
O Brasil fez sua estreia na Copa das Confederações da África do Sul.
Se a competição serve como aperitivo antes da Copa do Mundo, o Brasil quase engasgou com o Mashi (charutinhos de uva), iguaria egípcia.
Recém iniciada a partida, Kaká chapelou o primeiro marcador, na entrada da área, com um toque tirou a bola do alcance do segundo marcador e bateu com categoria no canto esquedo do goleiro.
Um a zero que fez lembrar o jogo da Espanha, que goleou a Nova Zelândia no dia anterior.
Mas o Egito não é uma ilha. É um povo milenar. E se o Brasil pensou que teria vida fácil, Aboutrika invadiu a lateral de Kléber, que dava para passar um Nilo, e cruzou na cabeã de Zidan, que subiu mais alto que as pirâmides para empatar a partida.
Mas o Brasil, se não tem mais de mil anos, tem 5 títulos de Copa do Mundo, e tratou de assumir a dianteira mais uma vez. Em cobrança de falta da região intermediária, Elano levantou para Luis Fabiano no começo da grande área. O camisa 9, sozinho, esticou a cabeça até o gol.
Após um começo faraônico, com três gols em 11 minutos, a partida se acalmou.
O Brasil não jogava bem, dava muito espaço à seleção egípcia, que mostrava um bom entrosamento ofensivo, mas sérios problemas na defesa.
E aos 36’, Juan se aproveitou desses problemas. Como vem acontecendo nos jogos da seleção brasileira, os escanteios procuram o zagueiro. Desta vez, Juan se desmarcou de um defensor e se antecipou a outro para, de cabeça, abrir 3 a 1 no placar.
E assim terminou o primeiro tempo, com um susto no início da partida e uma vitória aparentemente consolidada no intervalo.
E é esse raciocínio que não se pode ter em competição de tiro curto. Um piscar de olhos e você já está justificando eliminação.
Começada segunda etapa, o Egito trocou passes rápidos e abriu a defesa brasileira para que Shawky, na entrada da área, acertasse um canudo no gol de Júlio César.
No reinício de partida, os egípcios rapidamente recuperaram a bola, ligaram Zidan no ataque e em 60 segundo, o jogo estava empatado.
Impressionante.
O Egito trocava passes no melhor estilo brasileiro. E o time de Dunga, visivelmente cansado, aparentava a mobilidade das múmias.
O técnico tentou de tudo. Colocou Pato, tirou Robinho e Elano, testou Ramires, estreou André Santos, mas nada fazia mudar a postura brasileira.
Até que aos 43’, Lúcio emendou um cruzamento de primeira e, antes que a bola ultrapassasse a linha do gol, levou uma cotovelada bem dada.
Quer dizer, mal dada. Pois o juiz que havia marcado escanteio, recebeu informações extra-campo sobre o golpe e tratou de expulsar o goleiro-linha e assinalar a penalidade máxima.
Kaká cobrou forte, no mesmo canto em que o goleiro caiu, e aliviou a estreia da seleção brasileira.
Pelo menos no placar, 4 a 3.
Resultados:
Grupo A:
África do Sul 0 x 0 Iraque
Nova Zelândia 0 x 5 Espanha
Grupo B
Brasil 4 x 3 Egito
EUA 1 x 3 Itália
Se a competição serve como aperitivo antes da Copa do Mundo, o Brasil quase engasgou com o Mashi (charutinhos de uva), iguaria egípcia.
Recém iniciada a partida, Kaká chapelou o primeiro marcador, na entrada da área, com um toque tirou a bola do alcance do segundo marcador e bateu com categoria no canto esquedo do goleiro.
Um a zero que fez lembrar o jogo da Espanha, que goleou a Nova Zelândia no dia anterior.
Mas o Egito não é uma ilha. É um povo milenar. E se o Brasil pensou que teria vida fácil, Aboutrika invadiu a lateral de Kléber, que dava para passar um Nilo, e cruzou na cabeã de Zidan, que subiu mais alto que as pirâmides para empatar a partida.
Mas o Brasil, se não tem mais de mil anos, tem 5 títulos de Copa do Mundo, e tratou de assumir a dianteira mais uma vez. Em cobrança de falta da região intermediária, Elano levantou para Luis Fabiano no começo da grande área. O camisa 9, sozinho, esticou a cabeça até o gol.
Após um começo faraônico, com três gols em 11 minutos, a partida se acalmou.
O Brasil não jogava bem, dava muito espaço à seleção egípcia, que mostrava um bom entrosamento ofensivo, mas sérios problemas na defesa.
E aos 36’, Juan se aproveitou desses problemas. Como vem acontecendo nos jogos da seleção brasileira, os escanteios procuram o zagueiro. Desta vez, Juan se desmarcou de um defensor e se antecipou a outro para, de cabeça, abrir 3 a 1 no placar.
E assim terminou o primeiro tempo, com um susto no início da partida e uma vitória aparentemente consolidada no intervalo.
E é esse raciocínio que não se pode ter em competição de tiro curto. Um piscar de olhos e você já está justificando eliminação.
Começada segunda etapa, o Egito trocou passes rápidos e abriu a defesa brasileira para que Shawky, na entrada da área, acertasse um canudo no gol de Júlio César.
No reinício de partida, os egípcios rapidamente recuperaram a bola, ligaram Zidan no ataque e em 60 segundo, o jogo estava empatado.
Impressionante.
O Egito trocava passes no melhor estilo brasileiro. E o time de Dunga, visivelmente cansado, aparentava a mobilidade das múmias.
O técnico tentou de tudo. Colocou Pato, tirou Robinho e Elano, testou Ramires, estreou André Santos, mas nada fazia mudar a postura brasileira.
Até que aos 43’, Lúcio emendou um cruzamento de primeira e, antes que a bola ultrapassasse a linha do gol, levou uma cotovelada bem dada.
Quer dizer, mal dada. Pois o juiz que havia marcado escanteio, recebeu informações extra-campo sobre o golpe e tratou de expulsar o goleiro-linha e assinalar a penalidade máxima.
Kaká cobrou forte, no mesmo canto em que o goleiro caiu, e aliviou a estreia da seleção brasileira.
Pelo menos no placar, 4 a 3.
Resultados:
Grupo A:
África do Sul 0 x 0 Iraque
Nova Zelândia 0 x 5 Espanha
Grupo B
Brasil 4 x 3 Egito
EUA 1 x 3 Itália
O próximo desafio da seleção brasileira será quinta-feira, contra os Estados Unidos.
Foto: cbf.com.br
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