O São Paulo se despediu da Libertadores numa quinta-feira negra, no Morumbi.Negra não, azul, pois o Cruzeiro fez mais do que precisava na casa do Tricolor.
O jogo não se caracterizou por grande nível técnico.
A Raposa teimava em perder a bola no meio-campo, e o São Paulo, quando chegava próximo à área, judiava das assistências.
O Cruzeiro desenrolava a partida com uma segurança perigosa. O empate sem gols dava-lhe a vaga à semifinal; mas um gol tomado, e a equipe estaria distante dela.
O São Paulo não se achava em campo.
Os atletas, que claramente não fazem questão uns dos outros, não se procuravam em campo.
Cada um carregando o próprio time nas costas.
E com todo este peso, e um jogador a menos, Eduardo Costa expulso, o Morumbi teve que ver Henrique acertar uma bela trivela no ângulo de Denis.
Indefensável para qualquer arqueiro.
Inacreditável para mais de 50 mil torcedores no local.
Nos 25 minutos restantes, o Tricolor teria que fazer pelo menos dois gols, para que a vaga fosse decidida nos penais.
Mas ao invés de futebol, veio a inquietação.
No lugar da coragem, veio a força, por vezes exagerada.
Ao passo que o Tricolor avançava seus homens, desguarnecia a retaguarda.
Logo uma equipe acostumada a crescer em momentos grandiosos.
Nessas horas, a Raposa é mais esperta.
Em contra-ataque, os mineiros pegaram a defesa paulista desprevenida e, para evitar que bola chegasse ao gol, André Dias colocou o braço para desviá-la.
Pênalti e São Paulo com nove em campo.
Kleber fez dois a zero e sepultou as pretensões Tricolores no semestre.
Mais do que isso, pode ter decretado o fim de um ciclo do clube e da comissão técnica.
É a quarta vez seguida que um brasileiro elimina o São Paulo da Libertadores.
Foto: gazetaesportiva.net
Um comentário:
olha só a cara do Bicharlyson
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