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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fim de semestre para São Paulo

O São Paulo se despediu da Libertadores numa quinta-feira negra, no Morumbi.

Negra não, azul, pois o Cruzeiro fez mais do que precisava na casa do Tricolor.

O jogo não se caracterizou por grande nível técnico.

A Raposa teimava em perder a bola no meio-campo, e o São Paulo, quando chegava próximo à área, judiava das assistências.

O Cruzeiro desenrolava a partida com uma segurança perigosa. O empate sem gols dava-lhe a vaga à semifinal; mas um gol tomado, e a equipe estaria distante dela.

O São Paulo não se achava em campo.

Os atletas, que claramente não fazem questão uns dos outros, não se procuravam em campo.

Cada um carregando o próprio time nas costas.

E com todo este peso, e um jogador a menos, Eduardo Costa expulso, o Morumbi teve que ver Henrique acertar uma bela trivela no ângulo de Denis.

Indefensável para qualquer arqueiro.

Inacreditável para mais de 50 mil torcedores no local.

Nos 25 minutos restantes, o Tricolor teria que fazer pelo menos dois gols, para que a vaga fosse decidida nos penais.

Mas ao invés de futebol, veio a inquietação.

No lugar da coragem, veio a força, por vezes exagerada.

Ao passo que o Tricolor avançava seus homens, desguarnecia a retaguarda.

Logo uma equipe acostumada a crescer em momentos grandiosos.

Nessas horas, a Raposa é mais esperta.

Em contra-ataque, os mineiros pegaram a defesa paulista desprevenida e, para evitar que bola chegasse ao gol, André Dias colocou o braço para desviá-la.

Pênalti e São Paulo com nove em campo.

Kleber fez dois a zero e sepultou as pretensões Tricolores no semestre.


Mais do que isso, pode ter decretado o fim de um ciclo do clube e da comissão técnica.

É a quarta vez seguida que um brasileiro elimina o São Paulo da Libertadores.

Foto: gazetaesportiva.net

Um comentário:

felipe-fas disse...

olha só a cara do Bicharlyson



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