
No Mineirão, a Raposa saía para o jogo e se descuidava da toca.
Longe de casa, o Grêmio estava mais perto do gol.
O Mosqueteiro tentava todos os seus golpes, mas não conseguia o touché.
O Cruzeiro se defendia com a sorte e atacava com a torcida.
E as arquibancadas de 51 mil cruzeirenses ensurdeceram os adversários ainda no primeiro tempo, com Wellington Paulista de cabeça.
O placar era excelente, mas Wagner achou que poderia melhorar. No primeiro minuto do reinício, o atleta arriscou de fora da área, a bola acertou Tcheco e vendeu o goleiro Marcelo Grohe.
Mais um gol na sacola mineira.
Desmentindo o placar, o Grêmio jogava para uma diferença menor.
Mas o Cruzeiro se apresentava em casa, e pelos cálculos da Raposa, faltava, ainda, mais um tento na conta gaúcha.
Fabinho não fez por menos e fechou a fatura celeste de cabeça, livre, no vigésimo minuto.
A partida era muita intensa, de um lado e de outro. O placar escondia tentativas Tricolores, frustradas. O chileno Enrique Osses que nos diga; o árbitro teve um estiramento na panturrilha e precisou ser substituído.
O Grêmio não fugiu da partida, pelo contrário, procurou seu gol desde o apito inicial. E apenas aos 33’ da etapa final o achou. Souza chutou forte em cobrança de falta, a bola viajou sobre o único homem da barreira que não saltou e invadiu o gol, diante de um arqueiro imóvel.
Alguns dirão que o gol salvou o time de Autuori de um desastre. Outros recitarão ser o tento da vaga à final.
O certo é que o Cruzeiro emplacou grande vantagem e pode ganhar, empatar ou perder de 1 a 0, no Olímpico.
Foto: globo.com
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