentou diminuir o saldo da derrota para que, dependendo do resultado do jogo entre Egito e EUA, ainda se classificar no grupo.
Nem alterações, nem um Brasil em ponto-morto, nem 45 minutos melhoraram o futebol dos Campeões Mundiais.
Eliminada, a Itália terá um ano para renovar e reorganizar seu futebol até a Copa da África.
O Brasil venceu mais um clássico, manteve 100% de aproveitamento na competição e se classificou à semifinal. O próximo adversário será a anfitriã África do Sul, de Joel Santana.
No outro lado, se enfrentam Espanha e EUA, que após perder dois jogos, derrotou o Egito por 3 a 0, correu por fora e alcançou a vaga.
Foto: cbf.com.br
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